A COMUNICAÇÃO É O MORDOMO DAS CRISES.
Até algum tempo
atrás, o termo inglês BROADCAST (“envio
em larga escala”, numa tradução livre) era traduzido como “radiodifusão”, mas o
surgimento de outros meios de comunicação além do rádio e da TV lhe deu maior
abrangência, de modo que, atualmente, ele remete a “compartilhamento de mídia em
larga escala” e, no âmbito da Internet,
designa serviços que permitem compartilhar conteúdos multimídia, notadamente
vídeos e músicas.
Há cerca de dois
anos, o Google lançou o Chromecast ─ serviço de streaming que usa uma rede Wi-Fi e um dongle (dispositivo que pode ser
adquirido em lojas de departamento e grandes magazines por cerca de R$ 200) para transformar televisores convencionais em SMART TVs,
ou por outra, agregar-lhes a capacidade de reproduzir determinados conteúdos da WEB enviados a partir de um computador,
smartphone ou tablet com sistemas Windows,
Mac OS, Linux, Google OS e Android. Assim,
você pode assistir a filmes do Netflix
e clipes de vídeo do YouTube na tela
da sua TV e compartilhá-los com seus familiares sem obrigá-los a ficar
amontoados diante da telinha do note. E com os programinhas adequados, é possível dispensar o projetor nas apresentações, usar o smartphone
ou tablet para fazer desenhos
simples e exibi-los telona, e por aí vai (o serviço é atualizado
automaticamente para rodar cada vez mais aplicativos).
Observação: A partir do último dia 17, vídeos rodados no dongle usando vários
aplicativos de streaming podem ser pausados ou tocados por meio do controle remoto
da TV. O recurso já está disponível e não requer qualquer atualização de
software.
O principal
concorrente do Chromecast é a Apple TV, lançada em 2007, que oferece
mais opções, mas custa mais caro (cerca de R$
400) e é compatível apenas com máquinas que rodam o OS X (para Windows, é
preciso instalar um aplicativo chamado AirParrot). Existem ainda alternativas menos populares, mais caras e difíceis de encontrar,
dentre as quais o Veebean
HD ─ que suporta nativamente o Windows e o OS X e oferece basicamente as mesmas facilidades dos concorrentes ─ e o WD
TV Live Hub ─ que é compatível com os formatos de
arquivos mais populares e permite ouvir músicas, ver fotos e a filmes (tanto
gravados pelo próprio usuário quanto do YouTube,
Facebook, Netflix e outros mais).
Para concluir, vale lembrar o Google Cast para áudio promete fazer com o streaming de áudio
o que a AirPlay da Apple não conseguiu. O conceito e o suporte a
sistemas operacionais são basicamente os mesmos do Chromecast, as caixas
acústicas compatíveis deverão estar disponíveis em breve (no mercado norte-americano). Dentre os
aplicativos suportados estão o Deezer, o Google Play Music, o iHeartRadio, o
NPR One, o Pandora, o Rdio e o TuneIn. É esperar para ver.