terça-feira, 7 de julho de 2020

SIMILARIDADES ENTRE A MEMÓRIA HUMANA (...) ESPAÇO NA MEMÓRIA DOS CELULARES — SEGUNDA PARTE


ME, MYSELF AND I
Vimos que a capacidade da nossa memória não é ilimitada, mas pode ser considerada adequada aos projeto original do Criador.

Embora Matusalém tenha morrido aos 969 anos, contam-se nos dedos, atualmente, os macróbios que chegam aos 120. Em 1973, a expectativa de vida do brasileiro era de 60 anos; hoje, ela é de 75, e o vivente mais longevo (em 29 de junho, que foi quando eu estou redigi este texto), é Almihan Seyit, que tem 134 anos.
Voltando ao escopo desta postagem, o termo memória, no âmbito dos dispositivos computacionais, designa qualquer meio destinado ao armazenamento de dados — daí ser comum o usuário confundir a capacidade da RAM (memória física) com a do HDD/SSD (memória de massa), mesmo porque, para quantificar tanto uma quanto a outra, usamos um múltiplo do byte (megabyte, gigabyte, terabyte etc.), que também remete ao espaço em mídias ópticas (CD/DVD), pendrives, SD Cards etc.  
No alvorecer da era PC, as máquinas dispunham de algo entre 2 MB e 4 MB de RAM. Atualmente, 4GB é o mínimo aceitável e 8 GB, o recomendável — isso corresponde a 4096 MB (212 MB) e 8192 MB (46 MB) respectivamente, ou seja, mais de duas mil vezes a quantidade original.
Observação: Reza a lenda que lá pelos anos 1980 o co-fundador da Microsoft Bill Gates teria dito a seguinte asnice: ”640K of Memory should be enough for anybody” (640K de memória deve ser suficiente para qualquer um). Ele nega: "I've said some stupid things and some wrong things, but not that. No one involved in computers would ever say that a certain amount of memory is enough for all time." (Eu disse algumas coisas estúpidas e algumas coisas erradas, mas não isso. Ninguém envolvido em computadores diria que determinada quantidade de memória será suficiente para sempre).
Passando ao busílis da questão enquanto ainda há tempo (espaço, melhor dizendo), relembro que tanto a RAM quanto o HDD (ou no SSD, conforme a tecnologia utilizada pelo computador) são "memória", conquanto difiram entre si por suas tecnologias e finalidades. 

Nos smartphones — que, em última análise, são microcomputadores ultraportáteis — o espaço de armazenamento interno corresponde à memória de massa (disco rígido ou drive de memória sólida). Por outro lado, nos PCs, mesmo em modelos de entrada de linha, os drives de HD oferecem algo entre 500 GB e 1 TB, ao passo que os smartphones, salvo exceções de topo de linha e preços estratosféricos, são bem mais mesquinhos nesse quesito — vale a pena escolher um modelo que ofereça suporte a SD Card. Portanto, procure não utilizar a memória interna do aparelho para armazenar arquivos importantes, notadamente os mais “volumosos” (como é o caso dos multimídia).
Transferir esses arquivos do celular para o computador (ou para um HD externo USB) é uma uma boa ideia, a não ser quando é preciso acessá-los frequentemente e em trânsito. Nessa situação, a nuvem (drive virtual) é a melhor alternativa, pois não compromete espaço na memória do telefone e permite acessar os dados a qualquer momento, como se eles estivessem armazenados localmente.
Amanhã a gente continua.