Os ministros Gilmar
Mendes e Luís Roberto Barroso protagonizaram um bate-boca público na
última quinta-feira, durante sessão do STF
em Brasília.
Barroso acusou Mendes de ter “parceria com a leniência” e de “não trabalhar com a verdade” ― referindo-se à soltura do ex-ministro José Dirceu, decretada pela 2ª Turma da Corte ―, e o “superministro” revidou mencionando o fato de Barroso, antes de chegar ao Supremo, ter sido advogado de Cesare Battisti, condenado por assassinatos na Itália e que ganhou o status de refugiado no Brasil.
Barroso acusou Mendes de ter “parceria com a leniência” e de “não trabalhar com a verdade” ― referindo-se à soltura do ex-ministro José Dirceu, decretada pela 2ª Turma da Corte ―, e o “superministro” revidou mencionando o fato de Barroso, antes de chegar ao Supremo, ter sido advogado de Cesare Battisti, condenado por assassinatos na Itália e que ganhou o status de refugiado no Brasil.
A ministra Cármen
Lúcia tentou pôr panos quentes, mas a troca de ofensas recomeçou em seguida,
quando Barroso, ao explicar por que
indultou Dirceu, acusou Mendes de ser parcial em suas decisões:
“Não transfira para mim essa parceria que Vossa Excelência tem com a leniência
em relação a criminalidade do colarinho branco”.
Para encerrar a discussão, a presidente da Corte lembrou aos
colegas que eles estavam “no plenário de um Supremo Tribunal” e que gostaria de
voltar ao caso em julgamento ― que foi retomado e concluído. Como se vê, a
coisa está ficando “cada vez melhor”.
Leia mais sobre o supremo barraco em goo.gl/CL261P ou assista ao vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=dBhn46OyoGg.
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