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sexta-feira, 10 de maio de 2019

NOVA VERSÃO DO EDGE DEVE ADOTAR O GOOGLE COMO BUSCADOR PADRÃO


NÃO EXISTE DINHEIRO BOM NEM DINHEIRO RUIM. EXISTE APENAS DINHEIRO.

Os navegadores exerceram um papel determinante no acesso doméstico à Internet. As versões para Unix surgiram em 1991, mas o Navigator, lançado pela Netscape em 1994, foi o pioneiro na exibição de textos e imagens postadas em websites e o grande responsável pela expressão navegar ter se tornado sinônimo de acessar websites e webpages. 

Em 1997, o MS Internet Explorer destronou o Navigator e reinou até meados de 2012, quando o Chrome, lançado pelo Google em 2007, assumiu a liderança — que mantém até os dias atuais; de acordo com a Statcounter GlobalStats, sua participação no mercado de navegadores é de 62,58%, bem à frente do segundo colocado (Apple Safari, com 15,64%), enquanto o Mozilla Firefox é usado por 4,7% dos internautas e o Internet Explorer e o Edge, ambos da Microsoft, por apenas 2,5% dos navegantes digitais.

O Internet Explorer foi substituído pelo Edge como navegador-padrão do Windows 10, mas nem ele foi descontinuado, nem seu sucessor obteve o sucesso que a empresa esperava. Em sua mais nova versão, que virá com a atualização semestral de recursos a ser lançada no final deste mês, o Edge deve trazer o Google como mecanismo de busca padrão (em vez do Bing, um ilustre desconhecido que a Microsoft lançou em 2009 para competir com os search engines  do Google e do Yahoo!).

Se você usa o Edge e se sente incomodado com o Bing, é possível antecipar a troca do motor de buscas a qualquer tempo. A reconfiguração não é lá muito intuitivo, de modo que confira aqui o que você deve fazer: 

1- Abra o Edge, acesse página do Google Search

2- Clique nos três pontinhos à direita da barra de endereço do navegador;

2- Clique então em Configurações > Avançado e, no campo Pesquisa da barra de endereço, clique em Alterar provedor de pesquisa e confirme a opção (Google), que a esta altura estará será exibida na tela.

Sobre a próxima atualização de recursos do Windows 10, a despeito dos problemas decorrentes do Patch Tuesday de abril (mais detalhes nesta postagem), a Microsoft confirmou o lançamento, mas alertou que, a título de precaução — para evitar que as partições das unidades sejam alteradas indevidamente durante a instalação — o update não será instalado se o computador houver algum dispositivo de armazenamento externo conectado ao PC (um pendrive ou um Micro SD, por exemplo).

Observação: Na página de suporte da Microsoft há mais detalhes, inclusive sobre o que o usuário deverá fazer se a instalação for levada adiante sem que a precaução recomendada tenha sido adotada. Em linhas gerais, deve-se desconectar a unidade USB ou cartão SD e reiniciar o PC após a instalação da atualização. Ainda segundo a empresa, uma correção para esse problema está sendo desenvolvida.

terça-feira, 26 de junho de 2018

O INTERNET EXPLORER DESCE A LADEIRA


O BRASIL É UM PAÍS QUE VIVE EM CRISE ETERNA, COM INTERVALOS DE NORMALIDADE.

No final do século passado, o Internet Explorer desbancou o Netscape Navigator, sagrando-se vencedor da “Primeira Guerra dos Browsers”. Depois, dormiu em berço esplêndido até meados de 2012, quando foi superado pelo Google Chrome. A partir de então, foi perdendo espaço entre os internautas, e a despeito de continuar presente no Windows 10, o Edge é a bola da vez. No entanto, debalde os esforços da Microsoft, o novo browser padrão do sistema não decola nem com reza brava.

