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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

MAIS SOBRE REDES VIRTUAIS PRIVADAS

DEMOCRACIA SÃO DOIS LOBOS E UMA OVELHA VOTANDO SOBRE O CARDÁPIO PARA A JANTA. LIBERDADE É UMA OVELHA BEM ARMADA.

Já discutimos o assunto em tela em outros posts (para conferir, clique aqui e aqui), mas não custa relembrar que uma rede virtual privada (VPN) é um canal seguro entre dois ou mais computadores na internet, ou seja, um recurso que permite que um acesse o outro como se ambos estivessem em uma rede local.

No passado, essas redes eram mais usadas no âmbito corporativo ― para conectar de forma segura ramais remotos ou ligar funcionários em roaming à rede do escritório ―, mas tornaram-se importantes também para usuários comuns, na medida em que ajudam a prevenir ataques virtuais, além de permitirem contornar suspensões do WhatsApp por determinação judicial (como as que ocorreram no início deste ano).

Vale frisar que redes wireless abertas representam um sério risco para os internautas, já que os cibercriminosos se valem de diversas técnicas para invadir o tráfego na web e até mesmo sequestrar contas em sites que não usam o protocolo de segurança HTTPS. Isso sem mencionar que algumas operadoras de redes Wi-Fi injetam intencionalmente anúncios na web, que podem levar a rastreamentos indesejados.

Ao usar uma VPN, todo o seu tráfego pode ser direcionado de maneira segura por meio de um servidor localizado em outro local do mundo, protegendo seu computador de tentativas locais de rastreamento, de hacks, e até mesmo impedindo que os sites por onde acessem seu endereço IP (Protocolo de Internet). Demais disso, as VPNs permitem acessar conteúdo online eventualmente indisponível localmente ― embora isso dependa de como os donos do conteúdo imponham suas restrições. Os provedores de serviços de VPN costumam contar com servidores em muitos países pelo mundo e oferecer a possibilidade de alternância entre eles, permitindo, por exemplo, que você se conecte em um servidor baseado no Reino Unido para acessar conteúdo restrito da BBC, ou em algum servidor baseado nos EUA para acessar conteúdo da Netflix que não está disponível no Brasil.

As empresas configurarem suas próprias VPNs usando aplicações especiais de redes, mas, para usuários domésticos, é bem mais prático e fácil escolher entre as inúmeras opções disponíveis, tanto gratuitas quanto pagas. As primeiras costumam exibir anúncios e oferecer um leque mais limitado de servidores, além de acarretar redução nas velocidades de conexão, ainda que isso não chegue a incomodar (muito) um usuário doméstico eventual. Outro ponto negativo dos servidores gratuitos é que existem mais chances de os endereços IP que eles utilizam ser bloqueados ou filtrados em diversos sites (até porque crackers, spammers e outros usuários mal-intencionados costumam se valer desses serviços para seus propósitos pouco recomendáveis). Já as opções comerciais funcionam mediante assinatura e se diferenciam por não reduzir a velocidade dos download ou limitar o tráfego de dados, além de não armazenar logs que possam ser utilizados para identificar os usuários (ou pelo menos é o que ele afirmam).

É bom saber que diversos fabricantes de aplicativos de segurança oferecem serviços VPN que funcionam como um meio-termo entre as soluções gratuitas e as comerciais. Via de regra, quando o preço não está embutido na licença do pacote de ferramentas, o valor cobrado em separado costuma ser bem mais camarada. Além disso, essas soluções já possuem configurações razoavelmente seguras, desobrigando os usuários de ajustá-las por conta própria (o que nem sempre é uma tarefa fácil para quem não tem conhecimento avançado de redes e seus intrincados protocolos).

A título de colaboração, seguem algumas sugestões interessantes:

― O Private Internet Access e o TorVPN suportam Windows, OS X, Linux, iOS e Android (o plano gratuito tem limite de 1GB por mês).
― O ProXPN suporta Windows, OS X e iOS.
― O Baixaki inclui mais de 70 opções de VPN, boa parte delas gratuita para uso doméstico. É só clicar, conferir e escolher a que mais lhe agradar.

(Com conteúdo do portal de tecnologia IDGNOW!)

E como hoje é sexta-feira:






Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 23 de março de 2015

SEU IP DE BANDEJA NO SEU EMAIL


SE FOSSE FÁCIL, QUALQUER UM CONSEGUIRIA.

