segunda-feira, 9 de setembro de 2019

SMARTPHONE — A QUESTÃO DO ARMAZENAMENTO INTERNO



"BETTER THE DEVIL YE KNOW THAN THE DEVIL YE DON'T" , DIZEM OS GRINGOS, MAS HÁ CASOS EM QUE É MELHOR SE ARRISCAR COM O DESCONHECIDO DO QUE PERPETUAS OS ERROS DO PASSADO.

Depois que Steve Jobs lançou o iPhone, os celulares se transformaram em computadores de bolso. Como todo computador, essas belezinhas utilizam memórias de diversas tecnologias, entre as quais a RAM. 

Observação: RAM é uma memória volátil e de acesso aleatório. O acesso aleatório a torna muito mais veloz que o HDD (memória de massa do sistema), mas a volatilidade a impede de armazenar os dados de maneira persistente. É por isso que os arquivos são carregados do disco rígido para a RAM e salvos novamente no disco depois de processados. 

Em tese, quanto mais memória, melhor. Na prática, é preciso observar a relação custo x benefício, até porque o preço do smartphone aumenta conforma de maneira proporcional à quantidade de memória instalada pelo fabricante (isso vale tanto para a RAM quanto para a memória interna).

Nos tempos que correm, 16 GB de armazenamento interno não atendem às necessidades da maioria dos usuários, mas tornam-se mais que suficientes se o suportar cartão de memória (SD Card). Nesse caso, o usuário economiza um bom dinheiro na compra do celular de 16 GB (convém descartar qualquer modelo com menos armazenamento interno do que isso) e, com um pequeno investimento, dobra, triplica ou quadruplica a memória nativa. 

Cartões de 64 GB (capacidade que eu considero recomendável) custam entre R$ 60 e R$ 120. Modelos com maior capacidade são bem mais caros e podem não funcionar nos aparelhos mais modestos, já que existe uma limitação para o gerenciamento de memória. Além disso, é preciso estar atento ao formato, que também varia (vide imagem acima). Por essas e outras, jamais compre um cartão de memória sem consultar o manual do aparelho ou o site do fabricante.

Tenha em mente que iPhones não suportam cartão de memória, e, dependendo da versão do Android, pode não ser possível mesclar a memória interna com a do cartãozinho. Em casos assim, o uso do SD Card fica restrito ao armazenamento de fotos, vídeos, músicas e outros arquivos volumosos; aplicativos terão de ficar mesmo na memória interna, o que abre a possibilidade de dispensar o cartão e recorrer a um drive virtual (armazenamento em nuvem).

Siga atentamente as instruções do fabricante para instalar o SD Card, já que o procedimento varia conforme a marca e o modelo do smartphone. Alguns aparelhos dual-SIM têm slots "híbridos", ou seja, que podem ser usados tanto habilitar uma segunda linha quanto para inserir um cartão de memória.

Continua no próximo post.