TRÊS PESSOAS SÓ CONSEGUEM GUARDAR UM SEGREDO SE DUAS DELAS ESTIVEREM MORTAS.
Na pré-história da computação pessoal, dizia-se que os usuários de PC se enquadravam em duas categorias: a dos que já tinham perdido uma winchester (disco rígido) e a dos que iriam perder. Daí a necessidade de manter backups atualizados dos arquivos importantes e de difícil recuperação.
O
problema é que não existiam, então, pendrives, HDs externos nem (muito menos) drives
virtuais, e a capacidade individual dos frágeis disquetes de 3 ½ polegadas
era de 1.44MB (a título de ilustração, para abrigar os arquivos de instalação do Windows
7 seriam necessários 11.000 disquinhos, que formariam uma pilha do tamanho de
um prédio de 9 andares).
Observação: Criado pela Sony no
final dos anos 1960 e lançado comercialmente em 1971, o floppy disk embarcou na
crescente popularização dos PCs e se tornou a solução primária para
armazenamento externo e transporte de arquivos digitais. Os primeiros modelos,
de 8 polegadas, comportavam míseros 8 KB. Nos
de 5 ¼ polegadas, a capacidade inicial era de 160 KB,
mas chegou a 1,2 MB em 1984, quando esse formato foi descontinuado. A versão de 3 ½ polegadas foi extremamente
popular, a despeito de sua capacidade medíocre. Discos flexíveis de 2,88 MB e 5,76 MB chegaram a ser lançadas,
mas, por alguma razão, não se popularizaram. O advento das mídias ópticas (CD, DVD e Blu-ray)
e, mais adiante, dos pendrives e HDDs USB condenou os disquetes à obsolescência,
mas a Sony só deixou de produzi-los em 2011.
Falta de opções com fartura de espaço para armazenamento
de dados deixou de ser desculpa para não fazer backups, e da feita que quem tem
dois tem um e quem tem um não tem nenhum, a
nuvem se tornou a solução ideal para o backup do backup, pois os dados
podem ser acessados a qualquer momento e a partir de qualquer lugar, inclusive
por cibercriminosos, o que leva muita gente questionar a segurança dos drives
virtuais, sobretudo para armazenamento de dados "sensíveis".
Um estudo realizado pela Kaspersky para a campanha Iceberg Digital, que visa analisar a atual situação da cibersegurança vivenciada por usuários da Internet em seis países latino-americanos — Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru —, ouviu 2.291 pessoas de 18 a 50 anos e apurou que 80% dos usuários de smartphones guardam fotos, vídeos, contatos e bate-papos na nuvem, devido, sobretudo, à possibilidade de recuperar os arquivos em caso de perda ou roubo do aparelho.
Pouco mais da metade dos entrevistados (58%) utiliza o serviço para compartilhar arquivos escolares ou de trabalho, 43% não o utilizam por desconhecimento ou questões de segurança, 10% disseram que já perderam algum arquivo e 18% afirmam não saber se isso aconteceu. Apenas 27% dos entrevistados reconheceram compartilhar arquivos confidenciais ou “comprometedores”, e a maioria afirma ter receio de que alguém invada sua conta e, consequentemente, sua privacidade.
Para proteger arquivos e fotos em nuvem, a Kaspersky
recomenda:
• Verificar a segurança do provedor de nuvem. A
segurança da nuvem é de responsabilidade do provedor, mas a segurança dos itens
armazenados é responsabilidade do usuário. Para evitar problemas, verifique as
opções de compartilhamento e use a mais restritiva para arquivos confidenciais.
Prefira também os servidores que ofereçam proteção extra, como autenticação de
duplo fator, controle de acesso, alerta de logins suspeitos etc.
• Proteger a nuvem. Uma das melhores maneiras de
proteger os dados é usar a criptografia. Isso pode ser feito por conta própria,
encriptando os arquivos antes de os enviar para a nuvem, ou contratando um
provedor de nuvem para criptografar os dados como parte do serviço.
• Ter cuidado ao acessar redes Wi-Fi públicas. É
aconselhável evitar esses tipos de rede e não compartilhar dados através delas.
Se for necessário recorrer a uma rede pública, recomenda-se utilizar
uma VPN para que as informações transmitidas sejam criptografadas.
• Usar senhas
fortes. A combinação de letras, números e caracteres especiais tornará
a senha mais difícil de ser decifrada. Para facilitar, use um gerenciador de
senhas, como o Kaspersky
Password Manager, que cria senhas únicas e fortes e as armazenas de
forma segura (assim você precisa decorar somente a senha do gerenciador).
• Use uma solução de segurança robusta. É
importante que cada dispositivo conectado à rede tenha uma solução completa de
cibersegurança, como o Kaspersky
Security Cloud, que protege contra vírus, spyware, phishing e outras
ciberameaças, além de incluir uma ferramenta de gerenciamento de VPN e
senha que oferece proteção completa.