Por essas e outras, a empresa de Redmond corre o risco de virar passado no segmento de navegadores de internet. Em fevereiro, sua participação no mercado era de míseros 13,5%, mesmo tendo registrado um aumento de 1,7% na comparação com o mês anterior.

Vale lembrar que o IE está com os dias contados, pois deixará de ser suportado pela Microsoft em janeiro de 2020, quando o Windows 7 será oficialmente aposentado. Os usuários ainda poderão rodá-lo — como também o Windows 7 —, mas por sua conta risco, pois tanto um quanto o outro deixarão de receber novos updates de segurança. 

Como o IE responde pela maior parte da participação combinada dos navegadores da Microsoft, e considerado a pouca popularidade do Edge entre usuários do Windows 10, a empresa vem amargando uma queda dramática nesse segmento de mercado. No primeiro trimestre deste ano, o Edge registrou um recorde negativo, com uma fatia de apenas 11,7%. 

Quando o Windows 7 e IE forem aposentados, o Windows 10 deverá ter uma participação de 63,6% entre os usuários do sistema operacional para PCs mais popular em todo o mundo — isso se continuar crescendo como cresceu no ano passado. Caso o Edge não consiga aumentar seu ritmo de forma significativa até lá — e tudo indica que não conseguirá —, a participação ativa da Microsoft no âmbito dos navegadores será de apenas um dígito, talvez na casa dos 6%.

Observação: Por “ativa”, entenda-se navegadores que ainda contam com suporte; certamente haverá usuários rodando o IE após a aposentadoria do Windows 7, mesmo sem updates de segurança. E o IE no Windows 8.1 será uma contribuição quase inexistente para a fatia de usuários, uma vez que deverá ter menos de 5% de mercado em janeiro de 2020

Para efeito de comparação, a participação estimada do Edge em 2020 — de 6% — será 50% inferior à do Firefox, que também enfrenta dificuldades.

A exemplo da Microsoft, a Apple também viu seu tradicional navegador perder espaço em sua própria plataforma. Em fevereiro último, somente 44% dos Macs rodavam o Safari como navegador principal — bem menos do que os 66% registrados há menos de três anos. Sorte do Google, já que o Chrome absorveu a maior parte desses “desertores”, à exemplo do que aconteceu com o IE nesse mesmo período.

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quarta-feira, 30 de maio de 2018

AINDA SOBRE O UPDATE DE ABRIL DO WINDOWS 10 ― 3.ª PARTE

INTELIGÊNCIA TEM LIMITE. BURRICE NÃO.

Prosseguindo do ponto onde paramos no post anterior:

A Central de Configurações do Windows 10 foi expandida e agora inclui mais recursos e controles. Com isso, a Microsoft sinaliza que pretende aposentar o vetusto Painel de Controle ― que, convenhamos, a gente usava bem mais nas edições Eight, Seven, Vista e XP.

A assistente Cortana ficou mais acessível e inteligente, permitindo criar listas sincronizáveis entre dispositivos e visualizar lembretes com mais facilidade, por exemplo. Também ficou mais fácil conferir a lista completa de coisas que ela é capaz de fazer (clique em “Para onde foram meus interesses?” e veja por si mesmo).

A Barra de Jogos foi repaginada e ganhou novas opções (para ativá-la, abra o menu Iniciar, selecione Configurações e clique em Jogos > Barra de Jogo). Dentre outros aprimoramentos, ela agora permite silenciar o microfone durante uma gravação de sessão de jogo, redefinir as configurações do modo de jogo para os padrões de fábrica e salvar notificações para ler ou ouvir mais tarde (com a ajuda da Cortana).

A recuperação da senha de logon no sistema também foi facilitada. Até então, quem esquecesse a senha e não dispusesse de um disco de redefinição se via em palpos de aranha (mais detalhas na sequência de 4 postagens iniciada por esta aqui). Agora, ao criar sua conta, o usuário oferece respostas a 3 perguntas de segurança. Em caso de esquecimento, basta informar essas respostas para ganhar acesso ao sistema e redefinir sua senha.

