Em linhas gerais, a estratégia do PT é manter o criminoso Lula em evidência o máximo possível, registrar sua candidatura no dia
15 de agosto e, quando o TSE impugnar
o pedido (o que deve ocorrer até 20 dias antes do primeiro turno das eleições), colocar em prática o tal “Plano B”
— cuja existência a cúpula do partido nega, mas todo mundo sabe que existe
e que consiste em trocar o nome do ex-presidente criminoso pelo de Jaques Wagner ou de Fernando Haddad.
O ex-governador baiano é o preferido de Lula e o “mais preparado” segundo a alta cúpula petista. No entanto,
embora já tenha cogitado de disputar a presidência (durante o conturbado
impeachment da anta vermelha), Wagner não parece disposto
a trocar o certo pelo duvidoso. Afinal, uma cadeira no Senado, além de ser bem
mais fácil de conseguir, assegura 8 anos inteirinhos de imunidade
parlamentar — aspecto primordial para quem é investigado
na Lava-Jato pelo suposto
recebimento de R$ 82 milhões em
propina e doações de campanha e já foi alvo de um pedido de prisão (negado pelo
TRF-1).
Muita água ainda vai rolar até 15 de agosto, e Lula pode conseguir convencer o político baiano a reconsiderar
sua posição. Mesmo assim, Haddad já
tomou a frente das negociações e tenta se viabilizar internamente, embora o
único cargo eletivo que disputou até hoje seja o de prefeito de São Paulo, para
o qual não
conseguiu se reeleger.
A explicação para esse delírio de achar que um prefeito que perdeu a reeleição para um outsider (o tucano João Doria) no primeiro turno possa se transformar, da noite para o dia, num grande ativo eleitoral é o total desespero do Partido dos Tresloucados. Enfim, cada louco com sua mania.
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