O Mozilla Firefox ― que já foi
arquirrival do Internet Explorer ―
acabou superado Google Chrome, que
não só pôs um ponto final na supremacia do velho navegador-padrão do Windows, mas também se tornou a opção
preferida pela maioria dos internautas de todo o mundo (com 56,75% de participação no seu segmento
de mercado, conforme dados de abril/16 da StatCounter
GlobalStats).
No entanto,
muita gente nutre grande simpatia pelo segundo colocado (que conta com 14,24%
da preferência dos internautas). Eu, por exemplo, configurei o Firefox como meu navegador padrão,
embora mantenha o Internet Explorer 11,
o MS Edge e o Avast SafeZone Browser em constante stand-by (just in case).
Passando ao
que interessa, cada nova edição desses programinhas promete aumentar a
velocidade de abertura das páginas e reduzir o consumo de recursos do
computador ― com destaque para a memória
RAM. No entanto, como bem sabe quem acompanha o cenário político, prometer
é uma coisa e cumprir é outra bem diferente.
Para muitos
analistas, o Firefox é mais veloz
que os seus concorrentes diretos, e mesmo fãs incondicionais do Chrome reconhecem a agilidade da "raposinha" ― que fica ainda mais
leve e veloz com alguns "ajustes finos", mas que pouca gente
implementa por desconhecer o "caminho das pedras", que será detalhado
a seguir, mas não sem antes salientar que os ajustes devem ser procedidos com
cuidado e atenção, pois eventuais modificações indevidas podem comprometer o
funcionamento do navegador. Claro que, nesse caso, basta desinstalar e
reinstalar o programa, mas ainda assim é melhor prevenir do que remediar.
Enfim, por
questões técnicas cuja abordagem foge aos propósitos desta matéria,
atualizações implementadas pela Fundação
Mozilla no seu navegador resultaram num indesejável aumento no consumo de RAM. Para minimizar esse problema, faça
o seguinte:
― Digite o
comando about:config na barra de
endereços do Firefox, tecle Enter e, no alerta que é exibido em
seguida (vide ilustração desta postagem), clique no botão com os (melodramáticos)
dizeres: Serei cuidadoso, prometo!
― Na caixa Localizar
da janela que se abre em seguida, digite browser.sessionhistory.max_total_viewer
e altere o atributo Valor do item em
questão de -1 para 0.
― Reinicie o
navegador.
Para
aumentar a velocidade com que o Firefox
carrega as páginas, existe uma técnica, conhecida como pipelining (ou paralelismo, numa tradução livre), que consiste em
forçar o navegador a requisitar as páginas ao servidor várias vezes ao mesmo
tempo (em vez de fazer uma requisição por vez), o que, em última análise,
permite que diversos elementos do endereço sejam “recuperados paralelamente”.
Para ativar esse recurso:
― Torne a
abrir a página de configurações (digitando about:config
na barra de endereços), localize, desta feita, o campo network.http.pipelining e mude seu valor para true.
― Em
seguida, localize o campo network.http.proxy.pipelining
e reduza seu valor para um número mais baixo ― como 10, por exemplo.
― Reinicie
navegador.
Por último,
mas não menos importante, experimente limitar o consumo de RAM a 10 MB quando o Firefox estiver minimizado,
independentemente do número de abas abertas. Para isso:
― Volte à
página das configurações, dê um clique direito em qualquer ponto da tela,
clique em Nova preferência e em Boolean.
― Na janela
que se abre em seguida, digite config.trim_on_minimize,
tecle Enter, selecione a opção true e clique em OK.
― Reinicie o
navegador.
Observação: Essa última dica limita o consumo de memória a 10MB; caso você observe eventual perda de desempenho ou dificuldade
no carregamento de páginas mais pesadas, refaça os passos anteriores, torne a
configurar como false o parâmetro do
campo config.trim_on_minimize e
reinicie o Firefox.
Por hoje é
só, pessoal. Até a próxima, se Deus quiser.