OU RESTAURE-SE
A MORALIDADE OU LOCUPLETEMO-NOS TODOS!
Como vocês
devem estar lembrados ― e caso não estejam, eu estou aqui para lhes refrescar a
memória ―, em julho de 2015 a Microsoft
lançou o Windows 10 e estimulou sua
adoção mediante uma política de upgrade
gratuito, dirigida a usuários que tivessem uma cópia oficial do Seven SP1
ou do Eight e migrassem para o novo sistema no prazo de um ano (*). A estratégia deu certo, e ainda que
a ambiciosa meta de atingir 1.000.000.000 de PCs esteja longe de ser alcançada,
a coisa caminha a passos largos (detalhes nesta postagem).
Quando o Ten soprou sua primeira velinha, a mãe
da criança disponibilizou uma atualização abrangente ― batizada de update de aniversário ―, igualmente
disponibilizada sem ônus para os usuários, mas não foram poucos os que
enfrentaram problemas ao tentar atualizar seus sistemas ou que passaram a
enfrentá-los depois de proceder à evolução (para mais detalhes, siga este link).
A empresa
reconheceu a ocorrência de “alguns problemas pontuais”, embora os atribuísse ao
uso de drives de estado sólido (SSD), o que não era exatamente
verdade. Como eu, muitos usuários de PCs equipados como discos eletromecânicos
convencionais não conseguiram atualizar seus sistemas. Aqui cabe um parêntese:
não tive dificuldade em implementar o update no meu note Dell Inspiron, mas o mesmo não se deu com a minha máquina de mesa
(um all-in-one da Positivo), ainda
que ela tivesse vindo com Windows 10
pré-instalado de fábrica (a contrário do note, que eu atualizei do Seven para o Ten no final de julho do ano passado. Vai entender!
Enfim, ao
cabo de três ou quatro tentativas inexitosas ― duas das quais seguindo à risca
o roteiro fornecido por um moderador da Microsoft
Community (veja detalhes nesta postagem), resolvi sobrestar
o update até que o bug ou o que quer que estivesse
obstando a atualização fosse solucionado. A partir de então, cada novo Patch Tuesday (atualização que a MS disponibiliza para seus produtos na
segunda terça-feira de cada mês) renovava minhas esperanças, mas somente no
último dia 10 eu finalmente consegui passar da versão 1511 para a 1607, que
inclui o update de aniversário. O processo demorou cerca de duas horas ― do
início do download ao término das configurações ―, mas transcorreu sem qualquer
incidente, liso como bunda de nenê.
Em face do
exposto, se você ainda não tem o update de aniversário, a hora é
agora. Para saber qual versão do Windows
10 está instalado no seu PC, abra o menu
Iniciar, clique em Configurações
> Sistema > Sobre e confira a versão
e o build (vide figura que ilustra
esta postagem). Se não conseguir concluir a atualização:
1) Remova qualquer dispositivo externo não essencial que esteja conectado ao computador
(pendrives, HDs USB, etc.)
2) Desinstale todos os aplicativos desnecessários e limpe os resíduos com o CCleaner, o Advanced System Care ou outra suíte de manutenção de que você disponha;
3) Desfragmente a unidade de sistema (abra a pasta Computador, dê um clique direito sobre a unidade/partição de
sistema, selecione Propriedades >
Ferramentas e, no campo Otimizar e
desfragmentar unidade, pressione o botão Otimizar);
4) Corrija eventuais erros no disco (abra o prompt
de comando com privilégios de administrador, alterne para a unidade ou
partição lógica em que o sistema está instalado, digite o comando chkdsk /f, tecle Enter e siga as instruções);
5) Repare os arquivos do sistema (digite no prompt os comandos DISM.exe /Online /Cleanup-image
/Restorehealth e sfc /scannow (veja detalhes nesta postagem, se necessário).
6) Rode o Windows Update e instale todas as
atualizações recomendadas disponíveis;
7) Desative seu antivírus e firewall (o melhor mesmo é removê-los e reinstalá-los depois da atualização, a menos que
você use o Defender e o Windows Firewall, que são componentes
nativos do sistema e, portanto, não precisam sequer ser desligados).
8) Reinicie o computador, navegue até esta página, clique em Atualizar agora e siga as instruções do assistente.
Observação: Confira se sua versão do Windows 10 é de 32 ou 64 bits (abra o menu Iniciar, clique em Configurações
> Sistema > Sobre e verifique o que é informado no item Tipo de sistema) e assegure-se de que seu HD conte com pelo menos 16 GB de espaço livre (para a versão
de 32 bits; para a de 64, a quantidade mínima recomendável é 20 GB). Para isso, abra a pasta Computador, dê um clique direito sobre
o drive/partição onde o sistema está instalado, clique em Propriedades e confira a quantidade de espaço livre remanescente.
Boa sorte.
(*) Embora
o prazo para a evolução gratuita tenha expirado em 29 de julho de 2016, ainda é
possível obter o Windows 10 sem desembolsar 1 centavo sequer, mas isso já é
outra conversa e vai ficar para uma próxima vez.
