DEMOCRACIA SÃO
DOIS LOBOS E UMA OVELHA VOTANDO SOBRE O CARDÁPIO PARA A JANTA. LIBERDADE É UMA
OVELHA BEM ARMADA.
Já
discutimos o assunto em tela em outros posts (para conferir, clique aqui e aqui), mas não custa relembrar que
uma rede virtual privada (VPN) é um
canal seguro entre dois ou mais computadores na internet, ou seja, um recurso
que permite que um acesse o outro como se ambos estivessem em uma rede local.
No passado, essas
redes eram mais usadas no âmbito corporativo ― para conectar de forma segura
ramais remotos ou ligar funcionários em roaming à rede do escritório ―, mas
tornaram-se importantes também para usuários comuns, na medida em que ajudam a prevenir
ataques virtuais, além de permitirem contornar suspensões do WhatsApp por determinação judicial (como
as que ocorreram no início deste ano).
Vale frisar
que redes wireless abertas representam um sério risco para os
internautas, já que os cibercriminosos se valem de diversas técnicas para
invadir o tráfego na web e até mesmo sequestrar contas em sites que não usam o
protocolo de segurança HTTPS. Isso
sem mencionar que algumas operadoras de redes Wi-Fi injetam intencionalmente anúncios na web, que podem levar a
rastreamentos indesejados.
Ao usar uma VPN, todo o seu tráfego pode ser
direcionado de maneira segura por meio de um servidor localizado em outro local
do mundo, protegendo seu computador de tentativas locais de rastreamento, de
hacks, e até mesmo impedindo que os sites por onde acessem seu endereço IP (Protocolo de Internet). Demais
disso, as VPNs permitem acessar
conteúdo online eventualmente indisponível localmente ― embora isso dependa de
como os donos do conteúdo imponham suas restrições. Os provedores de serviços
de VPN costumam contar com
servidores em muitos países pelo mundo e oferecer a possibilidade de
alternância entre eles, permitindo, por exemplo, que você se conecte em um
servidor baseado no Reino Unido para acessar conteúdo restrito da BBC, ou em
algum servidor baseado nos EUA para acessar conteúdo da Netflix que não está disponível no
Brasil.
As empresas
configurarem suas próprias VPNs
usando aplicações especiais de redes, mas, para usuários domésticos, é bem mais
prático e fácil escolher entre as inúmeras opções disponíveis, tanto gratuitas
quanto pagas. As primeiras costumam exibir anúncios e oferecer um leque mais
limitado de servidores, além de acarretar redução nas velocidades de conexão,
ainda que isso não chegue a incomodar (muito) um usuário doméstico eventual. Outro
ponto negativo dos servidores gratuitos é que existem mais chances de os
endereços IP que eles utilizam ser
bloqueados ou filtrados em diversos sites (até porque crackers, spammers e
outros usuários mal-intencionados costumam se valer desses serviços para seus
propósitos pouco recomendáveis). Já as opções comerciais funcionam mediante
assinatura e se diferenciam por não reduzir a velocidade dos download ou
limitar o tráfego de dados, além de não armazenar logs que possam ser utilizados
para identificar os usuários (ou pelo menos é o que ele afirmam).
É bom saber
que diversos fabricantes de aplicativos de segurança oferecem serviços VPN que funcionam como um meio-termo
entre as soluções gratuitas e as comerciais. Via de regra, quando o preço não
está embutido na licença do pacote de ferramentas, o valor cobrado em separado
costuma ser bem mais camarada. Além disso, essas soluções já possuem configurações
razoavelmente seguras, desobrigando os usuários de ajustá-las por conta própria
(o que nem sempre é uma tarefa fácil para quem não tem conhecimento avançado de
redes e seus intrincados protocolos).
A título de
colaboração, seguem algumas sugestões interessantes:
― O Private Internet Access e
o TorVPN
suportam Windows, OS X, Linux, iOS e Android (o plano gratuito tem limite de
1GB por mês).
― O ProXPN
suporta Windows, OS X e iOS.
― O Baixaki inclui mais de 70
opções de VPN, boa parte delas
gratuita para uso doméstico. É só clicar, conferir e escolher a que mais lhe
agradar.
(Com
conteúdo do portal de tecnologia IDGNOW!)
E como hoje é sexta-feira:
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