NÃO EXISTE NADA PIOR PARA UM MAU PRODUTO DO QUE UMA
BOA PROPAGANDA.
A Televisão chegou
ao Brasil em setembro de 1950, por iniciativa Assis Chateaubriand. Mais adiante vieram os televisores
portáteis, o Vídeo Tape, a transmissão em cores, o sinal
por satélite, o controle remoto sem fio, o videocassete,
a TV por assinatura e os DVD Players ─ não necessariamente nessa ordem ─, bem como as telas de plasma e LCD, a transmissão digital e a TV
3D, dentre outros aprimoramentos jamais sonhados pelo “magnata das
comunicações”, falecido em 1982, quando a Tupi (da qual ele foi
fundador) e suas afiliadas não estavam mais no ar.
Para mim, que ainda lembro dos programas em preto-e-branco da década de 1960 e dos caríssimos televisores em cores da primeira safra, é difícil de acreditar que
uma elegante Smart TV LCD com
recursos de fazer inveja aos famosos canivetes Victorinox custe menos do que um almoço com a família numa churrascaria
de boa estirpe.
Observação: No Fogo de Chão, p. ex.,
com o rodízio o R$ 130 por cabeça e aperitivos, bebidas e sobremesas com preços nas nuvens, uma família de 5
pessoas dificilmente gasta menos de R$
1.000 ─
valor que dá para comprar uma Smart TV Semp Toshiba DL 40L5400 FULL HD Wi-Fi 3
HDMI 2 USB 60 HZ na Americanas.com (R$ 999 ou 12 x R$ 89,87, que em
tempos de coxão-mole a quase R$ 30 o quilo, é uma oferta e tanto).
Mas a evolução
tecnológica também vem mudando nossos hábitos: se até algum tempo atrás víamos
TV na sala (ou no quarto) e usávamos o computador no escritório (ou em algum
cômodo da casa que lhe fizesse as vezes), hoje assistimos a filmes no PC, usamos a
TV como monitor de grandes dimensões e, se temos uma SMART TV, conectamos a Internet
através dela para, dentre outras coisas, aproveitar o aumento da oferta de
conteúdo interativo e criar nossa própria programação.
As SMART TVs estão para os televisores
convencionais como os smartphones para
os primeiros telefones celulares ─ aqueles tijolões com telas monocromáticas que mal serviam para fazer e
receber ligações por voz. Seu principal diferencial (das TVs inteligentes, não
dos telefones) é disponibilizar vários níveis de conectividade, seja através da
Internet, seja mediante sua integração com outros gadgets multimídia.
Observação: Note que alguns modelos oferecem navegador nativo e Wi-Fi integrado, ao passo que outros
proporcionam somente suporte ao Wi-Fi
(ou seja, requerem um adaptador que normalmente é conectado ao televisor via
USB). Outros, ainda, disponibilizam apenas a arcaica conexão via cabo de rede, mas os mais sofisticados (e mais
caros) permitem usar comandos de voz e gestos, navegar na Web, rodar aplicativos
e até realizar videoconferências.
Como eu disse numa
postagem de janeiro de 2013, logo teremos telas flexíveis e capazes
de incorporar as cores e o layout do ambiente, tornando-se transparentes quando
o televisor estiver desligado; o controle remoto será
substituído por um sensor de movimento, com suporte a reconhecimento facial, e
a exibição das imagens em 3D dispensará o uso de óculos. Já a iTV,
ainda em desenvolvimento pela Apple,
promete projetar as imagens sob a forma de hologramas
e exibir simultaneamente quatro telas, permitindo que pessoas num mesmo
ambiente executem atividades distintas, tais como assistir a filmes, navegar na
Web ou jogar games. Enfim, é esperar para ver.
Para evitar que
esta postagem se estenda demasiadamente, vamos deixar o CHROMECAST e demais assuntos para amanhã. Abraços e até lá.