A Central de Segurança também foi aprimorada. Dentre outras novidades, vale citar proteção da conta, segurança do dispositivo e desempenho e integridade do dispositivo (recomendo enfaticamente que você se familiarize com essas inovações).

A inicialização do sistema e a execução dos programas ficaram mais rápidas. Claro que essa percepção varia conforme os recursos de hardware e a situação do software ― fragmentação dos arquivos no disco rígido, quantidade de arquivos temporários, pastas vazias, entradas inválidas no Registro e outros probleminhas que uma boa suíte de manutenção, como o CCleaner ou o Advanced System Care, são capazes de resolver facilmente (pesquise o Blog para mais dicas sobre manutenção preventivo-corretiva).

Observação: Tenha em mente que essa percepção não se dá logo na primeira reinicialização do sistema. No meu caso, uns dois dias após a atualização ― e somente depois de ter desligado totalmente o computador umas duas ou três vezes ― foi que eu percebi que ele agora levava menos tempo para dar o boot e carregar o Windows do que para despertar da hibernação antes da instalação do update. Ponto para a Microsoft.

Ao dar um clique direito sobre os blocos dinâmicos do menu Iniciar, você verá que o menu suspenso exibe mais opções. Outra novidade digna de nota é a linha do tempo (Windows Time Line), acessível a partir do botão Visão de Tarefas (exibido ao lado do botão da Cortana na Barra de Tarefas). Ela ajuda você a retornar mais facilmente a uma tarefa ou a um documento ou aplicativo acessado anteriormente.

Clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Assistente de Foco e repare que passou a ser possível limitar as notificações do sistema a situações específicas ― o que pode ser útil quando você precisa se concentrar no que está fazendo, sem distrações ―; clique em Facilidade de Acesso e confira as novas opções; abra o Gerenciador de Tarefas  e veja que os processos suspensos passaram a ser identificados por um ícone exibido na coluna Status.

Continuaremos na próxima postagem. Bom feriadão a todos.

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quarta-feira, 2 de maio de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES E PRIVACIDADE


TODOS OS DIAS SÃO DO CAÇADOR. SÓ O ÚLTIMO É DA CAÇA.

As informações de navegação que são salvas automaticamente pelos browsers podem ser usadas para rastrear nossos hábitos e interesses, daí a importância de limparmos regularmente esse histórico ― o que não só ajuda a resguardar nossa privacidade, mas também deixa o navegador mais rápido.

No jargão da informática, cookies são fragmentos de dados enviados pelos sites e gravados em nossos computadores como pequenos arquivos de texto. Via de regra, eles são usados para direcionar publicidade, também servem para rastrear e/ou monitorar de nossos hábitos, preferências e atividades. 

Observação: É bom deixar claro que cookies não são malwares, embora possam ser identificados e utilizados por malwares (para coletar informações de login em webservices, por exemplo).

Se você usa o Chrome, clique no ícone com três traços ― na extremidade direita da janela do navegador ―, clique em Mais ferramentas... e em Limpar dados de navegação... Feito isso, defina o intervalo de tempo desejado e marque os itens que você quer apagar (se preferir, clique na aba Avançado para ter acesso a opções circunstanciadas).

No Firefox, clique no botão com os três traços, selecione Opções, clique em Privacidade e segurança (na coluna à esquerda), vá até a sessão Histórico e clique em limpar seu histórico recente. Defina então o período desejado e execute a limpeza (note que também é possível selecionar quais itens você deseja remover clicando em remover cookies individualmente, mas aí a coisa é um pouco mais complicada).

Suítes de manutenção como CCleaner e o Advanced System Care (clique aqui para saber mais sobre elas) simplificam esse trabalho. A configuração padrão é adequada para a maioria dos usuários, mas é possível fazer ajustes que tornam a limpeza mais (ou menos) abrangente.

