Não sei se a estratégia de marketing usada pela Microsoft para impulsionar a adoção do Windows 10 — mediante o upgrade
gratuito para usuários das versões 7 e 8
— vem correspondendo às expectativas da empresa (fala-se em algo em torno de
110 milhões de upgrades realizados até agora). Eu, particularmente, ainda não
me animei a fazer a evolução, a despeito das insistentes “convites” que recebo
nesse sentido. E parece que não estou sozinho nessa. Senão, vejamos:
De acordo com o site ZDNet, diversos usuários vêm relatando que esses “lembretes”
deixaram de oferecer uma opção para declinar do upgrade e, para piorar, que não
conseguem retornar às versões anteriores depois que a nova é instalada (vale
frisar que até agora isso não aconteceu comigo). A “mãe da criança”, afirma que
o “problema” se deve a uma atualização recente disponibilizada pelo Windows Update, que coloca a
atualização como padrão, o que isso já está sendo corrigido. Vamos aguardar
para ver que bicho vai dar.
Falando em medidas impositivas, o EDGE — navegador de internet criado com o propósito de
reconquistar usuários do Chrome e do
Firefox — vem causando polêmica, conforme
noticiado pelo The Verge, pois build
10568 do novo sistema exibe uma caixa de diálogo com a
mensagem “Dê uma chance ao Microsoft
Edge” quando o usuário tenta configurar outro browser como padrão. Vale
lembrar que, na época do lançamento do Windows
10, no final de julho, o CEO da Mozilla,
desenvolvedora do Firefox, chegou a publicar
uma carta aberta criticando a postura da Microsoft no caso. Enfim, quem pode
mais chora menos, e o jeito é esperar para ver que bicho vai dar.
Antes de concluir, volto rapidamente à adoção (ou não adoção, melhor dizendo) do TEN para relembrar que, conforme eu já
disse em diversas oportunidades, a migração para uma nova edição de um sistema
operacional — que é o “software-mãe” de um computador — não deve ser feita
assim que ela seja lançada comercialmente, já que uma infinidade de “bugs”
(erros de programação, brechas de segurança e outros probleminhas que tais)
costuma ser corrigida a posteriori. E como “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”, melhor
não ir com muita sede ao pote.
Em abono dessa tese, este
link traz no mínimo 10 razões importantes para desestimular os mais
afoitos, que podem ser resumidas pela seguinte frase: “BETTER THE DEVIL YE KEN, THAN THE DEVIL YE DON'T” (ou “melhor ficar
com o diabo que conhecemos do que com o que não conhecemos”, numa tradução
livre).
Um ótimo dia a todos e até a próxima, se Deus quiser.