QUE FORMOSA
APARÊNCIA TEM A FALSIDADE!
De acordo com a Kaspersky Lab, quase metade dos internautas perderam dados em seus smartphones (47%), computadores (52%) e tablets
(20%).
Ações como revisar notificações em redes sociais e verificar emails
a todo instante e em qualquer local colocam em risco a privacidade e a
segurança se não forem tomados os devidos cuidados. Por essas e outras, vale
repetir (mais uma vez) que, ao instalar aplicativos, prefira baixá-los de fontes
seguras e se limitar àqueles que realmente terão alguma utilidade para você.
Jamais clique em “Aceito” sem analisar
quais as permissões o programinha solicita. Uma lanterna ou um gravador de voz,
por exemplo, não precisa saber a sua localização e tampouco ter acesso à sua
lista de contatos. Instalar tudo que você vê pela frente, e de forma açodada, é
procurar sarna para se coçar, pois envolve um risco muito grande em troca de
pouco ou nenhum benefício.
O Windows continua
sendo o sistema operacional para PCs mais usado em todo o mundo, e é justamente
dessa popularidade que advém sua propalada insegurança — por óbvio, hackers,
crackers e assemelhados preferem focar um programa largamente utilizado a
investir em outro que pouca gente utiliza. Portanto, baixar e instalar as
atualizações e correções disponibilizadas pelo Windows update é fundamental.
Infelizmente, ainda não descobriram uma alternativa viável
aos antivírus. Até que isso aconteça, instalar, configurar adequadamente e
manter atualizada uma suíte de segurança é de importância vital, mesmo que
nenhuma dessas ferramentas seja 100% confiável.
Proteger seu computador, smartphone ou tablet com uma senha
de segurança previne a ação de bisbilhoteiros e dificulta o uso do aparelho por
amigos do alheio. Convém também não repetir senhas (isto é, usar a mesma combinação
alfanumérica para se logar em múltiplos sites ou serviços). Logar-se com sua
conta do Gmail ou do Facebook, por exemplo, é cômodo, mas
tenha em mente que comodidade e segurança raramente andam de mãos dadas.
Sistemas operacionais são multitarefa, mas você, não. Eu,
pelo menos, não sou. Dizem que as mulheres tem mais facilidade de gerenciar
diversas tarefas ao mesmo tempo, mas, no computador ou no celular, com muitas
distrações na tela os usuários tendem a prestar menos atenção ao que estão
fazendo e acabam clicando em links ou baixando arquivos de sites maliciosos. Portanto,
mantenha o mínimo de aplicativos e abas do navegador abertos ao mesmo tempo e procure
se concentrar no que realimente interessa.
Falando em links suspeitos, uma das maneiras de os
cibercriminosos fisgarem suas vítimas e valer-se da curiosidade inerente ao ser
humano. Redobre os cuidados ao pensar em abrir anexos ou clicar em links em
mensagens ou páginas com títulos chamativos ou curiosos, por exemplo. Como diz
o ditado, “a curiosidade matou o gato” — há quem diga que a satisfação o ressuscitou,
mas isso é outra conversa.
Fabricantes de aplicativos e prestadores de serviços online
se valem da notória aversão que a maioria de nós tem pela leitura dos intermináveis
contratos (EULA e afins) que regulamentam
o que o usuário pode ou não fazer, resguarda os direitos do desenvolvedor
(propriedade intelectual), e por aí afora. Como esses contratos costumam ser
muito e de difícil compreensão, quase sempre aceitamos os termo e seguimos
adiante com a instalação. Mas basta ler um deles com atenção para desistir de
instalar o programinha — mais de 80% dos apps para Android têm acesso a contas, contatos,
mensagens, chamadas e arquivos armazenados no aparelho do usuário. Depois não
adianta reclamar, pois foi você mesmo que autorizou essa devassa na sua
privacidade ao concordar com os termos e instalar o software.
Observação: A título de
sugestão, instale o EULAlyzer no seu Windows. Com ele,
bastam alguns cliques para visualizar um relatório rápido e conciso do conteúdo
potencialmente perigoso.
Por último, mas não menos importante: tome muito cuidado com
fotos e outros conteúdos sensíveis que você publica em suas redes sociais e que
tais, pois pessoas mal-intencionadas podem usar essas informações de diversas
maneiras. Ainda de acordo com a
Kaspersky Lab, apenas 7% dos internautas não compartilham informações em
suas redes — portanto, pense duas vezes antes de fazer parte dos outros 93% que
disponibilizam na internet todo tipo de informação.