Com as eleições presidenciais despontando no horizonte, ou
redobramos os cuidados com “salvadores da pátria”, ou acabamos ressuscitando o
moribundo lulopetismo ― que institucionalizou a corrupção e
arruinou a economia do país, a pretexto de promover uma pseudo inclusão social
que não passava de disfarce para um nefando projeto de poder.
O PT de Lula foi contra a Constituinte, o
Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, enfim, tudo que não saísse da
cartola do partido, verdadeira fábrica de projetos populistas fracassados. E é
esse tipo de gente que tenta vender a ideia de que somente a volta do molusco
abjeto estancará a crise, reverterá o desemprego e anulará todos os malefícios
que Lula e seu bando infligiram à nação, e para os quais o
atual governo vem buscando uma solução.
Réu em cinco ações penais (e contando...), encurralado pela
Lava-Jato e já vislumbrando os efeitos devastadores de um possível acordo de
colaboração de seu ex-ministro Antonio Palocci, o dublê de molusco
e jararaca resolveu fugir, não do país, mas para o coração político do
país. E o pior é que ele conta com o STF ― nossa
derradeira esperança num cenário em que o Legislativo apodreceu e o Executivo
está desacreditado ―, que recentemente acolheu pedidos de habeas corpus
de José Carlos Bumlai, João Cláudio Genu, Eike
Batista, e ― pasmem! ― José Dirceu, numa pretensa cruzada (capitaneada pelo ministro Gilmar Mendes) contra prisões
preventivas “exageradamente alongadas”, que constituem um recurso largamente
utilizado pelo juiz Sérgio Moro para estimular acordos de
colaboração premiada. Demais disso, alguns membros da nossa mais alta Corte
parecem propensos a endossar a falácia de que, sem Lula na disputa, a eleição presidencial do próximo
ano perde sua legitimidade.
Observação: Vale relembrar também a revogação
da prisão de Bruno Fernandes de Souza, condenado a 22
anos por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e cárcere
privado. Em fevereiro passado, o ministro Marco Aurélio acolheu o
pedido de habeas corpus do ex-goleiro do Flamengo, argumentando que o Tribunal
de Justiça de Minas Gerais não havia confirmado a decisão do júri
popular que o condenou e, portanto, “o réu estava cumprindo pena sem culpa
formada”. Não se nega que, no Brasil, as prisões provisórias se arrastam, e que
presos “comuns” permanecem encarcerados por anos a fio sem sentença
condenatória ― em muitos casos, sem nem
sequer uma audiência. No entanto, sua excelência não encarnou o
papel de laxante togado em relação a esses “anônimos”, talvez porque isso não
servisse à “causa” ― dele e de outros membros do Supremo, como o falastrão Gilmar
Mendes, para quem “as prisões alongadas têm encontro marcado
com aquela Corte”. Dias atrás, porém,
a estapafúrdia liminar do ministro Marco
Aurélio foi cassada pelo novato da Corte. A despeito das alegações do
advogado do réu, no sentido que, se o recurso não foi julgado, a culpa não é do
seu cliente ― a rigor, a morosidade se deveu em grande medida à enxurrada de
recursos protelatórios impetrados pela defesa ―, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que a
decisão do júri é soberana, e votou contra a liminar, salientando a conduta
social e personalidade de Bruno ―
pessoa fria, violenta e dissimulada, suspeita, inclusive, de envolvimento com o
tráfico de drogas. Rosa Weber e Luiz Fux concordaram com Moraes, e o ex-jogador foi
reconduzido ao xilindró.
