O que conhecemos hoje por Internet surgiu nos anos 1960, no auge da guerra fria, quando o Departamento de Defesa dos EUA criou o projeto ARPA, visando à criação do sistema de comunicação mais eficiente e confiável do mundo.
Posteriormente, o governo norte-americano viu que era preciso descentralizar o ARPA para que a comunicação continuasse a acontecer mesmo que alguma base de pesquisa
fosse atacada. Para blindar a estrutura contra possíveis investidas
dos soviéticos, pesquisadores da Universidade da Califórnia criaram um centro
de teste de protocolos de comunicação e interligaram os computadores numa rede
que mais adiante ficaria conhecida como ARPANET.
Em 1974, os protocolos TCP (Transfer control
protocole) e IP (Internet Protocol) tornaram a transmissão de dados por pacotes aplicável a todos os tipos de
informação. Por alguma razão incerta e não sabida, a ARPA liberou o TCP/IP gratuitamente a quem quisesse utilizar os protocolos, e em 1983 começaram a pipocar redes independentes, como a Bitnet, em NYC, e a FidoNet, em Frisco, e sites de pesquisa interligados pelas
melhores linhas de transmissão disponíveis passaram a utilizar os protocolos TCP/IP.
Apesar da popularidade nos meios científico e universitário,
a INTERNET contava com ferramentas
rudimentares e o tipo de informação que disponibilizava tinha interesse somente para comunidades de nicho. Mas isso mudou com o advento do correio
eletrônico, do FTP e do TelNet.
Mais adiante, o departamento de informática da universidade do Minnesota criou uma interface de pesquisa que permitia a busca por temas. Como o sistema era fácil de utilizar e permitia aos estudantes o acesso a documentos informatizados que estavam em servidores de outras universidades, ele foi rapidamente adotado pelo público universitário, e seu potencial para fins comerciais não demorou a ser vislumbrado. O resto é história recente.
Mais adiante, o departamento de informática da universidade do Minnesota criou uma interface de pesquisa que permitia a busca por temas. Como o sistema era fácil de utilizar e permitia aos estudantes o acesso a documentos informatizados que estavam em servidores de outras universidades, ele foi rapidamente adotado pelo público universitário, e seu potencial para fins comerciais não demorou a ser vislumbrado. O resto é história recente.
Os navegadores de internet foram os grandes responsáveis pela
popularização da Web. Note que a Internet é o
meio físico da rede mundial de computadores e a Web, sua porção multimídia, daí ser
mais correto dizer “navegar na Web”
do que na Internet.
Os primeiros browsers para Unix surgiram em 1991, mas o Netscape Navigator (lançado em 1994) foi o pioneiro na exibição textos e imagens de websites — e o responsável pela consagração do termo “navegar” como sinônimo de “folhear” as páginas da Web.
Os primeiros browsers para Unix surgiram em 1991, mas o Netscape Navigator (lançado em 1994) foi o pioneiro na exibição textos e imagens de websites — e o responsável pela consagração do termo “navegar” como sinônimo de “folhear” as páginas da Web.
Em 1997, o Netscape foi destronado pelo MS Internet Explorer, sobretudo porque
a Microsoft passara a fornecê-lo
como parte integrante do Windows, e
assim terminou a “Primeira Guerra dos
Browsers”.
A “paz” durou até 2007, quando o Google lançou seu navegador — o Chrome —, que não demorou a se tornar mais popular que o Mozilla Firefox, arquirrival do Internet Explorer. Em meados de 2012, ele superou o IE em número de usuários, e continuou crescendo na preferência dos internautas. E assim terminou a "Segunda Guerra dos Browsers".
Atualmente, o navegador do Google abocanha 63,7% de seu segmento de mercado, seguido pelo Safari (da Apple), com 18.4%, e pelo Firefox (da Fundação Mozilla), com 4,4%.
A “paz” durou até 2007, quando o Google lançou seu navegador — o Chrome —, que não demorou a se tornar mais popular que o Mozilla Firefox, arquirrival do Internet Explorer. Em meados de 2012, ele superou o IE em número de usuários, e continuou crescendo na preferência dos internautas. E assim terminou a "Segunda Guerra dos Browsers".
Atualmente, o navegador do Google abocanha 63,7% de seu segmento de mercado, seguido pelo Safari (da Apple), com 18.4%, e pelo Firefox (da Fundação Mozilla), com 4,4%.
Ao lançar o Windows 10, em 2015, a Microsoft introduziu um novo navegador, que foi batizado de Edge. Por alguma razão incerta e não sabida, o obsoleto Internet Explorer continuou (e continua) figurando entre os componentes nativos do sistema. Mas, a despeito dos esforços
envidados pela empresa, o Chrome continua sendo o queridinho dos internautas.
Hoje, entre dispositivos fixos e móveis, o browser do Google açambarca 63,7% do seu segmento de marcado, seguido de longe pelo Safari, da Apple (18,35%) e de mais longe ainda pelo Firefox (4,42%). Se considerarmos apenas sua presença em desktops e notebooks, o Edge e o IE, somados, mal chegam a 10%. Nos ultraportáteis (smartphones e tablets) as chances de encontrar um desses browser são as mesmas de acertar uma milhar no jogo do bicho.
Hoje, entre dispositivos fixos e móveis, o browser do Google açambarca 63,7% do seu segmento de marcado, seguido de longe pelo Safari, da Apple (18,35%) e de mais longe ainda pelo Firefox (4,42%). Se considerarmos apenas sua presença em desktops e notebooks, o Edge e o IE, somados, mal chegam a 10%. Nos ultraportáteis (smartphones e tablets) as chances de encontrar um desses browser são as mesmas de acertar uma milhar no jogo do bicho.
Os celulares começaram a se popularizar nos anos 1990, mas só se tornaram
“smart” (inteligentes) a partir de 2007, quando a Apple lançou o iPhone. A inovação
idealizada pelo visionário Steve Jobs,
fundador e CEO da empresa, forçou a concorrência a produzir aparelhos
igualmente capazes de acessar a Internet e cada vez mais pródigos em recursos.
Assim, o que nasceu como telefone móvel se transformou em computador de bolso,
e só não aposentou as versões tradicionais (desktops e notebooks) porque determinadas tarefas demandam
mais poder de processamento e memória (tanto física quanto de massa), além de
mouse, teclado físico e telas maiores do que os diligentes ultraportáteis
oferecem.
Continua...