O CÃO QUE MORDE UMA VEZ SEMPRE VOLTA A MOSTRAR OS DENTES.
Navegar na Web já
foi como passear no parque, mas hoje em dia está mais para safári na Jungle. Além de centenas de milhares de malwares (ou milhões, conforme a
metodologia utilizada na contabilização das pragas) que nos espreitam a cada
marola, corremos o risco de ter nosso sistema invadido e controlado remotamente, de ver nossos arquivos sequestrados, de participar involuntariamente
de ataques DDoS (sigla em inglês para ataque
distribuído de negação de serviço), e por aí afora.
Para piorar, foi-se o tempo em que bastava instalar um antivírus e deixar o barco correr solto.
Atualmente, é imperativo contar com uma boa
suíte de segurança ─ ou municiar o arsenal de defesa com um firewall
poderoso e um antispyware responsável, além de programinhas anti-spam,
anti-phishing, anti-rootkit e outros que tais. Demais disso, como nenhum
aplicativo é 100% idiot-proof, é
fundamentar cultivar hábitos que promovam uma navegação segura, tais como criar
senhas
fortes, habituar-se a fazer logoff
ao usar serviços de netbanking
e compras online, webmail e
assemelhados, recorrer à navegação
anônima sempre que possível, jamais abrir anexos
suspeitos ou clicar em links
maliciosos sem os devidos cuidados, e etcetera, etcetera, e tal.
A pergunta é: como
diferenciar um anexo (ou um link) confiável de outro potencialmente inseguro?
A resposta é inverter o velho axioma
jurídico segundo o qual todos são inocentes até prova em contrário. Então, se
você receber um email com um arquivo em
anexo, salve o dito-cujo na sua área de trabalho, varra-o com o seu antivírus
e, na dúvida, consulte um serviço online como o VIRUSTOTAL, que realiza uma bateria de testes
utilizando mais de 50 ferramentas de
segurança diferentes.
Para concluir, vale dedicar algumas linhas aos sites suspeitos ─ nos quais a navegação
deve ser evitada ou, quando muito, feita com cuidados redobrados. Note que, por
motivos óbvios, eles são difíceis de
diferenciar de seus correspondentes legítimos ─ em muitos casos, sites legítimos são adulterados por cibercriminosos, o que os torna ainda mais
perigosos. E como "separar o joio do trigo" a olho nu é quase impossível,
o jeito é recorrer ao auxílio de ferramentas dedicadas, como o AVG ONLINE WEB PAGE SCANNER, que
permite conferir de maneira simples, rápida e segura a idoneidade das webpages.
Basta clicar aqui,
preencher o campo "NÃO TEM CERTEZA SE UM WEBSITE É SEGURO?", clicar em
VERIFICAR e aguardar alguns segundos para ter acesso à resposta.
Observação: Dentre outros serviços dignos de nota que funcionam basicamente da mesma maneira, vale citar o URLVOID, o SUCURI e o NORTON
SAFE WEB.
Lembrem-se: Cautela e
canja de galinha não fazem mal a ninguém.