Segundo o Globo,
a PGR retomou o acordo de delação
premiada com a OAS de Leo Pinheiro. Para quem não se lembra ―
afinal, são tantos fatos novos todos os dias ―, esperava-se que as revelações
bombásticas do empresário acrescentassem mais um prego no caixão de Lula, mas Janot deu um piti quando Veja
publicou uma matéria dando conta de que o depoimento do
empreiteiro fazia referências ao ministro Dias Toffoli, do STF.
Agora, pelo visto, reacendem-se as esperanças no coração dos brasileiros que
desejam ver o sacripanta eneadáctilo em seu devido lugar. Aliás, falta menos de
um mês para ele ser “entrevistado” pelo juiz Sergio Moro.
Falando em Moro,
o magistrado enviou um documento sigiloso ao ministro Herman Benjamin ― relator no TSE
do processo que visa à cassação da chapa Dilma-Temer
―, segundo o qual de outubro de 2014 a maio de 2015, o departamento de propinas
da Odebrecht repassou 22,5 milhões de
reais a João Santana:
A Lava-Jato vai anexar os depoimentos de João Santana e sua mulher a esse
inquérito e mandar Janete para o
banco dos réus.
Falando em Janete,
os marqueteiros-delatores João Santana
e Mônica Moura, de acordo com Lauro Jardim, “deixam claro que Dilma Rousseff sabia que suas campanhas
eram financiadas com dinheiro ilegal da Odebrecht”.
Aliás, foi exatamente isso que Marcelo
Odebrecht disse em pelo menos oito passagens
de seu depoimento ao TSE.
Bom domingo a todos.