Também é possível configurar o navegador para limpar os dados ao final de cada sessão, ou então recorrer à navegação anônima. Para abrir uma janela anônima no Chrome, o atalho de teclado é Ctrl+Shift+n. No Firefox e no Edge, pressione as teclas Ctrl+Shift+p.

Você pode configurar seu navegador para abrir a janela anônima sempre que ele for iniciado. No Chrome, pressione o botão Iniciar (da barra de tarefas do Windows), role a lista de programas até localizar a entrada correspondente a esse navegador, dê um clique direito sobre ela e, no menu suspenso, escolha a opção Enviar para > Área de trabalho (criar atalho). Feito isso, dê um clique direito sobre esse novo atalho, clique em Propriedades, depois na aba Atalho e, no campo Destino, no final do endereço, dê um espaço e digite --incógnito, de modo que a linha fique assim:

“C:\Users\Nome\AppData\Local\Google\Chrome\Application\chrome.exe” --incognito.

Clique então em Aplicar > OK e reinicie o navegador pelo atalho que você criou.

É importante ter em mente que a navegação privada não permite escapar do radar do provedor ou dos curiosos de plantão, mas descarta cookies e arquivos temporários ao final de cada sessão, inibe a gravação de históricos, dados de formulários, senhas, e por aí vai, o que já não é pouco. Quem quiser navegar com total privacidade deve recorrer a uma VPN (rede virtual privada) ou a ferramentas como o TOR  ou o ANONYMIZER.

Esses "truques" não fazem milagres, mas ajudam a navegar na Web de maneira mais segura, daí porque veremos mais dicas na próxima postagem. Até lá.

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

COMO LIMPAR O CACHE DO NAVEGADOR

AMAR É SER FIEL A QUEM NOS TRAI.

Na postagem da última sexta-feira, vimos como limpar o cache do Google Chrome. Para fazer o mesmo no Mozilla Firefox, clique no botão Abrir menu (que fica na extremidade esquerda da barra de endereços e é identificado por três linhas horizontais), clique em Opções > Avançado > Rede e, no campo Conteúdo web offline e dados do usuário, clique em Limpar agora. Feito isso, reinicie o navegador.

Para quem é fã do Internet Explorer, basta abrir o navegador, clicar no ícone da engrenagem (no canto superior direito da janela), selecionar Opções de Internet e, na aba Geral, em Histórico de navegação, clicar em Excluir. Na tela de exclusão, marque os itens do cache que deseja apagar e depois clique no botão Excluir (com a barra de menus sendo exibida, é possível selecionar as opções de internet pelo menu Ferramentas). Reinicie o navegador.

No Edge, clique nas reticências (...) no canto superior direito da janela e, no menu que se abre em seguida, selecione Configurações e clique em Escolher o que limpar. Faça suas escolhas e pressione o botão Limpar. Reinicie o navegador.

No Opera, clique no botão Menu (no canto superior esquerdo da janela), selecione Mais ferramentas, clique em Limpar dados de navegação, proceda aos ajustes desejados e pressione o botão Limpar dados de navegação (note que você pode chegar a essa tela mais facilmente abrindo o navegador e pressionando a combinação de teclas Ctrl+Shift+Delete). Reinicie o navegador.

No UC-Browser, abra o navegador, clique no botão com as três linhas horizontais (no canto superior direito da janela) ou pressione as teclas Ctrl+Shift+Delete, marque as caixas de verificação desejadas e clique em Limpar dados de navegação. Reinicie o navegador.

Abraços a todos e até mais ler.

AS NOVELAS NA REPÚBLICA DA BANÂNIA

Como eu disse nesta postagem, ainda falta um capítulo da novela “Moreira Franco ministro da Secretaria-Geral da Presidência da Banânia”. No penúltimo, apresentado na semana passada, Celso de Mello devolveu a “Angorá” a prerrogativa de foro. Mas o PSOL recorreu, e a palavra final será do Plenário da Corte (aguardem, portanto, novas emoções).

