segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

NOVIDADES DO UPDATE DE OUTUBRO DO WINDOWS 10


E AQUELES QUE FORAM VISTOS DANÇANDO FORAM JULGADOS INSANOS POR AQUELES QUE NÃO ERAM CAPAZES DE OUVIR A MÚSICA.

Um ano depois de lançar o Windows 10, a Microsoft liberou uma atualização abrangente (Anniversary Update, build 1607), e desde de então vem lançando novas versões duas vezes ao ano — na primavera e no outono, pelo calendário norte-americano. A mais recente, conhecida como Update de Outubro (build 1809), começou a ser disponibilizada na semana passada, depois que a empresa corrigiu diversos bugs que infernizaram a vida dos participantes do Windows Insider e de outros pioneiros que, como tal, costumam ser reconhecidos pela flecha espetada no peito.

Como eu publiquei dias atrás, o download dos arquivos e a instalação desse update levaram quase duas horas (no meu computador), mas tudo transcorreu sem problemas. O build passou de 1803 para 1809 e a compilação, para 17763.168

Observação: Para checar essas informações no seu PC, acesse o Menu Iniciar, clique no ícone da engrenagem (configurações), depois em Sistema, em Sobre, e então role a tela até o final. Caso queira conferir o histórico de atualizações do Ten, siga este link.

O ciclo de vida de cada versão do Windows 10 é de 18 meses. Findo esse período, o suporte a novas atualizações de segurança e correções de falhas é interrompido, razão pela qual é fundamental manter o sistema sempre atualizado. Até o Windows ser promovida a “serviço” , novas versões eram lançadas em intervalos de 3 a 5 anos, e adotá-las exigia a aquisição de uma cópia selada, em mídia óptica (ou, alternativamente, comprar o produto nos melhores camelódromos do ramo). A partir do lançamento do Windows 10, porém, as atualizações passaram a ser disponibilizadas via Windows Update, e o usuário não paga nada por elas.

Além da correção de bugs, novas versões do sistema costumam incorporar recursos inovadores. Desta vez, no entanto, poucas alterações podem ser identificar de bate-pronto, razão pela qual eu resolvi abordar em rápidas pinceladas as principais novidades, começando por um atalho de teclado que é sopa no mel para quem utiliza regularmente os atalhos Ctrl+ X, Ctrl+C e Ctrl+V (recortar, copiar e colar, respectivamente).

Esses atalhos continuam funcionais, naturalmente. A novidade é que os recursos da área de transferência do sistema — onde são armazenados os itens que recortamos ou copiamos — foram ampliados. E já era tempo, porque até então uma cópia ou recorte que a gente fazia só ficava disponível até que copiássemos ou recortássemos outro item qualquer. Em outras palavras, se não utilizássemos o elemento recortado ou copiado, não teríamos como fazê-lo depois de recortar ou copiar outro conteúdo. A propósito, que acompanha este Blog deve estar lembrado que eu sugeri o CopyQ como alternativa para contornar esse inconveniente (detalhes nesta postagem).

Depois que atualizar seu Windows 10 para o build 1809, você poderá aposentar o CopyQ, pois o atalho de teclado Win+V lhe permitirá gerenciar o conteúdo da sua área de transferência. Como seguro morreu de velho, sugiro manter o CopyQ instalado enquanto você não tiver certeza de que o novo recurso nativo corresponde a suas expectativas.

Observação: Até o momento eu descobri que os itens armazenados na área de transferência não são preservados depois que o sistema é reiniciado, a não ser que a gente clique sobre o ícone do alfinete naqueles que desejamos manter. Mas ainda não consegui saber quantos itens o recurso armazena por padrão e nem se existe uma modo de alterar essa configuração.

Enfim, para ativar o histórico e a sincronização da área de transferência, abra o Menu Iniciar, clique em Configurações > Sistema > Área de transferência > Histórico da Área de Transferência e então ative as opções desejadas.

O resto fica para o próximo post. Até lá.