QUEM TEVE CHANCE DE FAZER, MAS NÃO FEZ, AGORA CRITICA QUEM ESTÁ FAZENDO (e outras considerações).
A esquerda ignara, velhaca e má-perdedora tem criticando o prefeito paulistano João Dória, que, vestido de gari e acompanhado de seu secretariado (igualmente paramentado), vem realizando varrições simbólicas em pontos estratégicos da nossa cidade.
Para a militância vermelha, Haddad que era bom (tão bom que foi atropelado pelo tucano por 53,3% a 16,9% dos votos válidos ainda no primeiro turno, algo jamais visto em Sampa desde quando o pleito em dois turnos para cargos eletivos executivos foi implementado, no primeiro mandato de FHC), e essa história de bancar o gari não passa de demagogia, quando, na verdade é uma maneira criativa de conscientizar a parcela menos esclarecida da população de que cada qual deve fazer a sua parte. Afinal, sozinho, um governante não muda a cidade. Sem o apoio do povo (em grande medida individualista, porco e mal-educado), a boa intenção do prefeito não trará resultados práticos ― sem mencionar que, de boas intenções, o inferno está cheio.
Há muito que nossa cidade merecia um administrador que fosse além de implantar quilômetros e mais quilômetros de ciclovias e ciclofaixas (a um custo astronômico) e multiplicar o número de radares pelas ruas da cidade, buscando nas multas o reforço de caixa necessário para pagar os salários dos “marronzinhos” da CET e custear outras despesa que, por lei, não poderiam ser bancadas com o dinheiro das multas (aliás, como eu mencionei várias vezes nas minhas postagens, a única indústria que continuava crescendo em Sampa era a indústria da multa).
No entanto, mais do que vassoura, o novo prefeito terá de usar a tesoura para cortar gastos e lidar com o perrengue financeiro. É imperativo racionalizar os gastos, cortar desperdícios e, ao mesmo tempo, melhorar o serviço público nos próximos quatro anos. E isso exige mais do que boas intenções (vide observação anterior). Dória já anunciou a dispensa de 1.300 carros oficiais para economizar R$ 10 milhões por mês, mas isso é uma gota d’água no oceano. Vamos acompanhar o andar da carruagem e tornar a avaliar o quadro daqui a alguns meses.
Na esfera federal, a maré também não está para peixe. A equipe de notáveis prometida por Temer revelou-se uma notável equipe de enrolados na Justiça ― cujos integrantes vêm caindo feito moscas, à razão de um por mês. Demais disso, parece que sua excelência subestimou a crise gerada e parida por “Janete”, a anta vermelha, e isso tem contribuído para comprometer a estabilidade de um governo já abalado por suspeitas de corrupção (veja o caso do seu amigo pessoal e ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, que agora, sabe-se, estava ligado ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em práticas nada republicanas (Cunha, nunca é demais lembrar, está preso desde meados de outubro do ano passado).
É certo que a deposição da gerentona de araque e a derrocada do PT produziram um efeito positivo, como também a aprovação da PEC do teto dos gastos e o encaminhamento da reforma da Previdência ― que precisava ser feita há décadas, mas que ninguém teve peito de fazer por exigir a adoção de medidas eminentemente impopulares. De uns meses a esta parte, a expectativa de crescimento do PIB deu sinais (pífios, é verdade) de crescimento, e os índices de inflação fecharam o ano dentro da meta ― mais por conta da recessão do que das medidas implementadas pela equipe econômica, que agora vêm forçando perigosamente a barra para acelerar a redução da taxa básica dos juros (Selic).
Observação: Desde o início de dezembro passado que Temer o ministro da fazenda, Henrique Meirelles, insatisfeitos com a lentidão na queda da Selic, passaram a exercer pressão sobre o presidente do BC, Ilan Goldfajn. Essa mesma estratégia foi levada a efeito nos governos Lula e Dilma ― de forma menos sutil, é verdade; com Dilma, os juros caíram sob ordem da dita-cuja, alimentando a crise que continua assolando a economia tupiniquim.
Temer contava com uma milagrosa retomada da confiança do empresariado com sua assunção ao cargo e escolha de uma equipe econômica comprometida com a austeridade fiscal, mas o bolso do brasileiro não se encheu com o discurso e, consequentemente, sua popularidade, que nunca foi lá grande coisa, vem caindo a cada dia. Até porque, tirando a militância ignara de esquerda ― que por alguma razão ainda engole as bazófias da “alma viva mais honesta do Brasil” (vade retro!) ―, o povo já não se ilude com promessas vãs em discursos sem conteúdo. E com 12 milhões de desempregados e um número ainda maior de trabalhadores que vêm se equilibrando no emprego a duras penas ― cortesia dos 13 anos e fumaça de um governo safado, que institucionalizou a corrupção e roubou até mais não poder ―, a tolerância e boa vontade dos brasileiros andam mais em baixa que a popularidade do seu presidente.
Vamos continuar acompanhando e acreditando/desejando o sucesso de Michel Temer em descascar esse monumental abacaxi, até porque pouco mais nos resta a fazer.
