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quarta-feira, 16 de maio de 2018

DE VOLTA À NAVEGAÇÃO PRIVADA E ÀS VPNs


VISITAS SEMPRE DÃO PRAZER. SE NÃO QUANDO CHEGAM, AO MENOS QUANDO PARTEM.

VPNs são redes virtuais privadas que direcionam nosso tráfego na internet através de servidores localizados em diversos lugares do mundo. Com isso, nossos computadores ficam mais seguros contra tentativas locais de rastreamento e hacks, e os sites por onde navegamos não conseguem registrar nosso endereço de IP (protocolo de internet).

Como eu já abordei esse tema em diversas postagens ― e a mais recente foi publicada há poucos dias ―, não faz sentido tecer longas considerações conceituais a propósito, mas vale relembrar que as VPNs pagas são mais eficientes, quando mais não seja porque contam com mais servidores espalhados mundo afora e não acarretam a incomodativa lentidão que notamos quando usamos um opção gratuita.

Observação: Sem mencionar que VPNs gratuitas podem esconder armadilhas: segundo o IDG Now!, o portal TheBestVPN, que reúne reviews de usuários, testou 115 serviços populares de VPN e constatou que 26 deles não cumprem o que prometem em suas políticas de privacidade ― caso do PureVPN, HideMyAss, HotSpot Shield, VPN Unlimited e VyprVPN (clique aqui para acessar a lista completa).

Também conforme já discutimos, os principais navegadores de internet oferecem atualmente um recurso conhecido como navegação privada (ou in-private, ou anônima), cuja utilização evita que histórico de navegação, cookies e outros rastros que deixamos para trás em nossas “andanças virtuais” sejam armazenados. Mas faltou dizer que o Opera ― browser que está longe de ser tão popular quanto o Chrome, do Google, ou o Firefox, da Fundação Mozilla ― possui uma VPN embutida no próprio programa, que é facílima de ser usada. Veja como proceder:

1) Acesse o site do fabricante, faça o download e instale o Opera

2) Abra o navegador, acesse o menu principal (basta clicar no “O” que é exibido no canto superior da janela, à esquerda da barra de endereços), selecione Configurações, clique em Privacidade e segurança.

3) No campo VPN, marque a caixa de verificação ao lado de Habilitar VPN (se quiser saber mais, siga o link “saiba mais”, à direita da opção retro citada).

Você verá então um botãozinho com a inscrição VPN no canto esquerdo da barra de endereços, no topo da tela, e poderá navegar com mais privacidade, pois o Opera manterá sua conexão protegida. Para desativar a VPN, clique no botão e faça o ajuste; para reverter a configuração, desmarque a caixa de verificação que ativou o recurso. Simples assim.

Não há problema algum em utilizar dois ou mais navegadores, mas pode ser chato ficar alternando entre eles, de modo que a melhor solução é contratar um serviço pago. Antes, porém, veja se a sua suíte de segurança embute sua próprias VPNs. Mesmo que seja preciso adquirir uma licença adicional, o desembolso será menor do que ser contratar um serviço separado.

Se a sua suíte de segurança não inclui uma VPN, acesse o site ExpressVPN (mude o idioma para Português, se necessário) e clique em Assinar Agora para escolher o plano desejado e a forma de pagamento. Feito isso, você receberá um código para ativar o aplicativo.

Baixe e instale o programinha, insira o tal código no campo apropriado e escolha se você deseja que a VPN seja iniciada automaticamente com o Windows e se quer compartilhar dados de desempenho. Ao final, você verá um botão de Power que liga e desliga a VPN, e abaixo dele uma opção para especificar o país onde estará localizado o seu servidor. São mais de 140 possibilidades, de modo que, se o excesso de tráfego causar lentidão em alguns momentos, basta você mudar de servidor para acelerar a navegação. 

Observação: O fabricante promete devolver seu dinheiro em até 30 dias, caso você não fique satisfeito com o programa.

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terça-feira, 8 de maio de 2018

MAIS SOBRE PRIVACIDADE E SEGURANÇA DIGITAL: VPNs


TUDO PARECE OUSADO PARA QUEM A NADA SE ATREVE.

As VPNs são redes virtuais privadas que nos permitem navegar de maneira anônima e segura através uma conexão criptografada entre nosso computador e a internet. Elas já foram mais comuns no âmbito corporativo ― para conectar de forma segura ramais remotos ou ligar funcionários em roaming à rede do escritório, por exemplo ―, mas vêm se tornando populares também entre usuários domésticos que se preocupam com sua privacidade.

