A despeito de ter sido apeado do poder devido a incidentes
de corrupção (que, depois de oito anos de lulopetismo, parecem coisa de
punguista de feira), o “homem macho de colhão roxo” Fernando Collor de Mello foi
responsável pela abertura das importações e o fim da reserva de mercado –
medidas que, dentre outras coisas, propiciaram a modernização da indústria
automobilística nacional.
Atualmente, mesmo não sendo tão sofisticadas quanto seus
pares do “primeiro mundo”, nossas carroças se beneficiam largamente da
tecnologia embarcada. Se seu “poizé” ainda não tem freios ABS, assento
inteligente, sensor crepuscular e de chuva, por exemplo, certamente conta com
motor bicombustível, injeção eletrônica e outros requintes que algum tempo atrás
não passavam de um sonho distante. Por outro lado, parafraseando agora o
jornalista José Roberto Guzzo (diretor editorial do grupo EXAME, colunista da
revista VEJA e membro do conselho editorial da Ed. Abril), “se você está
achando o Brasil muito bom, é porque está na hora de viajar”.
Embora o padrão de vida do brasileiro venha melhorando
gradativamente (em parte à custa de “bolsas isso/aquilo”, de interesse
eminentemente eleitoreiro, viver aqui por estas bandas está ficando
absurdamente caro. Segundo a revista
Alfa, em cidades como São Paulo e Rio – onde o custo de vida supera o de
Londres, Roma e Berlim –, os imóveis sofreram “valorizações” de 113,2% e 143,8%,
respectivamente, nos últimos 3 anos. Em Sampa, mesmo na favela de Heliópolis as
residências nas ruas principais custam de R$ 80 mil a R$ 120 mil. No Rio, para
desfrutar a vista da praia do Leblon da janela de uma cobertura de 600 m2,
chega-se a pagar mais de R$ 30 milhões, enquanto apartamentos em condomínios de
luxo em Miami custam a partir de US$ 200 mil.
Isso sem mencionar a escorchante carga tributária que castiga o contribuinte brasileiro e resulta em discrepâncias capazes de deixar qualquer um de cabelo em pé. Segundo a revista CARRO HOJE, o Toyota Corolla (modelo topo de linha), que custa R$ 87 mil no Brasil, sai por R$ 32 mil nos EUA e R$ 35,5 mil no México. Já para o New Fiesta, os preços são R$ 49 mil, R$ 23,5 mil e R$ 25,3 mil, respectivamente. É mole ou quer mais?
Um ótimo dia a todos e até amanha, se Deus quiser.
Isso sem mencionar a escorchante carga tributária que castiga o contribuinte brasileiro e resulta em discrepâncias capazes de deixar qualquer um de cabelo em pé. Segundo a revista CARRO HOJE, o Toyota Corolla (modelo topo de linha), que custa R$ 87 mil no Brasil, sai por R$ 32 mil nos EUA e R$ 35,5 mil no México. Já para o New Fiesta, os preços são R$ 49 mil, R$ 23,5 mil e R$ 25,3 mil, respectivamente. É mole ou quer mais?
Um ótimo dia a todos e até amanha, se Deus quiser.