Observação: A fragmentação dos dados se deve ao fato de o Windows e seu sistema de alocação de arquivos preencherem os clusters disponíveis em ordem crescente, começando pelo mais próximo do início do disco e seguindo pelos subsequentes, mesmo que eles não sejam contíguos, estejam no meio de uma extensa área ocupada e haja espaço sobrando logo adiante. O cluster é a menor "porção" de espaço no disco que o sistema é capaz de acessar, e seu tamanho (número de setores) pode variar de um, nos discos mais antigos, a 64, em certas versões de Windows. Um cluster pode até acomodar integralmente um arquivo bem pequeno, mas não uma imagem em alta resolução, por exemplo, cujos milhões de bytes serão divididos e espalhados por outros clusters disponíveis na sequência (um cluster não pode abrigar mais do que um arquivo, mas um arquivo pode ser distribuído por vários clusters).
Quanto mais
fragmentados estiverem os arquivos, mais trabalhosa e demorada será sua
“recomposição”, já que a controladora do HD terá de localizar os fragmentos respectivos, posicionar a cabeça de leitura na trilha onde
se encontra o primeiro deles, esperar que o disco gire até a posição desejada,
“ler” as informações, copiá-las na memória, repetir o processo com o cluster
subsequente, e assim sucessivamente, até reconstituir totalmente o arquivo.
Considerando que uma simples movimentação da cabeça magnética para ler o
primeiro cluster demora, em média, 500 vezes mais do que um acesso à memória
RAM, fica fácil entender por que o uso do "swap file" degrada significativamente o desempenho do computador.
Amanha a gente continua; abraços e até lá.