sexta-feira, 26 de junho de 2020

SMARTPHONE SAMSUNG — CAPTURA DE TELA


NÃO SE AMARRA CACHORRO COM LINGUIÇA
A telefonia móvel celular surgiu nos EUA em 1973, mas só começou a se popularizar entre os americanos depois a uma década, talvez porque os aparelhos pesassem quase 1 kg, medissem 25 centímetros de altura e a autonomia da bateria mal chegasse a 30 minutos, embora uma recarga completa levasse mais de 10 horas. 
Aqui pelas nossas bandas, os primeiros tijolões desembarcaram nos anos 1990 e também demoraram a emplacar. Primeiro, porque eram grandalhões, pesados e desajeitados. Segundo, porque custavam os olhos da cara e mal serviam para fazer/receber ligações por voz (isso quando havia sinal). Terceiro, porque habilitar uma linha era um processo caro e burocrático (a exemplo do que ocorria com os terminais fixos antes de a privatização das Teles, durante o governo FHC, enterrar e jogar uma pá de cal no famigerado Sistema Telebras). Quarto, porque a conta era salgada e, num primeiro momento, pagava-se até pelas ligações recebidas. Mas não há bem que  sempre dure nem mal que jamais termine, e a situação mudou com a privatização das Teles e a livre concorrência entre as operadoras.

Inicialmente, os planos pré-pagos eram a opção natural para cardíacos que receavam enfartar quando abriam o envelope com a fatura. De um tempo a esta parte, porém, os planos do tipo "Controle" tornaram-se mais vantajosos: pelo preço de uma pizza, pode-se fazer ligações ilimitadas para telefones fixos ou móveis de qualquer lugar do pais e utilizar pacote de dados entre 3 GB e 5 GB, conforme a operadora e o plano escolhido (o que é bastante razoável, a não se que o usuário fique pendurado na Web 25 horas por dia, 8 dias por semana).
boom dos celulares se deu em 2007, quando o visionário Steve Jobs anunciou o lançamento do iPhone, o que obrigou os demais fabricante a transformarem o que era um telefone de bolso num computador móvel ultraportátil. Como a evolução do celular foi objeto de uma longa sequência que eu publiquei meses atrás (clique aqui para acessar o primeiro capítulo), vou apenas fazer mais umas poucas considerações antes de passar à dica que me levou a esta postagem. 
A primeira é que os dumbphones (dumb = burro, estúpido) ganharam novos recursos e funções ao longo do tempo, mas a maneira de acessá-los variava conforme o fabricante, ou mesmo entre entre modelos do mesmo fabricante. Daí a necessidade de se ler as centenas de páginas dos manuais e amargar um período de adaptação de muitos dias a algumas semanas.
Nos smartphones (smart = esperto, inteligente), o leque de recursos e funções é incontáveis vezes maior, mas, com a possível exceção de algumas configurações básicas (e quase sempre intuitivas), quase tudo é feito através da interface do sistema operacional — seja o Google Android, presente em 70% dos 5,1 bilhão de celulares que existem no planeta, seja o iOS, utilizado pela Apple em seu cobiçado (e caro) iPhone — e, claro, dos aplicativos.
Não seria exagero dizer que quem viu um smartphone Android viu todos e, guardadas as devidas proporções, o mesmo se aplica ao iOS (que é sistema proprietário usado pela Apple no iPhone). E mesmo quem muda de plataforma não leva mais que alguns dias para se acostumar. 
Por outro lado — e tudo sempre tem um outro lado —, independentemente da marca, do modelo e do sistema, sempre haverá um segredinho ou outro a desvendar (daí ser fundamental ler o manual e fazer uma pesquisa no Google, sob pena de subutilizar o aparelho novo por mero desconhecimento).
Na linha Samsung Galaxy, por exemplo — que é uma das mais populares no Brasil —, nem sempre se obtém o mesmo resultado da mesma maneira em todos os modelos, embora o sistema operacional seja sempre o Android”. 
Para tirar um “print” da tela no meu velho Samsung, por exemplo, era preciso pressionar simultaneamente os botões “home” (que era “físico”) e “power”. Um belo dia, a verão vetusta do Android que equipava o aparelho me impediu de instalar um app que eu precisava usar, e então eu comprei um aparelho novo, desta feita da LG. Anos depois a história se repetiu, e eu passei para um Moto e4 (da Lenovo, que adquiriu a Motorola Mobility em 2014).
No final de 2019, uma atualização “bichada” do Android tornou meu Gboard inoperante, impedindo-me de digitar o PIN na tela de bloqueio. Tentei forçar a restauração do aparelho às configurações de fábrica, mas no final aparecia uma mensagem em chinês e o processo era abortado. Resistindo bravamente à tentação de atirar o telefoninho pela janela, removi o SIM-Card e o cartão de memória e saí atrás de um novo. Comprei um Galaxy A20 e tudo foi muito bem até eu precisar tirar um “print” da tela e reparar que não havia botãohome” no novo aparelho.
Para encurtar a conversa, fica aqui a dica: A Samsung suprimiu o botãohomefísico até dos modelos mais baratos, mas basta pressionar e manter pressionados os botões de “power” e “volume -” para obter o instantâneo da tela.
Para não ficar só nisso, segue uma dica especialmente útil nestes tempos de pandemia:
Sem querer aqui desmerecer o Android Pay, os smartphones Samsung vêm de fábrica com o Samsung Pay, que é ainda melhor, pois funciona tanto com sistemas NFC (sigla em inglês para Comunicação por Campo de Proximidade), quanto com leitores de tarja magnética (aquele tipo de leitor que é necessário passar o cartão por toda a extensão dele para que consiga fazer a leitura).
Utilizar o Samsung Pay é muito simples: basta abrir o app e seguir as instruções na tela para cadastrar os dados da conta bancária e dos cartões (caso você não tenha uma conta Samsung, o aplicativo o orientará passo a passo para criá-la).

Concluída a configuração, será possível fazer pagamentos utilizando tanto cartões de crédito quanto de débito. E para usar o telefone numa máquina de tarja magnética é só aproximá-lo do leitor que o método de pagamento via celular será reconhecido.