Quando usamos uma VPN, nosso tráfego passa a ser direcionado de maneira segura por meio de um servidor localizado em outro lugar do mundo, protegendo nosso computador de tentativas locais de rastreamento, de hacks, ou mesmo impedindo que os sites por onde navegamos registrem nosso IP (Internet Protocol, ou protocolo de internet). De quebra, essas redes permitem acessar conteúdo online indisponível localmente ― por exemplo, conectarmo-nos a um servidor baseado no Reino Unido para acessar conteúdo restrito da BBC, ou num servidor baseado nos EUA para assistir a filmas na Netflix que não estão disponíveis no Brasil.

Existem diversas opções de VPNs, tanto pagas quanto gratuitas. Estas últimas tendem a exibir anúncios, oferecer um leque mais limitado de servidores e acarretar redução nas velocidades de conexão ― o que não chega a incomodar (muito) um usuário doméstico eventual. Outro ponto negativo é que são maiores as chances de os endereços IP que elas utilizam serem bloqueados ou filtrados em diversos sites (até porque crackers, spammers e outros usuários mal-intencionados costumam se valer desses serviços para seus propósitos escusos). Já as opções comerciais funcionam mediante assinatura e não reduzem a velocidade dos downloads nem limitam o tráfego de dados, além de não armazenarem logs que possam servir para identificar os usuários.

Diversas suítes de segurança oferecem VPNs que funcionam como um meio-termo entre as soluções gratuitas e as comerciais (eu uso e recomendo a Avast SecureLine VPN). Quando o preço não está embutido na licença, o valor cobrado em separado costuma ser mais camarada, e como essas soluções já possuem configurações razoavelmente seguras, a gente não precisa ajustá-las por conta própria (o que nem sempre é fácil para quem não tem intimidade com redes e seus intrincados protocolos).

A quem interessar possa, seguem algumas sugestões:

― O Private Internet Access e o TorVPN suportam Windows, OS X, Linux, iOS e Android (o plano gratuito tem limite de 1GB por mês).

― O ProXPN suporta Windows, OS X e iOS.

― O Baixaki conta com dezenas de opções de VPN, boa parte delas gratuita para uso doméstico. É só clicar, conferir e escolher a que mais lhe agradar.

Se ao fim e ao cabo você quiser realmente chutar o balde, achando que pode viver desconectado em pleno século XXI, veja na próxima postagem como apagar todos os seus dados e desaparecer do mundo virtual.

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

MAIS SOBRE REDES VIRTUAIS PRIVADAS

DEMOCRACIA SÃO DOIS LOBOS E UMA OVELHA VOTANDO SOBRE O CARDÁPIO PARA A JANTA. LIBERDADE É UMA OVELHA BEM ARMADA.

Já discutimos o assunto em tela em outros posts (para conferir, clique aqui e aqui), mas não custa relembrar que uma rede virtual privada (VPN) é um canal seguro entre dois ou mais computadores na internet, ou seja, um recurso que permite que um acesse o outro como se ambos estivessem em uma rede local.

No passado, essas redes eram mais usadas no âmbito corporativo ― para conectar de forma segura ramais remotos ou ligar funcionários em roaming à rede do escritório ―, mas tornaram-se importantes também para usuários comuns, na medida em que ajudam a prevenir ataques virtuais, além de permitirem contornar suspensões do WhatsApp por determinação judicial (como as que ocorreram no início deste ano).

Vale frisar que redes wireless abertas representam um sério risco para os internautas, já que os cibercriminosos se valem de diversas técnicas para invadir o tráfego na web e até mesmo sequestrar contas em sites que não usam o protocolo de segurança HTTPS. Isso sem mencionar que algumas operadoras de redes Wi-Fi injetam intencionalmente anúncios na web, que podem levar a rastreamentos indesejados.

Ao usar uma VPN, todo o seu tráfego pode ser direcionado de maneira segura por meio de um servidor localizado em outro local do mundo, protegendo seu computador de tentativas locais de rastreamento, de hacks, e até mesmo impedindo que os sites por onde acessem seu endereço IP (Protocolo de Internet). Demais disso, as VPNs permitem acessar conteúdo online eventualmente indisponível localmente ― embora isso dependa de como os donos do conteúdo imponham suas restrições. Os provedores de serviços de VPN costumam contar com servidores em muitos países pelo mundo e oferecer a possibilidade de alternância entre eles, permitindo, por exemplo, que você se conecte em um servidor baseado no Reino Unido para acessar conteúdo restrito da BBC, ou em algum servidor baseado nos EUA para acessar conteúdo da Netflix que não está disponível no Brasil.

