Maracutaia na política não é nenhuma novidade: dizem que o nepotismo desembarcou em “Terra Brasilis” quando a esquadra de Cabral aportou na Bahia, e o escriba Pero Vaz de Caminha, na sua famosa carta,
pediu ao Rei D. Manoel que
interviesse em favor de um sobrinho (ou afilhado, não me lembro bem) que estava
desempregado.
Com cabelos implantados e rosto liso à custa de cirurgias
plásticas, “IL CAVALIERI” não aparenta os 75 anos que tem. E o mesmo se aplica
a seu apetite sexual: embora não se saiba exatamente o que se passa em seus
“bunga-bungas”, fotos de uma dessas bacanais mostram septuagenários se
divertindo com “jovens desinibidas” que parecem não ter idade suficiente para
tirar carteira de motorista. Em setembro do ano passado, um casal preso sob
acusação de chantagem admitiu que fornecia “elemento humano” para essas orgias,
mas o ex-premiê afirmou que deu dinheiro a eles simplesmente para ajudar uma família em situação de extremas
dificuldades. Quanta generosidade!
Tudo bem que ser mulherengo e devasso é uma coisa, ser
corrupto é outra, mas só a Velhinha de
Taubaté acreditaria que alguém começa a vida profissional como crooner em bares e navios e, trabalhando honestamente, constrói um
império que vai da mídia aos seguros e amealha uma fortuna calculada pela
revista FORBES em US$ 9 bilhões.
Observação: Para
quem não sabe ou não se lembra, a Velhinha de Taubaté é um personagem caricato
criado por Luis Fernando Veríssimo durante a gestão do ex-presidente Figueiredo
(1979-1985). Famosa por ser a última
pessoa no Brasil que acreditava no
governo, ela “faleceu” em novembro de 2005, aos 90 anos, decepcionada o
quadro político brasileiro, em especial com o seu ídolo, Antonio Palocci.
Conclusão dos fatos: a gestão Berlusconi colocou a Itália à
beira da bancarrota e quase arrastou com ela boa parte da Europa. Guindado ao
poder desde 1994 e tendo ocupado por três vezes o cargo de primeiro-ministro,
mesmo acusado de corrupção e de ligações com a Máfia, ele só foi apeado do poder
em novembro de 2011. O resto é história recente.
E viva o povo brasileiro!
Passemos agora ao nosso humor de sexta-feira:
Bom f.d.s. a todos.