sexta-feira, 8 de maio de 2020

FALHA NO WINDOWS 10 QUEBRA SEGURANÇA DE NAVEGADORES


PARA CONHECER OS AMIGOS, É NECESSÁRIO PASSAR PELO SUCESSO E PELA DESGRAÇA. NO SUCESSO, VERIFICA-SE A QUANTIDADE E NA DESGRAÇA, A QUALIDADE.

No segundo capítulo da série ERA DA INSEGURANÇA eu relembrei mais uma vez (porque já o havia feito dúzias de vezes nas quase 5.000 postagens publicadas desde a criação do Blog) que nenhum software é perfeito e nenhum dispositivo computacional é 100% seguro, e o que se pode (e se deve) fazer para minimizar os riscos é manter sistema e programas atualizados e blá, blá, blá...

Também como já disse em diversas oportunidades (a exemplo da postagem do último dia 4), updates podem ser um tiro pela culatra se o remédio que deveria curar o paciente agrava o quadro leva o infeliz a comer capim pela raiz na chácara do vigário. Feito esse preâmbulo e a devida remissão às postagens publicadas, cuja leitura recomendo, passo ao que interessa:

Em publicação no Blog do Project Zero, do Google, o pesquisador James Forshaw relatou uma falha na versão 1903 do Windows 10, lançada no primeiro semestre do ano passado, que pôs em risco a segurança de navegadores — mais especificamente ao Chrome.

recurso de sandbox do navegador tem como objetivo isolar umas das outras as páginas acessadas, impedindo que um site malicioso interfira nos outros que está sendo exibido e permitindo que o sistema operacional e outros apps se mantenham intactos. Até então, ele era totalmente dependente do Windows para funcionar corretamente, mas a atualização introduziu uma mudança na forma como o sistema encarava processos em sandbox, fazendo com que o recurso que deveria isolar o navegador não funcionasse adequadamente.

Na prática, isso significa que algum processo malicioso em execução no Chrome poderia vazar para outras partes do sistema. E como a falha era resultado de uma brecha do Windows 10, outros navegadores que dependiam da função também foram comprometidos. À Forbes, a Mozilla confirmou que o bug afetava o Firefox quando instalado no sistema da Microsoft, assim como a Opera, desenvolvedora do navegador homônimo. Segundo Forshaw, até mesmo o Edge, da própria Microsoft, estava exposto.

A vulnerabilidade passou quase um ano aberta até que fosse descoberta pelo Project Zero, que alertou a Microsoft e concitou-a a adotar medidas de segurança cabíveis. A solução criada pela empresa para fechar a brecha foi incluída no último Patch Tuesday (liberado em 14 de abril). Caso você não tenha atualizado seu sistema, faço-o sem demora, até porque agora a brecha de segurança é de conhecimento público.