A
IDEOLOGIA É UM TROÇO QUE MATA.
Quem leu minha postagem de de ontem deve estar lembrado que
eu fiz uma alusão à enxurrada de fake news publicadas nas redes sociais desaconselhando
as pessoas a se vacinarem contra doenças infectocontagiosas. Mencionei também
que há no brasil mais de 11 milhões de pessoas que, em pleno século XXI, ainda acham que a Terra é plana,
sem falar nos petistas, esquerdistas e afins que engolem se engasgar a
narrativa do criminoso Lula, que
posa de perseguido político e se autodeclara “a alma viva mais honesta do Brasil”.
Passando ao que interessa, uma pesquisa realizada pela
sociedade médica em parceria com a ONG
Avaaz (os questionários foram aplicados pelo Ibope entre 19 e 22 de
setembro de 2019) dá conta de que sete
em cada dez brasileiros acreditam em fake news sobre vacinas.
Dez afirmações falsas recorrentes sobre vacinas foram
apresentadas aos entrevistados, e 67% deles disseram que ao menos uma das
informações era verdadeira (apenas 22% conseguiram identificar que as dez
afirmações eram falsas e mais 11% não souberam ou não quiseram responder).
Para 24% dos pesquisados, "há boa possibilidade de as vacinas causarem efeitos colaterais graves",
quando, na verdade, os efeitos adversos graves são raríssimos.
A segunda afirmação falsa mais recorrente foi "há boa possibilidade de as vacinas causarem
a doença que dizem prevenir", com 20% de concordância.
O presidente da Sociedade
Brasileira de Imunizações, Juarez
Cunha, chama a atenção para o fato de que mesmo afirmações absurdas tiveram concordância de parcelas consideráveis
dos entrevistados: para 14%, é correto afirmar que "O governo usa vacinas como método de
esterilização forçada da população pobre"; 12% disseram que
"contrair a doença é, na verdade,
uma proteção mais eficaz do que se vacinar contra ela", e 13%
assumiram que deixaram de se vacinar ou
deixaram de vacinar uma criança sob seus cuidados, seja por falta de
planejamento (38%), seja por dificuldade de acesso aos postos de vacinação
(20%). Também foram citados o medo de um
efeito colateral grave (24%) e de contrair
a doença através da vacina (18%), além de alertas e notícias vistos na internet (9%). Cada entrevistado citou
até três motivos.
De acordo com o novo estudo “Iceberg Digital” (*), desenvolvido pela empresa russa de segurança
digital Kaspersky em parceria com a
empresa de pesquisas CORPA, 62% dos brasileiros não sabem reconhecer
uma notícia falsa, embora apenas 2% dos entrevistados desconheçam completamente
o termo "fake news".
(*) O nome do estudo remete ao fato de a parte submersa do
iceberg ser muito maior que a porção visível, servindo como metáfora para os
perigos ocultos em sites, aplicativos, links ou imagens que, à primeira vista,
parecem inofensivos e superficiais, mas que escondem perigos grandes ou
desconhecidos.
O intuito da Kaspersky
é ajudar os internautas a reconhecer os perigos que se escondem na internet,
aprender a diferenciar o real do falso, minimizando, assim, os risco de se
tornarem vítimas de ciberataques. Vale frisar que as fake news também são
usadas pelos cibercriminosos para atrair usuários desatentos para links maliciosos e roubar dados
pessoais e dinheiro.
Por essas e outras, evite disseminar notícias falsas. Antes
de reencaminhar um email, um SMS, uma mensagem recebida pelo WhatsApp ou uma postagem em rede
sociais (notadamente notícias polêmicas e muito recentes), verifique se o mesmo
conteúdo foi publicado nos portais de grandes jornais e emissoras de TV. Desconfie
de núncios em redes sociais que parecem ser bons demais para ser verdade; na
maioria dos casos, eles são iscas para atrair incautos e desavisados. Não
clique em links de fontes desconhecidas e/ou reputação duvidosa e, caso o faça,
jamais forneça informações pessoais, financeiras ou confidenciais. Por último,
mas não menos importante: assegure-se de que seu computador esteja atualizado
com as versões mais recentes dos softwares (sistema operacional, navegadores,
plug-ins, ferramentas de segurança).
A Kaspersky
recomenda a instalação de uma solução de segurança que ofereça proteção contra
sites perigosos e vazamento de informações, como o Kaspersky Security Cloud, que você pode adquirir ou testar gratuitamente (pelo prazo de 30 dias) seguindo este link. Para mais informações
sobre o estudo Digital Iceberg, clique
aqui.