sábado, 9 de dezembro de 2017

SOBRE LULA E TIRIRICA


Antes de entrar para a política, Tiririca era palhaço de circo. Lula foi metalúrgico, dirigente sindical e protótipo do desempregado que deu certo.

Tiririca criou o bordão “vote em Tiririca; pior que tá não fica”. O ex-presidente corrupto criou o mito da “alma viva mais honesta do Brasil”.

Tiririca se elegeu deputado em 2010, com 1,3 milhão de votos. Quatro anos depois, foi reeleito com mais de um milhão votos. Agora, com apenas 14 projetos apresentados e nenhum deles aprovado, o palhaço-deputado resolve abandonar a política.

Lula foi eleito presidente em 2002 e se reeleito em 2006 (com não sei quantos milhões de votos). Agora, com o invejável currículo abrilhantado por 7 ações penais, outras tantas investigações e uma sentença condenatória (a 9 anos e 6 meses de prisão), quer voltar ao Palácio do Planalto. Na política e nos circos mambembes, o espetáculo é sempre medíocre, e sempre há mais palhaços na plateia do que no picadeiro.

Observação: Vejam neste vídeo o tanto de gente que foi ouvir Lula discursar em Cachoeiro do Itapemirim (ES):


Tiririca precisou de 2.500 dias, 330 votações em plenário e 115 reuniões de comissões para se desiludir com a política. Na última quarta-feira, em seu derradeiro discurso da tribuna da Câmara (de onde já havia discursado outras 4 vezes), disse ter vergonha do que viu durante o seu mandato, reclamou da "mecânica louca" do Congresso e se declarou decepcionado com a experiência em Brasília. Mas assegurou aos colegas deputados que jamais falará mal deles.

Em 2010, no horário eleitoral obrigatório, o palhaço-candidato perguntava: “O que é que faz um deputado federal?” E ele mesmo respondia: “Eu não sei, mas vote em mim, que eu te conto”.
Apesar do discurso moralista, Tiririca imitou velhas práticas de seus pares. No mês passado, VEJA publicou que que ele teria usado verba da Câmara para viajar e fazer show no interior de Minas Gerais (uma vez palhaço, sempre palhaço).

Lula é o político mais honesto que Lula conhece. Não pensam assim o MPF, a PF e o Judiciário, mas quem se importa? É tudo uma conspiração para impedir que o Redentor dos Miseráveis volte a presidir o país. A seu ver, nada em sua vida pública desabona a autodeclarada imagem de “alma viva mais honesta do Brasil”. E o pior é que tem trouxa que acredita, como comprova o resultado das pesquisas de opinião pública.

No processo em que já foi julgado pelo juiz Moro ― ora em grau de recurso no TRF-4 ―, o Demiurgo de Garanhuns reclama da celeridade no andamento processual, embora qualquer outro réu condenado injustamente preferiria ter sua inocência provada o quanto antes. Até nisso Lula é diferente. E patético.

Diante da impossibilidade de defender o indefensável, seus defensores vão à Comissão de Direitos Humanos da ONU alegar perseguição política contra o pobre injustiçado. Denigrem a imagem do Brasil atribuindo a suposta rapidez do TRF-4 a uma hipotética conspiração que visa frustrar a candidatura do salvador da pátria. Para os petistas, a militância vermelha e os advogados do petralha, todos são suspeitos, inclusive os desembargadores. Só Lula é imaculado. Nesse ritmo, não demora para o embuste candidato ao Palácio do Planalto acabará sendo promovido a mártir. Isso se não for canonizado em vida por seus estapafúrdios admiradores. Só no Brasil...

Observação: Como bem disse Augusto Nunes, "o presidente Juscelino Kubitschek dizia que Deus o poupou do sentimento do medo. Pelo que diz e faz, Lula foi poupado pelo diabo do sentimento da vergonha. Só alguém que demitiu o pudor, todos os valores morais, o constrangimento e o remorso se atreveria a circular pelo Rio de Janeiro, à frente da procissão dos pecadores sem salvação, berrando no sermão das missas negras da seita que foi em seu governo que o Estado hoje na antessala da falência viveu seus tempos áureos. Haja cinismo. 'Tempos áureos' viveram os saqueadores do Rio, chefiados por Sérgio Cabral, o mais guloso ladrão da história do Brasil. Nunca se roubou tanto desde a chegada do primeiro Cabral. Os dois comparsas passaram oito anos planejando assaltos e dividindo palanques. Merecem dividir a mesma cadeia. Se possível, a mesma cela. Ou o mesmo beliche.

Vale lembrar que as próximas eleições não servirão apenas para avaliar os candidatos, mas, principalmente, o eleitorado. Depois, não adianta reclamar.

Para concluir:

GILMAR MENDES, O MINISTRO MAIS SUPREMO QUE A PRÓPRIA SUPREMA CORTE, MANDOU A VERGONHA ÀS FAVAS. CONFIRA NO CLIPE ABAIXO:


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