Observação: Ao ratificar o status de ministro de Moreira Franco e lhe garantir a prerrogativa de foro, Celso de Mello refutou o entendimento de que isso significa impunidade: “o foro privilegiado não implica em obstrução e muito menos em paralisação dos atos de investigação criminal ou de persecução penal”, afirmou o decano da Corte. Pode até ser, mas para isso seria preciso que o Supremo processasse e julgasse os políticos que estão fora do alcance da Justiça Comum.

O Judiciário tem sido pródigo na criação de “jabuticabas”. No final do ano passado, a pretexto de contornar a crise entre os poderes, o STF manteve Renan Calheiros ― que é alvo de 13 investigações e réu em uma ação por peculato ― nas funções de senador e de presidente do Senado, mas o excluiu da linha sucessória da presidência da República. Na prática, porém, o efeito foi nulo, devido ao recesso do final de ano e à eleição de Eunício Oliveira. Só que a decisão pegou mal. O próprio ministro Marco Aurélio ― voto vencido ― afirmou que seus pares criaram a figura “meio-senador”. E, com efeito: à luz da Constituição, cabe ao vice assumir as funções do titular; na falta ou impedimento do vice, assumem os presidentes da Câmara Federal, do Senado e do STF, nessa ordem. Assim, conclui-se que a linha de sucessão é uma prerrogativa do cargo, não de quem o exerce. Manter o “Cangaceiro das Alagoas” na presidência do senado e afastá-lo da linha sucessória foi uma decisão esdrúxula ― por menos que isso o decano Celso de Mello foi chamado de “juiz de merda” pelo ex-ministro da Justiça Saulo Ramos (detalhes nesta postagem).

Mas estamos no Brasil, onde não se estranha que o presidente da República indique seu ministro da Justiça para uma vaga no STF, embora o próprio indicado defenda que sejam vetados os que exercem cargos de confiança durante o mandato do presidente da república em exercício, para evitar uma “demonstração de gratidão política”. Tampouco se estranha que o presidente da CCJ do Senado, que deverá avalizar a indicação de Alexandre de Moraes ao cargo, é o senador Edison Lobão ― que começou a vida como jornalista, tornou-se empresário depois de ganhar a confiança do Clã dos Sarney e hoje é um dos homens mais ricos do Maranhão, onde controla seu próprio sistema de comunicação. Como se não bastasse, uma parcela significativa dos senadores que deverão sabatinar o candidato a ministro do Supremo foi mencionada nominalmente pelos delatores da Lava-Jato. Tudo bem que ser acusado é uma coisa e ter sua culpa provada é outra, mas vale lembrar, mais uma vez, a máxima da “mulher de César”, a quem não basta ser honesta, tem também de parecer honesta. Num país minimamente sério, o lupino estaria preocupado em evitar a própria cassação, mas já dizia Charles De Gaulle que isto aqui não é um país sério.

Só mesmo nesta Banânia que uma presidente impichada mantém os direitos políticos ― por conta de uma estapafúrdia maracutaia urdida pelo PT e parasitas afins, com a cumplicidade dos então presidentes do Congresso e do STF, que limparam seus digníssimos rabos com a Constituição ao avalizar a votação em duas etapas e o fatiamento da pena. Agora, a mulher sapiens diz que “não descarta a possibilidade de concorrer a uma cadeira no Senado”. Como seu execrável mentor ― que já é penta-réu na Lava-Jato, mas ainda aspira a disputar novamente a presidência ―, a ex-grande-chefa-toura-sentada age como se não fosse investigada por obstrução de Justiça e não estivesse a um passo de se tornar ré. A cada dia que passa, mais sujeiras afloram do pântano pútrido dos malfeitos da anta vermelha. Até o julgamento do impeachment, ela era considerada incompetente, mas proba ― como se o episódio de Pasadena, o financiamento de suas campanhas com dinheiro de propina da Odebrecht, o estrepitoso estelionato eleitoral que a levou ao segundo mandato (devidamente abortado, felizmente) e outras atrocidades cabeludas jamais tivessem existido.

