O IMPREVISTO PODE TER VOTO DECISIVO NA ASSEMBLEIA DOS ACONTECIMENTOS.
Evitar redes Wi-Fi
públicas é fundamental, sobretudo quando se vai realizar uma compra virtual ou efetuar
uma transação bancária. Isso não é novidade para quem acompanha minhas
despretensiosas postagens, mas nossa audiência é rotativa e o que abunda não
excede. Dito isso, é bom lembrar que, se a única opção disponível for uma rede
pública, vale a pena usar uma VPN (sigla para rede virtual privada em inglês), que criptografa os
dados e evita que os cibercriminosos os utilizem em suas maracutaias. Há
serviços de VPN pagos e gratuitos,
conforme a gente viu nesta
postagem. Os primeiros oferecem mais recursos e maior segurança, sendo mais indicadas, portanto, para quem navega regularmente usando redes Wi-Fi públicas.
Apagar o histórico de navegação — ou configurar o browser
para fazê-lo automaticamente sempre que você fechar o aplicativo — pode não
aprimorar sua segurança, mas evita que alguém que tenha acesso ao computador
bisbilhote os sites por onde você navegou (um colega de trabalho ou um
familiar, por exemplo). O que ajuda — embora também não seja um remédio para
todos os males — é instalar um bloqueador
de anúncios (confira detalhes nesta
postagem), já que o malvertisement (disseminação de códigos maliciosos através de propagandas) vem se
tornando uma prática cada vez mais popular.
Com o advento das redes
móveis (3G/4G), os smartphones e
tablets se tornaram uma alternativa
“portátil de verdade” aos desktops e notebooks. O Android não é necessariamente menos seguro que o iOS, mas é a plataforma mais popular (80% dos smartphones a utilizam no Brasil) e, consequentemente, mas visada pelos
cibercriminosos. O Google
disponibiliza regularmente atualizações e correções para bugs e brechas de
segurança do sistema, mas cabe ao usuário manter seu dispositivo up to date.
Nunca é demais lembrar que a maioria das infecções, em
dispositivos móveis, decorre da instalação de apps contaminados. Baixar os programinhas da loja oficial do Google ajuda, mas não garante 100% de
proteção (só no ano passado, a empresa removeu 700 mil aplicativos maliciosos
da Play Store). Nesse aspecto, o
sistema da Apple proporciona maior
segurança, já que a empresa realiza análises individualizadas de cada app
publicado. Outro problema é que diversos fabricantes de smartphones e tablets
não distribuem as versões mais recentes do Android
— sobretudo em seus produtos de entrada de linha —, e isso faz com que milhões
de aparelhos continuem rodando versões antigas e vulneráveis do sistema, o que aumenta o
risco de ciberataques.
Por último, mas não menos importante, não deixe de instalar
uma suíte de segurança no aparelho que você utiliza para navegar na Web, seja ele um PC de mesa, um note, um
smartphone ou um tablet. Essa ferramenta não só bloqueia malwares, como também oferece diversos recursos adicionais, alguns
dos quais podem ser bastante úteis.
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