OS SERES
HUMANOS FABRICAM O MAL COMO PRODUZEM MUCO, EXCREMENTOS E OUTRAS SECREÇÕES.
Em 1971, um programador americano chamado Ray Tomlinson combinou recursos de aplicativos já existentes e, por brincadeira, passou a enviar mensagens em texto puro para si mesmo e para seus colegas.
Naquela época, o conceito de correio eletrônico já havia sido implementado no Automatic Digital Network — sistema rudimentar comunicação digital desenvolvido em meados dos anos 1960 —, mas a versão aprimorada por Tomlinson foi a primeira capaz de enviar mensagens entre diferentes nós conectados à ARPANet (que mais adiante passaria a se chamar Internet).
Tomlinson também
definiu o uso do símbolo “@” — que representa a preposição “at” no idioma do Tio Sam — para distinguir as
mensagens destinadas às caixas de correio na máquina local das que se dirigiam à
rede, e criou para si próprio o primeiro endereço de email (tomlinson@bbn-tenexa).
Explicando melhor: email significa Electronic Mail — ou seja, correio eletrônico. Normalmente os endereços vêm com uma "@" (arroba) logo depois do nome do usuário. Em inglês, essa arroba é lida como "at", que significa o termo "em". Isso significa que o usuário está "em" um determinado domínio.
Explicando melhor: email significa Electronic Mail — ou seja, correio eletrônico. Normalmente os endereços vêm com uma "@" (arroba) logo depois do nome do usuário. Em inglês, essa arroba é lida como "at", que significa o termo "em". Isso significa que o usuário está "em" um determinado domínio.
Não demorou para que o Correio
Eletrônico se tornasse campeão de popularidade entre os serviços baseados na Web, notadamente pela
celeridade — as mensagens chegam aos destinatários em segundos, pouco
importando a distância que os separam dos remetentes — e, mais adiante, pela capacidade de transportar praticamente qualquer arquivo digital (de texto,
imagem, áudio, vídeo e, como não poderia
deixar de ser, códigos
maliciosos).
Claro que isso mudou quando o smartphone desbancou o PC
como principal ferramenta de acesso à Internet e o famigerado WhatsApp se tornou sinônimo de troca de
mensagens no meio digital. Mesmo assim. Ainda assim, ter um endereço eletrônico continua sendo fundamental. Mesmo que você não o utilize para trocar mensagens com amigos
e conhecidos, precisará dele para se cadastrar em serviços baseados na Web,
criar perfis em redes sociais, validar determinadas ações (troca de senha no Face ou no Twitter, p.ex.), receber chaves de ativação de softwares adquiridos
por meio virtual etc.
A rigor, o ideal é ter pelo menos dois endereços
eletrônicos e reservar um deles para assuntos mais relevantes, de modo a evitar
que mensagens importantes (relacionadas ou não com trabalho) se percam em meio a toneladas de SPAM
e de inevitáveis frivolidades, como correntes, fofocas, piadas, fotos,
clipes de vídeo etc.
Criar um conta de email nunca foi problema, nem nos tempos de antanho, nem agora. Quando o “uso doméstico” da Internet se popularizou, os provedores de conteúdo passaram fornecer um “serviço de hospedagem” — que consistia basicamente em "caixas postais" (ou seja, quantidades pré-definidas de espaço em seus servidores) para armazenar mensagens direcionadas aos endereços eletrônicos baseados em seu domínio. Assim, o interessado podia criar uma, duas ou mais contas de email (endereços eletrônicos personalizados) e trocar mensagens com internautas pelo mundo afora.
Continua...
Criar um conta de email nunca foi problema, nem nos tempos de antanho, nem agora. Quando o “uso doméstico” da Internet se popularizou, os provedores de conteúdo passaram fornecer um “serviço de hospedagem” — que consistia basicamente em "caixas postais" (ou seja, quantidades pré-definidas de espaço em seus servidores) para armazenar mensagens direcionadas aos endereços eletrônicos baseados em seu domínio. Assim, o interessado podia criar uma, duas ou mais contas de email (endereços eletrônicos personalizados) e trocar mensagens com internautas pelo mundo afora.
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