Talvez “Janete” confunda “senadora” com “sonhadora”, ou então ache que esse cargo existe na Papuda, no Complexo Médico Penal de Pinhais ou qualquer outra instituição penal que lhe seja designada para suas próximas férias (compulsórias) à custa do Erário. Claro que não pensam assim seus abilolados e extragalácticos apoiadores, sempre prontos a defender a petralhada a qualquer custo, mesmo que isso signifique não só distorcer os fatos, mas também mentir deslavadamente. Embora Dilma (e os demais ex-presidentes da República ainda vivos) nos custem uma pequena fortuna ― mais de R$ 1 milhão por ano, per capita, em salários, verbas para bancar assessores, carros oficiais e outras mordomias ―, alguns sites e blogs “de esquerda” ainda têm a desfaçatez de afirmar que a fiduma vive com os “parcos” 5 mil e poucos reais que o INSS lhe paga de aposentadoria. Depois, quando a gente perde a paciência e diz o que essa patuleia hipócrita precisa ouvir... Bem, deixa pra lá.

Ah, e não deixem de assistir. Novidades bombásticas!!!



Se não abrir, siga o link https://youtu.be/jjZh8wgPsMM

Se sobrar tempo e jeito, este também é imperdível. Um pouco longo, mas vale a pena assistir:

https://youtu.be/YvvHTM-UUiA

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 6 de junho de 2016

DICAS PARA APRIMORAR O DESEMPENHO DO FIREFOX

VÊ QUEM PISAS NA SUBIDA, POIS PODERÁS ENCONTRÁ-LOS NA DESCIDA.

O Mozilla Firefox ― que já foi arquirrival do Internet Explorer ― acabou superado Google Chrome, que não só pôs um ponto final na supremacia do velho navegador-padrão do Windows, mas também se tornou a opção preferida pela maioria dos internautas de todo o mundo (com 56,75% de participação no seu segmento de mercado, conforme dados de abril/16 da StatCounter GlobalStats).

No entanto, muita gente nutre grande simpatia pelo segundo colocado (que conta com 14,24% da preferência dos internautas). Eu, por exemplo, configurei o Firefox como meu navegador padrão, embora mantenha o Internet Explorer 11, o MS Edge e o Avast SafeZone Browser em constante stand-by (just in case). 

Passando ao que interessa, cada nova edição desses programinhas promete aumentar a velocidade de abertura das páginas e reduzir o consumo de recursos do computador ― com destaque para a memória RAM. No entanto, como bem sabe quem acompanha o cenário político, prometer é uma coisa e cumprir é outra bem diferente.

Para muitos analistas, o Firefox é mais veloz que os seus concorrentes diretos, e mesmo fãs incondicionais do Chrome reconhecem a agilidade da "raposinha" ― que fica ainda mais leve e veloz com alguns "ajustes finos", mas que pouca gente implementa por desconhecer o "caminho das pedras", que será detalhado a seguir, mas não sem antes salientar que os ajustes devem ser procedidos com cuidado e atenção, pois eventuais modificações indevidas podem comprometer o funcionamento do navegador. Claro que, nesse caso, basta desinstalar e reinstalar o programa, mas ainda assim é melhor prevenir do que remediar.

Enfim, por questões técnicas cuja abordagem foge aos propósitos desta matéria, atualizações implementadas pela Fundação Mozilla no seu navegador resultaram num indesejável aumento no consumo de RAM. Para minimizar esse problema, faça o seguinte:

― Digite o comando about:config na barra de endereços do Firefox, tecle Enter e, no alerta que é exibido em seguida (vide ilustração desta postagem), clique no botão com os (melodramáticos) dizeres: Serei cuidadoso, prometo!
― Na caixa Localizar da janela que se abre em seguida, digite browser.sessionhistory.max_total_viewer e altere o atributo Valor do item em questão de -1 para 0.
― Reinicie o navegador.

