Se as pesquisas falharam em dar como certa a vitória de Dilma no primeiro turno, o mesmo não se repetiu no último domingo: a “criatura”, valendo-se da popularidade do “criador”, da situação econômica do país, da alta taxa de abstenção e do número inusitado de votos brancos e nulos (37 milhões de eleitores se recusaram a participar desse circo eleitoreiro), foi eleita com 56% dos votos válidos – exaltando a incompetência de uma oposição pífia, despreparada, mal articulada, pouco carismática e cheia de egos inflados.
Se a minha querida Sampa – sexta maior cidade do planeta e capital do Estado que responde por mais de 30% do PIB nacional – ajudou a eleger deputado o palhaço Tiririca (com 1.353.766 votos), o que seria de se esperar de silvícolas e de eleitores dos rincões do nordeste, que trocam votos por dentaduras, camisetas e chapeuzinhos?
Curiosamente, o contexto atual me dá uma sensação de deja-vù. Por ocasião da primeira vitória do lulopetismo, os arautos do apocalipse e alarmistas de plantão especulavam sobre o que a posse de Lula representaria para o futuro do Brasil; hoje, não falta quem alardeie a volta da CPMF e da censura, ou aposte na perpetuação de praticas assistenciais populistas, roubalheira, corrupção e escândalos como os que se descortinaram nestes últimos oito anos (mas que, a julgar pelos resultados das urnas, já se apagaram da memória de boa parte dos eleitores).
Como diz um velho adágio popular, não adianta chorar sobre o leite derramado. Só nos resta esperar para ver o que o futuro nos reserva – e torcer para que Deus seja mesmo brasileiro.
E viva o povo brasileiro, fazer o quê?
Se a minha querida Sampa – sexta maior cidade do planeta e capital do Estado que responde por mais de 30% do PIB nacional – ajudou a eleger deputado o palhaço Tiririca (com 1.353.766 votos), o que seria de se esperar de silvícolas e de eleitores dos rincões do nordeste, que trocam votos por dentaduras, camisetas e chapeuzinhos?
Curiosamente, o contexto atual me dá uma sensação de deja-vù. Por ocasião da primeira vitória do lulopetismo, os arautos do apocalipse e alarmistas de plantão especulavam sobre o que a posse de Lula representaria para o futuro do Brasil; hoje, não falta quem alardeie a volta da CPMF e da censura, ou aposte na perpetuação de praticas assistenciais populistas, roubalheira, corrupção e escândalos como os que se descortinaram nestes últimos oito anos (mas que, a julgar pelos resultados das urnas, já se apagaram da memória de boa parte dos eleitores).
Como diz um velho adágio popular, não adianta chorar sobre o leite derramado. Só nos resta esperar para ver o que o futuro nos reserva – e torcer para que Deus seja mesmo brasileiro.
E viva o povo brasileiro, fazer o quê?