terça-feira, 25 de setembro de 2018

GOLPE NO WHATSAPP USA BOLSONARO COMO ISCA


OS POLÍTICOS FAZEM CAMPANHA EM POESIA, MAS OS QUE SE ELEGEM GOVERNAM EM PROSA.

Interrompo a sequência que venho publicando sobre segurança no smartphone para alertar o leitor sobre um problema de... segurança. Vamos a ele.

Como sabemos, cibervigaristas valem de qualquer coisa que lhes possa servir para engabelar as vítimas. Um bom exemplo são as datas comemorativas (Natal, dia das Mães, Páscoa, etc.), mas acontecimentos episódicos, sobretudo aqueles que chamam muita atenção, também são largamente utilizados. E nada chama mais nossa atenção, no momento atual, do que as eleições presidências.

Se você receber mensagens sobre política pelo WhatsApp ou qualquer outro meio digital, não as repasse sem antes verificar a origem e a procedência das informações que elas trazem — quando nada, isso ajuda a coibir a proliferação das fake news. Mas convém ter em mente que, além de servirem para confundir os eleitores, notas chamativas sobre este ou aquele candidato podem ocultar armadilhas digitais, como é o caso de um golpe que vem sendo propagado através do WhatsApp.

De acordo com o laboratório de segurança da PSafe, os cibercriminosos enviam uma mensagem alardeando a morte do candidato Jair Bolsonaro (que continua internado no hospital Albert Einstein). Para agregar confiabilidade, o texto informa que a Globo teria confirmado o óbito do presidenciável junto à direção do hospital e — a cereja do bolo — oferece um link no qual o destinatário deverá clicar para obter mais informações. Esse link (veja na imagem que ilustra esta postagem) parece mesmo remeter ao site da emissora, mas basta clicar nele para disparar a instalação de um spyware (software espião) programado para capturar senhas bancárias, números de cartões de crédito, e por aí afora.

Faça como os jacarés, que nadam de costas quando tem piranha no rio: jamais clique em links recebidos por email, programas mensageiros e redes sociais — se não for possível resistir à curiosidade, cheque ao menos o título das supostas matérias utilizando o Google Search, o Bing ou outro buscador de sua preferência.

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