Para aumentar a velocidade com que o Firefox carrega as páginas, existe uma técnica, conhecida como pipelining (ou paralelismo, numa tradução livre), que consiste em forçar o navegador a requisitar as páginas ao servidor várias vezes ao mesmo tempo (em vez de fazer uma requisição por vez), o que, em última análise, permite que diversos elementos do endereço sejam “recuperados paralelamente”. Para ativar esse recurso:

― Torne a abrir a página de configurações (digitando about:config na barra de endereços), localize, desta feita, o campo network.http.pipelining e mude seu valor para true.
― Em seguida, localize o campo network.http.proxy.pipelining e reduza seu valor para um número mais baixo ― como 10, por exemplo.
― Reinicie navegador.

Por último, mas não menos importante, experimente limitar o consumo de RAM a 10 MB quando o Firefox estiver minimizado, independentemente do número de abas abertas. Para isso:

― Volte à página das configurações, dê um clique direito em qualquer ponto da tela, clique em Nova preferência e em Boolean.
― Na janela que se abre em seguida, digite config.trim_on_minimize, tecle Enter, selecione a opção true e clique em OK.
― Reinicie o navegador.

Observação: Essa última dica limita o consumo de memória a 10MB; caso você observe eventual perda de desempenho ou dificuldade no carregamento de páginas mais pesadas, refaça os passos anteriores, torne a configurar como false o parâmetro do campo config.trim_on_minimize e reinicie o Firefox.

Por hoje é só, pessoal. Até a próxima, se Deus quiser.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O CALVÁRIO DO MS EDGE

É MELHOR SER ALEGRE QUE SER TRISTE, ALEGRIA É A MELHOR COISA QUE EXISTE, É ASSIM COMO A LUZ NO CORAÇÃO.

O recém-lançado substituto do velho MS Internet Explorer continua perdendo usuários dia após dia. 

Dados de três fontes diferentes apontam um declínio global — e também nos EUA, onde o Windows 10 e o Edge conseguiram um público maior. Os números diferem entre si, notadamente por conta dos diferentes métodos utilizados na pesquisa, mas todos apontam a mesma tendência (em parte, talvez, porque, ao contrário dos festejados navegadores Google Chrome e Mozilla Firefox, o Edge só funciona na edição mais recente do Windows).

Segundo a Net Applications, que realiza as medições levando em conta os visitantes únicos dos sites de seus clientes, o novo browser chegou a registrar uma participação de 39%, mas os índices foram caindo nos meses seguintes, chegando a novembro na marca dos 31%. Já a StatCounter, que faz suas medições a partir das visualizações de páginas dos sites que usam seu pacote de ferramenta de análise, registrou um número bem menor em agosto (15,2%), e também apontou uma queda consistente (13,9% em setembro, 13,3% em outubro e 12,9% em novembro).

Por último, mas não menos importante, a Digital Analytics, que coleta as informações em mais de 4.000 sites de 400 domínios diferentes mantidos por agências do governo dos EUA, apurou que a participação do navegador da Microsoft caiu de 24,6%, em setembro, para 23,2% em outubro e 22,4% em novembro.

As especulações sobre a baixa adesão costumam focar no status de “não finalizado” do navegador, notadamente sua falta de suporte para add-ons. A empresa prometeu resolver o problema ainda em 2015, mas as “extensões” só devem começar a aparecer nos próximos meses. A conferir.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

MICROSOFT DIZ QUE EXTENSÕES DO NAVEGADOR EDGE CHEGAM EM 2016


QUANDO NÃO FOR MAIS CAPAZ DE MORDER,  UM CACHORRO VELHO DEVE DEIXAR DE ROSNAR.