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/
QUEM TEVE CHANCE DE FAZER, MAS NÃO FEZ, AGORA CRITICA QUEM ESTÁ FAZENDO (e outras considerações).
A esquerda ignara, velhaca e má-perdedora tem criticando o prefeito paulistano João Dória, que, vestido de gari e acompanhado de seu secretariado (igualmente paramentado), vem realizando varrições simbólicas em pontos estratégicos da nossa cidade.
Para a militância vermelha, Haddad que era bom (tão bom que foi atropelado pelo tucano por 53,3% a 16,9% dos votos válidos ainda no primeiro turno, algo jamais visto em Sampa desde quando o pleito em dois turnos para cargos eletivos executivos foi implementado, no primeiro mandato de FHC), e essa história de bancar o gari não passa de demagogia, quando, na verdade é uma maneira criativa de conscientizar a parcela menos esclarecida da população de que cada qual deve fazer a sua parte. Afinal, sozinho, um governante não muda a cidade. Sem o apoio do povo (em grande medida individualista, porco e mal-educado), a boa intenção do prefeito não trará resultados práticos ― sem mencionar que, de boas intenções, o inferno está cheio.
Há muito que nossa cidade merecia um administrador que fosse além de implantar quilômetros e mais quilômetros de ciclovias e ciclofaixas (a um custo astronômico) e multiplicar o número de radares pelas ruas da cidade, buscando nas multas o reforço de caixa necessário para pagar os salários dos “marronzinhos” da CET e custear outras despesa que, por lei, não poderiam ser bancadas com o dinheiro das multas (aliás, como eu mencionei várias vezes nas minhas postagens, a única indústria que continuava crescendo em Sampa era a indústria da multa).
No entanto, mais do que vassoura, o novo prefeito terá de usar a tesoura para cortar gastos e lidar com o perrengue financeiro. É imperativo racionalizar os gastos, cortar desperdícios e, ao mesmo tempo, melhorar o serviço público nos próximos quatro anos. E isso exige mais do que boas intenções (vide observação anterior). Dória já anunciou a dispensa de 1.300 carros oficiais para economizar R$ 10 milhões por mês, mas isso é uma gota d’água no oceano. Vamos acompanhar o andar da carruagem e tornar a avaliar o quadro daqui a alguns meses.
Na esfera federal, a maré também não está para peixe. A equipe de notáveis prometida por Temer revelou-se uma notável equipe de enrolados na Justiça ― cujos integrantes vêm caindo feito moscas, à razão de um por mês. Demais disso, parece que sua excelência subestimou a crise gerada e parida por “Janete”, a anta vermelha, e isso tem contribuído para comprometer a estabilidade de um governo já abalado por suspeitas de corrupção (veja o caso do seu amigo pessoal e ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, que agora, sabe-se, estava ligado ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em práticas nada republicanas (Cunha, nunca é demais lembrar, está preso desde meados de outubro do ano passado).
É certo que a deposição da gerentona de araque e a derrocada do PT produziram um efeito positivo, como também a aprovação da PEC do teto dos gastos e o encaminhamento da reforma da Previdência ― que precisava ser feita há décadas, mas que ninguém teve peito de fazer por exigir a adoção de medidas eminentemente impopulares. De uns meses a esta parte, a expectativa de crescimento do PIB deu sinais (pífios, é verdade) de crescimento, e os índices de inflação fecharam o ano dentro da meta ― mais por conta da recessão do que das medidas implementadas pela equipe econômica, que agora vêm forçando perigosamente a barra para acelerar a redução da taxa básica dos juros (Selic).
Observação: Desde o início de dezembro passado que Temer o ministro da fazenda, Henrique Meirelles, insatisfeitos com a lentidão na queda da Selic, passaram a exercer pressão sobre o presidente do BC, Ilan Goldfajn. Essa mesma estratégia foi levada a efeito nos governos Lula e Dilma ― de forma menos sutil, é verdade; com Dilma, os juros caíram sob ordem da dita-cuja, alimentando a crise que continua assolando a economia tupiniquim.
Temer contava com uma milagrosa retomada da confiança do empresariado com sua assunção ao cargo e escolha de uma equipe econômica comprometida com a austeridade fiscal, mas o bolso do brasileiro não se encheu com o discurso e, consequentemente, sua popularidade, que nunca foi lá grande coisa, vem caindo a cada dia. Até porque, tirando a militância ignara de esquerda ― que por alguma razão ainda engole as bazófias da “alma viva mais honesta do Brasil” (vade retro!) ―, o povo já não se ilude com promessas vãs em discursos sem conteúdo. E com 12 milhões de desempregados e um número ainda maior de trabalhadores que vêm se equilibrando no emprego a duras penas ― cortesia dos 13 anos e fumaça de um governo safado, que institucionalizou a corrupção e roubou até mais não poder ―, a tolerância e boa vontade dos brasileiros andam mais em baixa que a popularidade do seu presidente.
Vamos continuar acompanhando e acreditando/desejando o sucesso de Michel Temer em descascar esse monumental abacaxi, até porque pouco mais nos resta a fazer.
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/