No tempo da hiperinflação, dizia-se que
dois renomados economistas, um otimista e o outro, pessimista, foram convidados
a opinar sobre a situação do país. O primeiro foi curto e grosso:
― O país está uma merda.
Desconcertado com a resposta, o entrevistador dirigiu-se ao pessimista:
― Diante da opinião do seu colega, o que o senhor tem a dizer?
― O país está uma merda.
Desconcertado com a resposta, o entrevistador dirigiu-se ao pessimista:
― Diante da opinião do seu colega, o que o senhor tem a dizer?
E o pessimista:
― A merda não vai dar pra todo mundo, tem gente que vai ficar sem.
― A merda não vai dar pra todo mundo, tem gente que vai ficar sem.
Lembrei-me dessa anedota porque a
tigrada vermelha, inconformada com o fato de sua amada ex-presidanta ter sido
penabundada e de o penta-réu Lula Lalau acabar numa cela da PF
em Curitiba (ou noutro presídio qualquer), mantém a postura revanchista e se
opõe a tudo que o governo Temer faz ou pensa em fazer.
A patuleia apedeuta protestou contra a PEC dos gastos (que acabou aprovada), é contra as reformas do ensino e da
Previdência Social e tudo mais que o sucessor da anta vermelha tem feito para
debelar a crise e recolocar o país nos trilhos do crescimento. Não raro, os “militantes”
convocam gente da pior espécie para engrossar suas fileiras, e, em troca de um
copo de tubaína, um sanduba de mortadela e uma nota de 20 merréis, essa turba
vândalos fecha rodovias, depreda ônibus, bloqueia o tráfego nas principais
avenidas das grandes cidades, ocupa estabelecimentos de ensino e outros prédios
públicos, destrói tudo que vê pela frente, enfim, promove o caos de todas as
maneiras possíveis e imagináveis.
Dessa seleta cáfila de patetas, os que
são capazes de juntar meia dúzia de palavras numa frase dedicam-se a defender
o PT e os petralhas nas redes sociais ― procurando mais gente
que suporte suas opiniões, quando na verdade deveriam procurar tratamento
psiquiátrico ―, enquanto os analfabetos funcionais repercutem suas “pérolas de
sabedoria” com tanta disposição quanto a das crianças de Hamelin seguindo o
flautista.
Dias atrás, chamou minha atenção uma
caricata figura feminina que, de salto alto, joias e taça de champanhe na mão,
exibia uma frigideira enfiada no derrière proeminente. Obviamente, a intenção
do autor dessa charge grotesca era tripudiar sobre os “coxinhas” que apoiaram o impeachment da gerentona de araque batendo panelas, e que, na subida avaliação dessa figura tão esclarecida, devem estar amargamente arrependidos. Só que a “sumidade” não leva em conta ―
muito convenientemente, aliás ― que a crise econômica, política e a moral
que se abancou no país não foi criada por Temer, mas gerada e parida pela lastimável administração
petista, notadamente depois da reeleição de “Janete”, a anta arroganta e incompetenta.
Por pior que seja o saldo de 2016, esse ano trouxe um alívio extraordinário ao nos livrar de Dilma ―
a pior presidente de todos os tempos ― e de seu bizarro esbirro Aloisio Merdandante
― um dos políticos mais patéticos da nossa história ― e avanços importantes: uma
vez consumado o impeachment, o Congresso, mesmo emparedado pela Lava-Jato,
aprovou uma agenda extraordinária de reformas (que passam por temas críticos
como óleo e gás, telefonia, ISS, limitação dos gastos públicos, estatais, etc.).
Claro que só mesmo a Velhinha
de Taubaté acreditaria que bastava Dilma ser
defenestrada da presidência da Banânia para o país voltar a crescer, como num
passe de mágica. Só que a velhinha morreu, e sua opinião de crédula
incorrigível já não conta mais. E, cá entre nós, se a
situação é bem pouco alvissareira, imagine como seria se a gerentona de araque
e sua equipe de nulidades continuasse à frente do governo, enterrando o país
ainda mais fundo no lamaçal da podridão e no pântano do imobilismo
Não pense o leitor que escrevo tudo
isto porque aplaudo de pé o governo Temer
e a corja de “suas excelências” que gravitam no seu entorno ― onde há menos
homens de bem do que galinhas com dentes. A meu ver, Michel Temer seria
nossa última escolha assumir as rédeas do País, não fosse pelo fato de não termos
alternativa, pelo menos à luz da Constituição Federal (esqueça aquela bobagem de golpe, que
a bananeira já deu cacho).
Por outro lado, mesmo com seus ministros caindo
feito moscas à razão de um por mês, e com a popularidade beirando o traço, é
inegável que o peemedebista tem seus méritos, como comprovam a recuperação
da Petrobras e Eletrobras, que resultou na retomada da confiança (pífia, lenta, mas
gradual) dos investidores; o sucesso das Olimpíadas, o retorno da inflação à meta (talvez mais por conta
da recessão do que pelo sucesso das medidas implementadas pela equipe
econômica, mas enfim), a redução dos juros,
a estabilização do PIB (que, se não subiu, ao menos parou de cair), a relativa
estabilidade do câmbio e o saldo
positivo da balança comercial,
dentre tantas outras realizações que estão aí para quem quiser ver e tiver
olhos para enxergar.
No âmbito da Lava-Jato,
a despeito de alguns tropeços e da “fatalidade” que vitimou o ministro Teori
Zavascki, avanços significativos pavimentam o caminho que levará a uma
completa reestruturação do sistema político nacional (de maneira claudicante e
a duras penas, mas enfim...). Entretanto, para promover uma revisão ética como manda
o figurino é fundamental atrair novos quadros para a política, e nada está
mais longe disso do que a pretensiosa revitalização do PT, principalmente
com o molusco abjeto na presidência do partido e, pior ainda, candidato à
presidência da República em 2018.
Lula presidente? Só
se for Presidente Bernardes. Acorda, bando de doidivanas
azoratados!
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