Conforme eu comentei na postagem da última quinta-feira, muita gente que migrou para o Windows 10 não adotou o novo navegador que a Microsoft desenvolveu para substituir o anacrônico e desprestigiado MS Internet Explorer. Volto agora rapidamente ao assunto por conta da notícia de que o suporte para extensões do EDGE deve chegar em 2016.

Segundo um porta-voz da empresa de Redmond, os desenvolvedores estão trabalhando ativamente num modelo seguro de extensões para deixar o browser o mais seguro e confiável possível para os usuários, e que isso será objeto de um futuro update do Windows 10 em 2016.

Notem que isso não constitui surpresa, até porque a maioria dos recursos inovadores esperados para o novo sistema foi ou está sendo liberada nas versões atuais de preview, mediante constantes atualizações. 

Assim, se você estiver satisfeito com sua versão atual do Windows, deixe para fazer a evolução daqui a algum tempo, quando ajustes e acertos adicionais deverão tornar o sistema maduro e, consequentemente, sua utilização mais “tranquila”. Afinal, os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito.

Abraços a todos e até a próxima.  

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

WINDOWS 10, MICROSOFT EDGE E O DIABO QUE CONHECEMOS

BETTER THE DEVIL YE KEN, THAN THE DEVIL YE DON'T

Não sei se a estratégia de marketing usada pela Microsoft para impulsionar a adoção do Windows 10 — mediante o upgrade gratuito para usuários das versões 7 e 8 — vem correspondendo às expectativas da empresa (fala-se em algo em torno de 110 milhões de upgrades realizados até agora). Eu, particularmente, ainda não me animei a fazer a evolução, a despeito das insistentes “convites” que recebo nesse sentido. E parece que não estou sozinho nessa. Senão, vejamos:

De acordo com o site ZDNet, diversos usuários vêm relatando que esses “lembretes” deixaram de oferecer uma opção para declinar do upgrade e, para piorar, que não conseguem retornar às versões anteriores depois que a nova é instalada (vale frisar que até agora isso não aconteceu comigo). A “mãe da criança”, afirma que o “problema” se deve a uma atualização recente disponibilizada pelo Windows Update, que coloca a atualização como padrão, o que isso já está sendo corrigido. Vamos aguardar para ver que bicho vai dar.

Falando em medidas impositivas, o EDGE — navegador de internet criado com o propósito de reconquistar usuários do Chrome e do Firefox — vem causando polêmica, conforme noticiado pelo The Verge, pois build 10568 do novo sistema exibe uma caixa de diálogo com a mensagem “Dê uma chance ao Microsoft Edge” quando o usuário tenta configurar outro browser como padrão. Vale lembrar que, na época do lançamento do Windows 10, no final de julho, o CEO da Mozilla, desenvolvedora do Firefox, chegou a publicar uma carta aberta criticando a postura da Microsoft no caso. Enfim, quem pode mais chora menos, e o jeito é esperar para ver que bicho vai dar.

Antes de concluir, volto rapidamente à adoção (ou não adoção, melhor dizendo) do TEN para relembrar que, conforme eu já disse em diversas oportunidades, a migração para uma nova edição de um sistema operacional — que é o “software-mãe” de um computador — não deve ser feita assim que ela seja lançada comercialmente, já que uma infinidade de “bugs” (erros de programação, brechas de segurança e outros probleminhas que tais) costuma ser corrigida a posteriori. E como “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”, melhor não ir com muita sede ao pote.

Em abono dessa tese, este link traz no mínimo 10 razões importantes para desestimular os mais afoitos, que podem ser resumidas pela seguinte frase: “BETTER THE DEVIL YE KEN, THAN THE DEVIL YE DON'T” (ou “melhor ficar com o diabo que conhecemos do que com o que não conhecemos”, numa tradução livre).

Um ótimo dia a todos e até a próxima, se Deus quiser.