As empresas configurarem suas próprias VPNs usando aplicações especiais de redes, mas, para usuários domésticos, é bem mais prático e fácil escolher entre as inúmeras opções disponíveis, tanto gratuitas quanto pagas. As primeiras costumam exibir anúncios e oferecer um leque mais limitado de servidores, além de acarretar redução nas velocidades de conexão, ainda que isso não chegue a incomodar (muito) um usuário doméstico eventual. Outro ponto negativo dos servidores gratuitos é que existem mais chances de os endereços IP que eles utilizam ser bloqueados ou filtrados em diversos sites (até porque crackers, spammers e outros usuários mal-intencionados costumam se valer desses serviços para seus propósitos pouco recomendáveis). Já as opções comerciais funcionam mediante assinatura e se diferenciam por não reduzir a velocidade dos download ou limitar o tráfego de dados, além de não armazenar logs que possam ser utilizados para identificar os usuários (ou pelo menos é o que ele afirmam).

É bom saber que diversos fabricantes de aplicativos de segurança oferecem serviços VPN que funcionam como um meio-termo entre as soluções gratuitas e as comerciais. Via de regra, quando o preço não está embutido na licença do pacote de ferramentas, o valor cobrado em separado costuma ser bem mais camarada. Além disso, essas soluções já possuem configurações razoavelmente seguras, desobrigando os usuários de ajustá-las por conta própria (o que nem sempre é uma tarefa fácil para quem não tem conhecimento avançado de redes e seus intrincados protocolos).

A título de colaboração, seguem algumas sugestões interessantes:

― O Private Internet Access e o TorVPN suportam Windows, OS X, Linux, iOS e Android (o plano gratuito tem limite de 1GB por mês).
― O ProXPN suporta Windows, OS X e iOS.
― O Baixaki inclui mais de 70 opções de VPN, boa parte delas gratuita para uso doméstico. É só clicar, conferir e escolher a que mais lhe agradar.

(Com conteúdo do portal de tecnologia IDGNOW!)

E como hoje é sexta-feira:






Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

terça-feira, 10 de maio de 2016

MAIS SOBRE VPNs E O RISCO DE SE VALER DESSE RECURSO

O IDEAL NO CASAMENTO É QUE A MULHER SEJA CEGA E O HOMEM, SURDO.

Devido aos frequentes bloqueios do WhatsApp, eu sugeri usar uma VPN  (rede virtual privada) para burlar a suspensão e continuar usando o serviço de mensagens instantâneas do Facebook.

Volto agora ao assunto para explicar melhor o paliativo em questão, que consiste em criar a tal rede privada para poder acessar o serviço como se o usuário estivesse em outro país onde ele não tenha sido suspenso. Esse processo, conhecido como “tunelamento”, cria um desvio que impedindo quem está fora do “túnel” de visualizar ou acessar as informações digitais que trafegam dentro dele, e com isso é possível continuar trocando mensagens sem ter de esperar o desbloqueio do serviço ou migrar para um aplicativo alternativo (como os que eu listei na postagem anterior).

Convém ter em mente que que a criação da VPN requer um app dedicado, e a instalação de aplicativos no smartphone ― não só, mas principalmente os gratuitos ― demando muito cuidado. Infelizmente, no afã de usar os programinhas, os usuários mais afoitos costumam avançar pelas telas sem atentar para as permissões que estão concedendo aos ditos-cujos, é justamente aí que mora o perigo.

Como dizem os gringos, não existe essa história de almoço grátis ― aliás, seria muita ingenuidade esperar que os desenvolvedores de software disponibilizassem seus produtos sem ganhar algo em troca; se o lucro não vem do pagamento da licença, virá da exibição de anúncios, por exemplo, ou, pior, da inclusão de spywares e outros códigos maliciosos, destinados a coletar dados confidenciais/pessoais dos usuários, tais como senhas bancárias, números de cartões de crédito e assemelhados. A rigor, nem mesmo optando por um programa pago a gente está totalmente livre desse risco, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Em face do exposto, jamais instale o que quer que seja no seu aparelho sem antes conferir a reputação do fabricante e a opinião de outros usuários sobre o aplicativo em questão. E enquanto estiver usando uma VPN, evite fazer compras online, transações via net banking, ou mesmo fazer logon em serviços que exijam senha de acesso.

Lembre-se: em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.