SE FOSSEMOS OS ÚNICOS NO UNIVERSO, SERIA UM ENORME DESPERDÍCIO DE ESPAÇO.
Uma aura de mistério paira sobre o Windows 10
desde que a Microsoft resolveu quebrar a sequência numérica iniciada com
o lançamento do Seven e pular o número 9 ao batizar seu mais novo
rebento – que já conta com uma versão pré-beta
e deve ser lançado comercialmente dentro de mais alguns meses, até porque, em
número de usuários, o Eight.1 sequer superou o velho XP,
aposentado compulsoriamente em abril deste ano.
Prato cheio para a especulação de analistas e
palpiteiros de plantão, a questão da nomenclatura vem recebendo toda sorte de
explicações, de mera estratégia de marketing a razões esotéricas e/ou
cabalísticas associadas ao número 9. Há até quem se divirta à custa dos
mais ingênuos, criando teorias conspiratórias como a da postagem
de Pete Babb, no dia 1º de abril passado (atente para a data da
publicação), dando conta da existência de um Windows 9 rápido,
intuitivo, sem “bugs” e adaptável tanto ao modelo Desktop quanto
à interface Metro, mas que seria de uso exclusivo – pasmem! – dos
funcionários da Microsoft.
Claro que não faltam explicações mais plausíveis,
como a ideia de “excelência” aliada ao número 10, ou a verificação de
compatibilidade suscitada numa matéria publicada por um suposto programador da Microsoft na rede social Reddit (para acessá-la, clique aqui).
Observação: Segundo
Benito Piropo – um dos mais respeitados colunistas de informática
do Brasil – o teste de compatibilidade consiste numa checagem feita
pelos aplicativos para identificar a versão do sistema em que eles serão executados;
caso haja incompatibilidade, os programas são instruídos a avisar o usuário e
encerrar. Como qualquer número iniciado por 9 é associado aos jurássicos
Win 95 e 98, a conclusão é óbvia.
Outras explicações admissíveis refletem o desejo da "mãe da criança" de apresentar o Win 10 como um sistema mais avançado do que o iOS 9 – a ser disponibilizado pela Apple na mesma época –, de se manter o mais distante possível do malsinado 8.1 – que fechou outubro com
míseros 10% de participação no seu segmento de mercado, muito aquém do
festejado Seven (55%) e do velho XP (13%) –, e de fugir da cadência “uma no cravo, outra na ferradura”, que, como vimos em outras postagens, acompanha a evolução do Windows.
Observação: Depois da festejada edição 95 – o "pulo do gato" da Microsoft, que guindou o que até então era uma simples interface gráfica baseada no DOS à condição de sistema operacional autônomo –, o Windows só emplacou com a segunda edição da versão 98 (SE), considerada por muitos como o melhor Windows de todos os tempos. Já o malfadado Win ME, lançado a toque de caixa para aproveitar o apelo mercadológico da “virada” do século, resultou num fiasco monumental, revertido pelo XP e repetido pelo Vista. Com o Seven, a Microsoft tornou a dar a volta por cima, mas o Eight não decolou, nem mesmo após o lançamento da versão 8.1, mais amigável para uso em desktops e notebooks. Seguindo essa cadência, o Nine estaria fadado ao fracasso antes mesmo de nascer.
Observação: Depois da festejada edição 95 – o "pulo do gato" da Microsoft, que guindou o que até então era uma simples interface gráfica baseada no DOS à condição de sistema operacional autônomo –, o Windows só emplacou com a segunda edição da versão 98 (SE), considerada por muitos como o melhor Windows de todos os tempos. Já o malfadado Win ME, lançado a toque de caixa para aproveitar o apelo mercadológico da “virada” do século, resultou num fiasco monumental, revertido pelo XP e repetido pelo Vista. Com o Seven, a Microsoft tornou a dar a volta por cima, mas o Eight não decolou, nem mesmo após o lançamento da versão 8.1, mais amigável para uso em desktops e notebooks. Seguindo essa cadência, o Nine estaria fadado ao fracasso antes mesmo de nascer.
Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.