TENTE APRENDER ALGUMA COISA SOBRE
TUDO E TUDO SOBRE ALGUMA COISA.
Willian Henry Gates
III já foi e deixou de ser homem mais rico do mundo uma porção de vezes. Em
1999, sua fortuna superou US$ 100
bilhões. No último dia 27, com “apenas” US$ 89,8 bilhões, o fundador da Gigante do Software perdeu o posto para Jeff Bezos, fundador e presidente
da gigante Amazon, mas foi
reconduzido ao topo do ranking da Forbes
poucas horas depois ― na manhã daquela quinta-feira, Bezos chegou a ter US$ 90,6
bilhões, mas seu patrimônio foi reduzido para US$ 88,7 bilhões naquele mesmo dia, depois que as ações da Amazon recuaram 0,65%.
Ainda que tenha retornado a “meros dois dígitos”, a fortuna
de Gates supera a soma do PIB dos 40
países mais pobres do mundo. E isso depois de ele ter doado dezenas de bilhões
de dólares através de sua fundação (Bill
and Melinda Gates Foundation). Por outro lado, se ganhasse a vida como
vidente, talvez estivesse pobre: uma das previsões mas funestas que fez ao
longo de seus 62 anos de vida foi de que “640 kilobytes de RAM seriam
mais memória do que qualquer um precisaria em um computador” (ele nega até hoje que teria dito isso, mas
enfim...). Outra profecia foi de que o spam
seria varrido da internet até o ano de 2002.
Gates não
está sozinho nessa: outros
próceres da tecnologia também se revelaram péssimos profetas. Thomas
J. Watson, fundador da empresa que daria origem à IBM, teria afirmado que “um dia haveria mercado para talvez
cinco computadores”. Quatro
décadas depois, a IBM lançaria o Personal Computer, responsável por
transformar a computação pessoal num produto de consumo de massa.
Voltando a Mr. Gates,
consta que suas primeiras “aulas” de computação foram ministradas por Paul Allen, com quem ele viria a fundar
a Microsoft. Ainda garoto, invadiu o sistema da escola onde
estudava e alterou a distribuição dos alunos nas salas de aula ― supostamente
porque era sempre colocado em salas com “um número desproporcional de meninas
interessantes”.
Aos 17 anos, Bill vendeu àquela mesma escola (por US$ 4.200) um
sistema de calendário digital que havia criado. Já em Harvard, escreveu um
algoritmo de classificação que manteve por mais de 30 anos o recorde de solução
mais rápida para o problema apresentado em uma aula de análise combinatória. A um professor da Universidade, afirmou que se tornaria milionário antes dos 30 anos de idade.
Errou feio: aos 31, já era bilionário. Em 2007, trinta anos depois de ter
abandonado a faculdade, recebeu um doutorado “honoris causa”, cumprindo a promessa feita ao pai, de um dia obter um diploma
universitário.
Gates foi amigo
de Steve Jobs, com quem costumava
sair com as respectivas namoradas. A amizade terminou, ao contrário de seu casamento com Melinda French. Na garagem de uma das suas mansões, avaliada em 125 U$$ milhões, o bilionário mantém uma “modesta” coleção de veículos esportivos da
consagrada marca Porsche.
Amanhã eu conto o resto.
A DITADURA DE MADURO
E A PATULEIA TUPINIQUIM
Política internacional não é o mote desta comunidade, mas a lamentável situação em que se encontra a Venezuela
e o absurdo apoio da esquerda tupiniquim a Maduro merecem algumas linhas ― que eu convido o leitor a acompanhar, se tiver estômago para tanto.
A Venezuela
começou a se transformar numa ditadura com a eleição de Hugo Chávez, e a situação se agravou com o advento de Nicolás Maduro e seus discursos
inflamados, ao estilo bolchevique de outrora. Na sequência, vieram o empoderamento
do Estado, o cerceamento das liberdades individuais, as estapafúrdias tentativas de conter a inflação e a utilização dos meios militares para a instauração de
uma ditadura socialista-bolivariana. Quando a cotação do petróleo despencou, o
dinheiro minguou e alimentos e remédios escassearam, resultando na escalada autoritária do tiranete no afã de conter as revoltas populares ― para,
segundo ele, preservar “conquistas sociais” que já nem existem mais!