Voltando a Lula: visando concorrer ao pleito de
2018, ainda que na condição de réu ou de condenado, o esputo petista politiza
seus inquéritos e processos, em flagrante desacordo com o entendimento que se
vem cristalizando no Supremo, no sentido de que réus não
podem ocupar cargos que os coloquem na linha sucessória presidencial. A
propósito, vale relembrar que Renan Calheiros se tornou réu
pelo crime de peculato no final do ano passado, e acabou sendo afastado da
linha sucessória ― mais uma “jabuticaba” parida pelo STF, que,
pressionado pelo Executivo, achou por bem minimizar as
consequências de mais essa rusga entre os Poderes. Com isso, em vez de ser
preso por desacato, o Cangaceiro das Alagoas preservou seu
mandato parlamentar e o cargo de presidente do Senado (como o imbróglio ocorreu
semanas antes do recesso de final, talvez isso fizesse sentido).
Agora, convenhamos: se
um réu em ação penal é afastado da linha sucessória presidencial, ou seja, fica
impedido de substituir o Presidente da República ― ainda que em caráter
meramente eventual ― faz sentido permitir que Lula, réu em 5 ações penais, concorra à Presidência? Só mesmo
nesta pobre republiqueta de bananas!
Fato é que Lula vê sua esdrúxula
candidatura como tábua de salvação, e o pior é que, além do apoio incondicional
da cáfila de militantes lobotomizados, ele conta com parlamentares que, como
ele, integram o núcleo do sistema que arruinou o país, e é apoiado por uma
parcela significativa de pseudo intelectuais, artistas e jornalistas.
Observação: Leonardo Attuch, em
sua coluna na revista IstoÉ desta semana, diz que Temer conta
com míseros 4% de aprovação (dados, segundo ele, levantados pela pesquisa
do Ipsos), que 92% dos brasileiros acham que o governo segue na
direção errada (talvez ele ache que a situação estaria melhor se a anta
vermelha continuasse no Planalto), que todos os indicadores apontam que o
país está em processo de autodestruição (quando na verdade
o governo luta pela reconstrução, ainda que aos trancos e barrancos
e enfrentando seriíssimas dificuldades), que o projeto de governo de Temer já
se exauriu, e que a solução é a convocação de eleições diretas já (ou seja,
rasgue-se a Constituição). O conspícuo
jornalista não diz quem ele gostaria de ver no poder;
talvez Lula, talvez sua santa mãezinha, vai saber...
Em seu mais novo projeto de poder, o molusco abjeto conta
com a CUT pelega e a tradicional escumalha que a segue ―
sempre disposta a “tocar fogo nas ruas”,
como bem salientou O Antagonista. Aliás, a “greve geral” do último
dia 28 foi uma amostra do “poder de fogo” dos vândalos recrutados pelo PT e
seus apoiadores, que forçaram a adesão da população paralisando o transporte
público, bloqueando ruas, avenidas e estradas, ateando fogo em pneus, carros e
ônibus, enfim, depredando impunemente o patrimônio público e privado, como se
viu à saciedade nos telejornais que cobriram o “movimento”.
O deus-pai da Petelândia tenta sabotar qualquer chance de a
economia esboçar uma reação positiva neste ano e no próximo, obstruindo as
reformas do governo Temer. Para tanto, vale-se de sua tropa de
choque no Congresso, que inclui a parte da bancada do PMDB que embarcou no populismo político e fiscal visando sua reeleição
(dos parlamentares, não de Lula). A autodeclarada
jararaca imortal reza por adversários como Jair Bolsonaro, que
facilitaria o trabalho de polarização a seu favor, e Luciano Huck,
que já vem sendo chamado pelos petralhas de “o candidato da Globo”.
Para fugir para o Palácio do Planalto, Lula é
capaz de fazer terra arrasada da democracia, da Justiça e do Brasil. Mas vamos
aguardar o resultado da audiência em que o sacripanta ficará cara a cara com o
juiz Sergio Moro em Curitiba.
Para concluir, fica a recomendação que eu venho colocando em
algumas das minhas mais recentes postagens: se você ainda se sensibiliza com o velho e batido ramerrão petista,
saiba que está arriscado a engrossar a ala dos imbecis, digo, dos inocentes
úteis manipulados pela “esquerda baba-ovo” do Comandante Máximo da ORCRIM e digníssima escumalha de mesma
cepa.
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