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segunda-feira, 22 de abril de 2019

GERENCIADORES DE MEMÓRIA RAM


É MELHOR IR LONGE DEMAIS DO QUE NÃO IR LONGE O BASTANTE.

Máquinas com pouca memória tendem a apresentar desempenho sofrível, o que é particularmente irritante nos tempos atuais, quando todo mundo quer tudo para ontem. Ligar o PC e ir tomar um café enquanto o Windows carrega, amargar uma demora surreal durante a inicialização de um aplicativo e outras situações que tais são verdadeiras provações (já vimos como minimizar esse aborrecimento em dezenas de postagens), mas o ReadyBoost — vide post anterior —, combinado manutenções preventivas responsáveis, pode ajudar um bocado. 

Ao primeiro sinal de lentidão exagerada, dê um clique direito num ponto vazio da Barra de Tarefas, clique na opção Gerenciador de Tarefas e confira o que está rodando em segundo plano e consumindo recursos valiosos do computador. A aba Processos permite ordenar os itens em execução por consumo de memória, o que facilita a identificação dos mais gulosos e a finalização dos que não fazem falta nesse momento específico. Na aba Desempenho, clicando em Memória, você pode avaliar a quantidade de RAM alocada e disponível; na aba Detalhes, acessar a lista dos processos que estão rodando em segundo plano e, consequentemente, consumindo memória o tempo todo.

A aba Inicializar lista os aplicativos pegam carona com o Windows e o impacto que eles causam na inicialização do sistema — muitos deles estão ali de enxeridos, e você não só pode como deve inibir sua atualização automática, desde que tome o cuidado de não desativar o antivírus e o firewall, que precisam iniciar junto com o sistema operacional para oferecer proteção responsável (para saber o que é ou não seguro excluir dessa lista, faça uma pesquisa no Google). 

Observação: Tenha em mente que, mesmo depois de removidos da lista, os apps continuarão disponíveis, embora possam demorar um pouco mais para responder quando forem convocados.

A Web está coalhada de programinhas com mil e uma utilidades, e ferramentas para gerenciar a memória RAM não são exceção, e embora não façam milagres, elas podem ser úteis em máquinas com pouca memória física. O popular CleanMem otimiza o uso da RAM em tempo real, reduzindo o impacto da memória virtual (recurso que aloca um espaço no disco rígido para usar como extensão da memória física, mas que tem como inconveniente o fato de o HDD ser milhares de vezes mais lento do que a já relativamente lenta memória RAM). Uma vez instalado, ele cria uma entrada no Agendador de Tarefas do Windows para liberar memória a cada 15 minutos, de modo que você só precisa instalar o programinha e "esquecer", ainda que seja possível executar essa limpeza manualmente se e quando você achar necessário.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

DE VOLTA À MEMÓRIA RAM — PARTE 4


SÃO OS VENCEDORES QUE CAVAM AS SEPULTURAS.

Vimos que o monitor de desempenho do Advanced System Care nos permite acompanhar o consumo de RAM em tempo real e liberar memória mediante um clique no ícone do foguetinho — que fica à esquerda da barrinha do monitor. No entanto, como ele é parte integrante da suíte e não pode ser instalado separadamente, a conclusão é óbvia. 

A boa notícia é que esse recurso é oferecido tanto na versão paga do Advanced System Care quanto na gratuita (para uso pessoal), e que esta última atende perfeitamente as necessidades da maioria dos usuários domésticos. Se, todavia, você preferir a versão comercial, sugiro instalar o Advanced System Care Ultimate 12, que acrescenta uma excelente ferramenta antimalware.

Se por algum motivo você preferir não instalar a suíte — e abrir mão de uma vasta gama de recursos pra lá de interessantes —, basta vasculhar a Web para encontrar dezenas “gerenciadores de memória”. Um bom exemplo é o Minimem, desenvolvido para moderar o apetite pantagruélico do Mozilla Firefox, mas que passou a atuar também nos demais aplicativos. Ele é gratuito, oferece opção de interface em português e roda no Windows 10/8.1/7/Vista de 32/64-bit (para fazer o download, siga este link). 

Outros gerenciadores dignos de nota são o Wise Memory Optimizer e o PGWare SuperRam, igualmente gratuitos e compatíveis com Windows 10, 8.1, 7, Vista e XP, tanto de 32 quanto de 64 bits (para mais informações e download, clique aqui e aqui), mas tenha em mente que eles não passam de meros paliativos, pois falta de memória se resolve instalando mais memória. Por outro lado, você pode obter resultados mais significativos ativando o ReadyBoost, que se vale de um pendrive ou cartão de memória para “ampliar” a RAM

Esse recurso foi introduzido no Windows Vista e mantido nas edições subsequentes, inclusive no Windows 10. Embora não faça milagres, ele proporciona resultados superiores aos da tradicional memória virtual, pelo simples motivo de a memória flash ser muito mais rápida do que o HDD eletromecânico.

Observação: Em linhas gerais, o ReadyBoost usa o espaço disponível no pendrive ou cartão de memória para aumentar o tamanho do cache do Windows (uma memória intermediária que armazena arquivos de forma inteligente, deixando-os prontos para utilização na hora oportuna), além de liberar a quantidade de memória RAM que era utilizada antes de você o implementar.

Para habilitar o ReadyBoost, você só precisa conectar o dispositivo removível numa portinha USB (no caso do pendrive; o cartão requer uma interface específica ou, na falta dela, um adaptador), abrir a pasta Este Computador (ou Computador, ou ainda Meu Computador, conforme a sua edição do Windows), dar um clique direito no ícone que representa a unidade removível em questão e clicar na aba ReadyBoost. Para usar todo o espaço disponível no drive, marque a Dedicar este dispositivo ao ReadyBoost; para configurar manualmente o espaço a ser alocado, marque Usar este dispositivo e mova a barra deslizante para a direita, até que a janelinha exiba o espaço desejado. Ao final, é só clicar em Aplicar e em OK (vale reiniciar o computador, embora isso não seja exigido explicitamente).

