O conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado é mais explosivo do que as próprias gravações feitas por ele em conversas com Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá. Consta que o ex-presidente da Transpetro detalha todo o esquema que teria sido montado pelos senadores do PMDB em torno dele para conseguir recursos na estatal, além de afirmar que Renan, Sarney, Jucá e Edison Lobão eram beneficiários diretos do esquema.
Mais: segundo o Blog Folha Política, Marcelo Odebrecht confirmou os relatos de Delcídio do Amaral sobre Dilma ter nomeado Navarro Dantas para o STJ visando livrar o empreiteiro da cadeia.
Falando na presidanta afastada ― que continua gozando de toda a mordomia por cortesia de Renan Calheiros, mas à custa do dinheiro dos contribuintes ― diz o Blog do Josias que Dilma desperdiçou todas as oportunidades que teve de demitir Sérgio Machado. Em setembro de 2014, época de eleição presidencial, o Ministério Público Federal denunciou Machado por improbidade, acusou-o de fraudar licitação para a compra de oito dezenas de barcaças destinadas ao transporte de etanol, e Dilma se fingiu de morta.
Dias depois, em 10 de outubro, às vésperas da sucessão, ganhou as manchetes o depoimento do delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, que declarou ter recebido do ex-presidente da Transpetro nada menos que R$500 mil de dinheiro proveniente do petrolão. Dilma considerou “estarrecedora” a divulgação do depoimento no período eleitoral e, sobre o conteúdo das denúncias, declarou o seguinte: “Em toda campanha eleitoral há denúncias que não se comprovam. E assim que acaba a eleição ninguém se responsabiliza por ela. Não se pode cometer injustiças”. E ficou por isso mesmo.
Enfim, Machado não foi demitido, apodreceu no cargo, e em novembro de 2014, crivado de suspeitas, acabou se “licenciando”, já que a PricewaterhouseCoopers se recusou a assinar o balanço trimestral da Transpetro enquanto ele permanecesse na presidência da empresa.
Para fechar com chave de ouro, a Operação Zelotes descobriu que o caçula do clã dos Lula da Silva e sua empresa de marketing esportivo receberam quase R$10 milhões, dos quais R$4 milhões ― e não “apenas” R$2,5 milhões, como se suspeitava ― vieram da Marcondes & Mautoni, acusada de comprar medidas provisórias, e o restante, “de outras fontes suspeitas” que ainda estão sendo investigadas.
Observação: A quebra dos sigilos da “Jararaca JR” abrange o período de 2009 a 2015; a LFT Marketing Esportivo foi constituída em 2011, e não tem funcionários registrados. Apesar dos valores milionários que recebeu, o “menino de ouro” não é expert em consultoria, e o “trabalho” realizado para a Mautoni foi copiado da internet.
Além das suspeitas de compra de medidas provisórias editadas por Lula e Dilma, a Zelotes investiga suposto pagamento de propina na compra dos caças Gripen, da fabricante sueca Saab, pelo governo Dilma.
Procurada pelo Estadão, a assessoria de Luís Cláudio alegou não ter localizado os advogados e dispor de pouco tempo para comentar o assunto. Então tá.
Mais: segundo o Blog Folha Política, Marcelo Odebrecht confirmou os relatos de Delcídio do Amaral sobre Dilma ter nomeado Navarro Dantas para o STJ visando livrar o empreiteiro da cadeia.
Falando na presidanta afastada ― que continua gozando de toda a mordomia por cortesia de Renan Calheiros, mas à custa do dinheiro dos contribuintes ― diz o Blog do Josias que Dilma desperdiçou todas as oportunidades que teve de demitir Sérgio Machado. Em setembro de 2014, época de eleição presidencial, o Ministério Público Federal denunciou Machado por improbidade, acusou-o de fraudar licitação para a compra de oito dezenas de barcaças destinadas ao transporte de etanol, e Dilma se fingiu de morta.
Dias depois, em 10 de outubro, às vésperas da sucessão, ganhou as manchetes o depoimento do delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, que declarou ter recebido do ex-presidente da Transpetro nada menos que R$500 mil de dinheiro proveniente do petrolão. Dilma considerou “estarrecedora” a divulgação do depoimento no período eleitoral e, sobre o conteúdo das denúncias, declarou o seguinte: “Em toda campanha eleitoral há denúncias que não se comprovam. E assim que acaba a eleição ninguém se responsabiliza por ela. Não se pode cometer injustiças”. E ficou por isso mesmo.
Enfim, Machado não foi demitido, apodreceu no cargo, e em novembro de 2014, crivado de suspeitas, acabou se “licenciando”, já que a PricewaterhouseCoopers se recusou a assinar o balanço trimestral da Transpetro enquanto ele permanecesse na presidência da empresa.
Para fechar com chave de ouro, a Operação Zelotes descobriu que o caçula do clã dos Lula da Silva e sua empresa de marketing esportivo receberam quase R$10 milhões, dos quais R$4 milhões ― e não “apenas” R$2,5 milhões, como se suspeitava ― vieram da Marcondes & Mautoni, acusada de comprar medidas provisórias, e o restante, “de outras fontes suspeitas” que ainda estão sendo investigadas.
Observação: A quebra dos sigilos da “Jararaca JR” abrange o período de 2009 a 2015; a LFT Marketing Esportivo foi constituída em 2011, e não tem funcionários registrados. Apesar dos valores milionários que recebeu, o “menino de ouro” não é expert em consultoria, e o “trabalho” realizado para a Mautoni foi copiado da internet.
Além das suspeitas de compra de medidas provisórias editadas por Lula e Dilma, a Zelotes investiga suposto pagamento de propina na compra dos caças Gripen, da fabricante sueca Saab, pelo governo Dilma.
Procurada pelo Estadão, a assessoria de Luís Cláudio alegou não ter localizado os advogados e dispor de pouco tempo para comentar o assunto. Então tá.
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