De acordo com o filósofo e escritor Pedro Henrique Alves, a ditadura se sumariza basicamente na
repressão ao contraditório ― que leva à ausência de uma oposição política organizada
e livre no campo social ― e no cerceamento da opinião pública livre, seja nas
manifestações públicas de rua, seja nas expressões políticas, tanto através dos
poderes constitucionais quando da mídia.
Nicolás Maduro ignora
a tripartição dos poderes, governa por decreto, controla o Judiciário e o Congresso
com mão de ferro e é useiro e vezeiro em descumprir contratos, inclusive com a Petrobras ― atitude inaceitável, mas
que os governos Lula e Dilma
aceitaram docilmente. Aliás, Lula
jamais condenou a ditadura cubana; quando da morte de Fidel, disse ele em seu pronunciamento: “o
maior de todos os latino-americanos, o comandante em chefe da revolução cubana,
meu amigo e companheiro”. Anos antes, quando Chávez morreu, o petralha
gravou um vídeo para a campanha eleitoral de seu sucessor, a quem se referiu
como “o presidente com que Chávez sempre
sonhou”. Eleito, Maduro retribui
o afago: “Lula, para nós, também é um
pai” (talvez por isso os venezuelanos chamem seu presidente de filho da puta).
É certo que atravessamos a maior crise político-econômica da nossa história e que a situação recomenda dar atenção ao nosso quintal em
vez de palpitar no do vizinho. Mas não há como negar que o governo de Maduro é uma macabra
ditadura, nem como aceitar que imbecis como a senadora bolivariana corrupta Gleisi
Hoffmann ― que Lula promoveu
a presidente nacional da sua facção criminosa― e seus acólitos vermelhos apoiem o criminoso
venezuelano, como se viu em meados do mês passado, durante o encontro comunista
"Foro de São Paulo". Aliás, o PSOL também defendeu publicamente
a constituinte lunática com Maduro empalou o povo venezuelano, sem qualquer legitimidade, na
base do decreto e com o apoio de sua espúria militância.
O apoio patético da patuleia tupiniquim a tamanho absurdo
comprova o quanto a esquerda latino-americana é retrógrada, antidemocrática e
ditatorial. Ao apoiar a ditadura venezuelana, o PT ― carro chefe dos partidos “de
esquerda” tupiniquins ― deixa claro que seu plano para o Brasil não
seguiria pelo viés democrático durante muito tempo, e só não derivou para o
bolivarianismo porque nossas instituições ainda possuem sustentação democrática
e princípios morais conservadores e contrários aos planos socialistas.
De acordo com o filósofo e escritor Pedro Henrique Alves, “para
aqueles que não defendem e nem propagam ideologias como doutrinas religiosas,
para aqueles que não se deixam cegar pelo evangelismo sindical, era mais do que
evidente que a esquerda brasileira estava ― e está ― conchavada às ditaduras
latino-americanas; o grande problema é que o apoio tolo desses partidos apenas
deixaram os holofotes ainda mais focados naquilo que outrora eles tentavam
esconder a todo custo, ou seja, que a esquerda bolivariana é antidemocrática e
usa da ditadura como modus
operandi de sua ideologia. O que outrora os opositores
conservadores e liberais faziam ao mostrar as intenções ditatoriais da esquerda
em suas colunas jornalísticas, agora a própria esquerda faz ao revelar sua face
ditatorial de governança política. Agora podem ser comprovadas, pelas próprias
palavras desses partidos, suas intenções e convicções políticas; sem mais
cortinas de fumaça ou palavrórios vadios, a esquerda mostra no que acredita e
como age para conseguir”.
Não ser de esquerda, hoje, é uma questão de sensatez. Mas
existe tanta sensatez nas toupeiras vermelhas quanto carne e o papel higiênico
nos supermercados venezuelanos. Tanto é que, em sua miopia
insana, essa choldra vê o impeachment da ex-presidanta petralha como golpe, e a
“constituinte” de Maduro como a mais
pura expressão da democracia, a despeito
de o tiranete se perpetuar no poder no melhor estilo bolchevique, usando a força
militar para destruir a oposição e matando populares que ousam se insurgir
contra ele.
Tudo isso é visto com a maior normalidade pelos partidos
socialistas brasileiros, que chamam alguém de fascista por apoiar a reforma da
previdência ou por não endossar a causa do aborto. Com gente assim na política, este país não pode mesmo dar certo.
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