O ReadyBoost funciona com qualquer tipo de memória flash (cartões SD, micro SD, pendrives e HDs externos), desde que suportem o padrão USB 2.0 (ou superior) e contem com pelo menos 1 GB de espaço livre. Melhores resultados serão obtidos se você formatar a unidade em NTFS, a menos que a capacidade seja inferior a 4 GB (caso em que você pode usar o sistema de arquivos FAT32, para saber mais sobre formatação de pendrives e sistemas de arquivos, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui).

É possível usar até oito dispositivos de até 32 GB cada, já que o limite do ReadyBoost é de 256 GB note que esse limite é teórico, até porque seu PC dificilmente terá 8 portas USB livres, e o uso de hubs (multiplicadores) não é recomendável.

Para que haja um aumento significativo na performance do sistema, a Microsoft recomenda usar pendrives/SD Cards com capacidade de duas a quatro vezes maior que a quantidade de memória física instalada (ou seja, se seu PC tem 4 GB de RAM, use um pendrive/cartão de 16 GB).

Para saber mais sobre o ReadyBoost, clique aqui.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

DE VOLTA À MEMÓRIA RAM — PARTE 3


LEIS INÚTEIS DEBILITAM AS NECESSÁRIAS.

Como vimos, o Windows 10 é capaz de rodar em máquinas com 1 GB de memória RAM — na versão de 32-bit; a de 64-bit requer pelo menos 2 GB —, mas a experiência do usuário será bem mais satisfatória se o computador contar com algo entre 4 GB e 8 GB de RAM.

No âmbito da informática, o termo "memória" designa qualquer meio destinado ao armazenamento de dados, e o PC utiliza uma porção deles (volto a essa questão oportunamente). Todavia, sempre que falamos em memória sem especificar o tipo, fica subentendido que estamos nos referindo à RAM, que é a memória física do sistema e principal ferramenta de trabalho do processador.

Observação: RAM é o acrônimo de Random Access Memory, o que significa “memória de acesso aleatório”. Trata-se de um tipo de memória volátil ou seja, que só retém os dados enquanto permanecer energizada (daí o boot precisar ser refeito toda vez que ligamos o computador) , mas que permite acessar qualquer dos seus endereços aleatoriamente, o que lhe confere tempos de resposta e taxas de transferência que deixam os drives de HDD eletromecânicos no chinelo. Tanto o sistema operacional quanto os aplicativos e demais arquivos são carregados na RAM a partir da memória de massa (HDD ou SSD, conforme o caso), onde os dados são armazenados de forma persistente, e para lá retornam depois que os manipulamos, de modo a preservar as alterações a que foram submetidos durante a sessão do Windows.

A RAM é comercializada em pentes (ou módulos) compostos por chips soldados numa placa de circuito. Diversas tecnologias foram criadas desde o alvorecer da informática (FPM, EDO, SDR, RAMBUS, DDR, DDR2, DDR3 e DDR4) e disponibilizadas em módulos de vários formatos (SIMM, DIMM, RIMM, etc.). O padrão atual é o DDR4, lançado em 2014, cujos módulos têm 240 pinos, mas o DDR5, que promete ser duas vezes mais rápido, deve chegar ao mercado já no ano que vem.

Observação: Ao comprar memória avulsa (para fazer um upgrade), é recomendável remover um módulo do computador e levá-lo à loja para servir de modelo. Igualmente importante é atentar para as limitações impostas pela placa-mãe; às vezes o PC vem com um único pente, mas dispõe de dois ou mais slots, o que facilita o upgrade. Demais disso, há que levar em conta também o “dual channel”, que dobra a velocidade de transferência dos dados entre a RAM e a placa-mãe, lembrando que isso só funciona com dois módulos idênticos. Em sendo possível, prefira utilizar dois ou mais módulos que concentrar toda a memória num único pente. Assim, se um deles der problema, seu computador continuará a funcionar, mesmo que com perda de desempenho, até que você substitua a peça defeituosa.
  
Para saber de quanta memória seu PC dispõe, dê um clique direito num espaço vazio da Barra de Tarefas, clique em Gerenciador de Tarefas e, em seguida, na aba Desempenho da janela do gerenciador. Ela exibirá não só o total de memória instalada e o percentual livre, mas também o consumo em tempo real.

Se você instalou o excelente Advanced System Care, da IObit, clique no menu Opções (representado pelas três barrinhas no canto superior esquerdo da tela), depois em Configurações, e então marque a opção Ativar Monitor de Desempenho e carregar na inicialização do Windows. Com o monitor visível na área de trabalho, você poderá acompanhar em tempo real o consumo de memória (bem como o uso da CPU e o acesso ao HDD) e liberar RAM sempre que desejar, bastando clicar no ícone do foguetinho.

Ao serem encerrados, os aplicativos deveriam liberar a memória que alocavam quando em execução, mas alguns não o fazem, o que pode ser um problema quando se dispõe de pouca RAM. Claro que basta reiniciar a máquina — ou mesmo sair do Windows e tornar a se logar em seguida — para limpara a RAM, mas clicar no foguetinho é mais simples e rápido.

Veremos na próxima postagem alguns programinhas que se propõem a melhorar o desempenho do sistema gerenciando o uso da RAM e liberando espaço sempre que necessário.