LEIS INÚTEIS DEBILITAM AS NECESSÁRIAS.
Como vimos, o Windows
10 é capaz de rodar em máquinas com 1
GB de memória RAM — na versão de 32-bit; a de 64-bit requer
pelo menos 2 GB —, mas a
experiência do usuário será bem mais satisfatória se o computador contar com algo entre 4 GB e 8 GB de RAM.
No âmbito da informática, o termo "memória" designa qualquer meio destinado ao armazenamento de
dados, e o PC utiliza uma porção deles (volto a essa questão oportunamente). Todavia, sempre que falamos em memória sem
especificar o tipo, fica subentendido que estamos nos referindo à RAM, que é a memória física do sistema e principal ferramenta de trabalho
do processador.
Observação: RAM é o acrônimo de Random Access Memory, o que significa “memória de acesso aleatório”.
Trata-se de um tipo de memória volátil ― ou seja, que só
retém os dados enquanto permanecer energizada (daí
o boot precisar ser refeito toda vez que ligamos o computador) ―,
mas que permite acessar qualquer dos seus endereços
aleatoriamente, o que lhe confere tempos de resposta e taxas de transferência
que deixam os drives de HDD eletromecânicos no chinelo. Tanto o sistema operacional quanto os
aplicativos e demais arquivos são carregados na RAM a partir da memória de massa (HDD ou SSD, conforme o caso),
onde os dados são armazenados de forma persistente, e para lá retornam depois que
os manipulamos, de modo a preservar as alterações a que foram submetidos durante
a sessão do Windows.
A RAM é
comercializada em pentes (ou módulos) compostos por chips soldados
numa placa de circuito. Diversas tecnologias foram criadas desde o alvorecer da informática (FPM, EDO, SDR, RAMBUS,
DDR, DDR2, DDR3 e DDR4) e
disponibilizadas em módulos de vários formatos (SIMM, DIMM, RIMM, etc.). O padrão atual é o DDR4, lançado em 2014, cujos módulos têm
240 pinos, mas o DDR5, que promete ser
duas vezes mais rápido, deve chegar ao mercado já no ano que vem.
Observação: Ao comprar memória avulsa (para fazer um upgrade), é recomendável remover um módulo do computador e levá-lo à loja para servir de modelo. Igualmente importante é atentar para as limitações impostas pela placa-mãe; às vezes o PC vem com um único pente, mas dispõe de dois ou mais slots, o que facilita o upgrade. Demais disso, há que levar em conta também o “dual channel”, que dobra a velocidade de transferência dos dados entre a RAM e a placa-mãe, lembrando que isso só funciona com dois módulos idênticos. Em sendo possível, prefira utilizar dois ou mais módulos que concentrar toda a memória num único pente. Assim, se um deles der problema, seu computador continuará a funcionar, mesmo que com perda de desempenho, até que você substitua a peça defeituosa.
Observação: Ao comprar memória avulsa (para fazer um upgrade), é recomendável remover um módulo do computador e levá-lo à loja para servir de modelo. Igualmente importante é atentar para as limitações impostas pela placa-mãe; às vezes o PC vem com um único pente, mas dispõe de dois ou mais slots, o que facilita o upgrade. Demais disso, há que levar em conta também o “dual channel”, que dobra a velocidade de transferência dos dados entre a RAM e a placa-mãe, lembrando que isso só funciona com dois módulos idênticos. Em sendo possível, prefira utilizar dois ou mais módulos que concentrar toda a memória num único pente. Assim, se um deles der problema, seu computador continuará a funcionar, mesmo que com perda de desempenho, até que você substitua a peça defeituosa.
Para saber de quanta memória seu PC dispõe, dê um clique direito
num espaço vazio da Barra de Tarefas,
clique em Gerenciador de Tarefas e,
em seguida, na aba Desempenho da janela
do gerenciador. Ela exibirá não só o total de memória instalada e o percentual
livre, mas também o consumo em tempo real.
Se você instalou o excelente Advanced System Care, da IObit,
clique no menu Opções (representado
pelas três barrinhas no canto superior esquerdo da tela), depois em Configurações, e então marque a opção Ativar Monitor de Desempenho e carregar na
inicialização do Windows. Com o monitor visível na área de trabalho, você poderá
acompanhar em tempo real o consumo de memória (bem como o uso da CPU e o acesso
ao HDD) e liberar RAM sempre que
desejar, bastando clicar no ícone do
foguetinho.
Ao serem encerrados, os aplicativos deveriam liberar a memória
que alocavam quando em execução, mas alguns não o fazem, o que pode ser um problema quando se dispõe de pouca RAM. Claro
que basta reiniciar a máquina — ou mesmo sair do Windows e tornar a se logar em seguida — para limpara a RAM, mas clicar no foguetinho é mais simples e rápido.
Veremos na próxima postagem alguns programinhas que se
propõem a melhorar o desempenho do sistema gerenciando o uso da RAM e liberando espaço sempre que necessário.