segunda-feira, 21 de outubro de 2013

VÍRUS, MALWARES E COMPANHIA – SEGURANÇA DIGITAL

Quanto mais conheço o homem, mais gosto do meu cachorro.

Programas capazes de se auto-replicar vêm sendo desenvolvidos (experimentalmente) desde década de 50, mas só passaram a ser conhecidos como VÍRUS – e a aporrinhar usuários de PCs – no início dos anos 1980 (para saber mais, acesse Antivírus - A História).
Com a popularização da Internet, os MALWARES (termo que designa quaisquer pragas digitais, de vírus a trojans, spywares, worms e distinta companhia) cresceram exponencialmente. Hoje, eles chegam à casa dos milhões, conforme a metodologia utilizada para catalogá-los, e se destinam, em sua maioria, a auxiliar os cibercriminosos em seus propósitos escusos.
Nesse contexto, é inconcebível navegar na WEB sem uma suíte de segurança ativa e operante, capaz de oferecer tanto proteção preventiva quanto corretiva (digite antivírus, segurança e outros termos afins no campo de buscas do Blog para encontrar uma vasta gama de opções, tanto pagas quanto gratuitas), mas não deixe de conferir sua eficácia com o EICAR – que simula o assédio de programinhas maliciosos – e obter uma segunda opinião sobre a saúde do seu sistema com serviços online gratuitos como o Microsoft Safety Scanner, o Housecall.Trendmicro ou o Kaspersky – que, diferentemente da maioria dos antivírus online, removem as ameaças que localizam durante a varredura. Já o F-Secure, em suas ferramentas gratuitas, oferece tanto o Online Scanner quando o Health Check - o primeiro localiza e remove programinhas maliciosos, enquanto o segundo varre os aplicativos instalados em busca de atualizações disponíveis ou novas versões disponíveis.  

Observação: Evite se aventurar por “águas turvas”, pois basta acessar determinados sites para sair com uma carga de pragas no lombo, mesmo sem baixar arquivos suspeitos ou clicar em links mal intencionados.

Também é possível detectar problemas de segurança analisando os processos que rodam em segundo plano, mas como a maioria deles é identificada pelo nome do respectivo executável, é difícil separar o joio do trigo usando o Gerenciador de Tarefas do Windows (mesmo pesquisando no Google ou diretamente no site http://www.liutilities.com/products/wintaskspro/processlibrary/). Para facilitar o trabalho, baixe o Process Explorer e/ou o Process Hacker, que oferecem informações avançadas a partir de poucos cliques do mouse. Outra opção interessante é o SYSTEM SECURITY GUARD, que não conflita com seu antivírus residente e compara o software ativo no com um banco de dados baseado na Web, destacando potenciais riscos. Embora não seja um remédio para todos os males – até porque, caso alguma ameaça seja identificada, a remoção ficará por sua conta –, ele não deixa de ser mais uma opção para identificar programinhas maliciosos no seu computador.

Até mais ler.