Muitos pais se preocupam com a maneira como os filhos usam
seus PCs, mas poucos têm o mesmo cuidado com os smartphones, que expõem a
molecada aos tradicionais incidentes de segurança e estimulam o download de
músicas e aplicativos que podem custar caro.
Supondo que você tenha presenteado seu filho com um iPhone, clique em Configurações > Geral >
Restrições e defina uma senha para estabelecer limitações ao uso do
aparelho. Dentre outras coisas, é possível desativar o Safari (ou restringir o
acesso a conteúdo impróprio para adolescentes), bloquear o YouTube e a loja do
iTunes e impedir a instalação de aplicativos, mas vale lembrar que, enquanto
muitos “marmanjões” sofrem até para usar caixa eletrônico, a molecada de hoje
já “nasceu informatizada”; para eles contornar as limitações impostas pelos
pais não é um bicho-de-sete-cabeças.
A rigor, o melhor a fazer é procurar manter um bom relacionamento com
os filhos e alertá-los para os riscos representados pelos golpes virtuais,
que continuam ludibriando os usuários da Grande Rede. Aliás, a maneira como os
crackers estruturam suas investidas está cada vez mais sofisticada e a detecção,
cada vez mais difícil. Os serviços da Web 2.0 tornam muitas ferramentas da Web
mais atraentes e úteis, mas até mesmo as redes sociais estão sendo atingidas
por mensagens de phishing ou por spam carregado de malware.
Para concluir, não custa relembrar as velhas dicas de
sempre, tais como manter o sistema atualizado e protegido por softwares de
segurança responsáveis; não abrir anexos nem clicar em pop-ups ou links em e-mails não
solicitados; definir senhas fortes e mudá-las freqüentemente; limitar a
exposição da privacidade em redes sociais, e por aí vai...
Lembre-se: cautela e canja de
galinha nunca fizeram mal a ninguém!
Até mais ler.