Como vimos no post anterior, não basta alguém descobrir seu endereço IP para lhe invadir o sistema, mas, como diz a milenar sabedoria chinesa, “TODA CAMINHADA COMEÇA COM O PRIMEIRO PASSO”.

Veremos agora como descobrir o IP de alguém através de uma mensagem de correio eletrônico (existem outras maneiras que, por economia de espaço, serão abordadas em outra oportunidade). Antes, porém, vale lembrar que todo dispositivo que conecta a Internet tem um endereço IP único, que pode ser fixo (imutável) ou dinâmico (que muda a cada sessão de navegação). Esse número permite saber quem está por trás de um email que você recebeu ─ ou melhor, localizar “fisicamente” o provedor responsável pelo IP em questão através de um mapa ou imagem de satélite. 

Observação: Com algum conhecimento, qualquer um pode enviar emails ocultando o remetente ou substituindo-o por outro qualquer, como gabinetepessoal@presidencia.gov.br, mas impedir que seu IP seja exibido no cabeçalho da mensagem, aí é outra história.

Enfim, supondo que você utilize o popular serviço de webmail do Google (Gmail), faça o seguinte:

1) Abra a mensagem que deseja verificar;

2) Clique na pequena seta para baixo, à direita do botão Responder (figura à direita);

3) Selecione a opção Mostrar Original;

4) Abra a caixa de pesquisas (tecle Ctrl+f) e digite “client-ip” (sem as aspas);

5) O número exibido no texto, ao lado do parâmetro destacado (figura à esquerda), corresponde ao endereço IP desejado.

6) Acesse http://www.ip-adress.com/ip_tracer, digite no campo de pesquisa a sequência numérica que você descobriu, clique na setinha para definir o modo de busca, pressione o botão “>” e aguarde o resultado (note que há várias opções a explorar).

Esse procedimento permite localizar o provedor responsável pelo endereço IP e, como dito anteriormente, visualizá-lo num mapa ou imagem de satélite  que, com auxílio do zoom, mostra até uma pulga nas costas de um cachorro. Já a localização exata da máquina que está usando aquele endereço na data horário em questão é mantida em sigilo pelo provedor de Internet, embora possa ser disponibilizada para a polícia ou para outros interessados que dispuserem de um mandado judicial. Sorry, folks.

Abraços e até mais ler.

sexta-feira, 20 de março de 2015

CUIDADO COM SEU ENDEREÇO IP



PIOR QUE O INIMIGO QUE TE ATACA É O FALSO AMIGO QUE APUNHALA PELAS COSTAS ENQUANTO FINGE TE ABRAÇAR. 

O mundo seria melhor se as pessoas fossem melhores, mas, infelizmente, elas não são, e tendo em vista que a Web passou de um bucólico parque ao Jurassic Park de Steven Spielberg, cabe a nós buscar mecanismos que reduzam a insegurança online.

Além de antivírus, antispyware e firewall (indispensável mesmo numa prosaica conexão dial-up), programinhas como o Anonymizer ou o TOR, ou webservices como o Anonymouse, são uma mão na roda, pois escondem nosso endereço IP dos websites que visitamos e dos curiosos de plantão.

Observação: A sigla IP – de Internet Protocol – designa o “endereço” atribuído a conexões de redes privadas ou públicas em todo o mundo, e é indispensável para que seu PC (seu modem, na verdade) estabeleça comunicação com os sites da Web e seja capaz de enviar dados (upload) e recebe-los (download).

Note que descobrir o endereço IP de alguém não basta para invadir-lhe o sistema, da mesma forma que saber seu endereço físico não garante acesso irrestrito à sua casa, que certamente está protegida por fechaduras, cadeados, alarmes e outros mecanismos de segurança. No entanto, uma janela deixada aberta por simples esquecimento, por exemplo, facilita tremendamente a ação de um invasor de plantão e, mutatis mutandis, o mesmo vale para uma brecha de segurança não corrigida.

Lamentavelmente, existe um bocado de pessoas “do mal” com bagagem tecnológica suficiente para fazer um bocado de estrago – e não estou falando de script kiddies que se acham capazes de realizar grandes invasões valendo-se de exploits e outras receitas de bolo que garimpadas na Web. Até não muito tempo atrás, o público alvo desse tipo de malfeitores era eminentemente corporativo, mas de uns tempos a esta parte os PCs domésticos entraram na mira, pois não costumam dispor de proteção rebuscada. E como a maioria dos usuários não resiste a um link (ou anexo) malicioso enfitado por uma boa dose de engenharia social, acaba oferecendo “de mão beijada” senhas bancárias, números de cartões de crédito e outros dados sigilosos que quase sempre dormitam nos HDs sem criptografia ou qualquer proteção semelhante.

Resumo da ópera: Além de manter o software atualizado e dispor de um arsenal de segurança responsável, você deve policiar suas ações na Web, já que nenhum programa é IDIOT PROOF o suficiente para proteger os usuários de si mesmos. E muito embora descobrir seu IP não seja suficiente para alguém obter acesso remoto não autorizado ao seu sistema, muitos ataques são realizados por pessoas que conhecem as vítimas via redes sociais e descobrem seus endereços a partir de um simples email ou do Facebook, por exemplo.

Deixemos a conclusão para segunda-feira e passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:

Atendendo a uma prescrição médica, um senhor de 85 anos precisou fazer um exame de contagem de esperma. O médico deu a ele um potinho e disse: “Leve isso para casa e traga de volta amanhã, com uma amostra de esperma.”
No dia seguinte, o idoso voltou ao consultório com o pote ─ que, para surpresa do médico, estava vazio como na véspera ─ e explicou:
“Primeiro, eu tentei com a mão direita, e nada. Depois, tentei com a mão esquerda, e nada ainda. Daí, pedi ajuda à minha mulher, que tentou com a mão direita, com a esquerda, e nada. Tentou com a boca ─ primeiro com os dentes, depois sem eles, e nada. Chegamos a chamar Marilda, nossa vizinha de porta, e ela também tentou. Primeiro, com as duas mãos, depois, com o sovaco e, por último, até mesmo espremendo entre os joelhos, e nada.”
O médico, chocado:
"Vocês pediram ajuda à vizinha?"
O velho respondeu:
"Foi. Mas nenhum de nós conseguiu abrir o potinho."


APROVEITANDO O EMBALO:


Diz um velho ditado que, “passou o santo, acabou a festa”, de modo que eu nem tencionava comentar o protesto do último domingo, 15, especialmente nesta sexta-feira ou seja, com atraso de quase uma semana. No entanto, como a curiosa discrepância entre as informações sobre o número de participantes me causou espécie, vamos lá.

De todas as capitais brasileiras, Palmas (TO) foi a única que não se manifestou contra o (des)governo da chefa Dilma. Nas demais e em outros 125 municípios tupiniquins, o povo saiu às ruas para protestar. Só que os números não batem. Enquanto o DATAFOLHA aquele mesmo que, quando Aécio estava à frente de Dilma nas intenções de voto, às vésperas do segundo turno (só que o candidato não contava com urnas que funcionariam no piloto automático), continuava dando como certa a vitória do PT contabilizou 210 mil manifestantes na Avenida Paulista, a estimativa da PM foi de mais de um milhão de pessoas às 15h40.

Já na manifestação pró-Petralhas, ocorrida na sexta-feira anterior, deu-se o contrário: o número de manifestantes reunidos na Paulista, segundo o DATAFOLHA (13 mil), foi 3,4 vezes maior do que o estimado pela a PM (41 mil). Assim, o protesto do último domingo foi 83 vezes maior do que o da sexta anterior.

A título de argumentação, mesmo assumindo que os números do DATAFOLHA tenham sido mais realistas do que os do COPOM-Online, essa foi a maior aglomeração popular medida pelo instituto em um ato político desde a luta pelas Diretas, quando, segundo o instituto, 400 mil pessoas se apinharam na região da Praça da Sé. Nas manifestações de junho de 2013, o recorde na Paulista foi de 110 mil manifestantes.

Por outro lado, como bem disse J. R. GUZZO em sua coluna desta semana na revista Veja ─ escrita, todavia, antes do protesto de domingo ─, "mais ou menos pessoas nas ruas não alteram em nada o fato de que o Brasil vive as primeiras manifestações genuinamente populares desde o movimento das Diretas-Já, e de que o governo está se mostrando perfeitamente incapaz de dar uma resposta a isso. Esse é o fato real ─ os descontentes existem, e diante deles a trindade Lula-Dilma-PT tem provado a cada dia, pelo que diz e pelo que faz, que não consegue entender como funciona uma democracia.

Bom final de semana a todos.