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Até o surgimento dos aplicativos mensageiros e, mais
adiante, das redes sociais, o Correio Eletrônico era o serviço mais popular
da Internet. Apesar de ter perdido parte de seu protagonismo, o email continua sendo largamente utilizado, notadamente no
âmbito corporativo, em que pese a crescente popularização do WhatsApp
nesse segmento.
Atribui-se a "paternidade do email" a Ray Tomlinson — engenheiro da empresa Bolt Beranek & Newman, que foi contratada pelo Departamento de Defesa dos EUA, nos anos 1960, para implantar a ARPANet. Tomlinson combinou funcionalidades de dois programas pré-existentes para enviar a si mesmo uma mensagem de texto que trafegou pela rede entre dois computadores localizados no mesmo edifício, e, dado o sucesso de sua empreitada, definiu o uso do símbolo arroba "@" — que na língua inglesa representa a preposição “at” — para diferenciar as mensagens destinadas às caixas de correio na máquina local das que se dirigiam à rede, criou para si próprio o primeiro endereço de email (tomlinson@bbn-tenexa) e a partir dele enviou mensagens para os colegas, ensinando-os a utilizar o novo recurso.
Ainda que o conceito de correio eletrônico já tivesse
sido implementado no Automatic Digital Network — sistema rudimentar de comunicação de dados
desenvolvido em meados dos anos 1960 ―,
a versão aprimorada por Tomlinson em 1972, que já contava com as funções
"send" e "read", foi a pioneira no envio de
mensagens entre diferentes nós conectados à ARPANet. Dois anos mais tarde, os emails já respondiam por 75% de
todo o tráfego de dados na ARPANet.
Com a popularização da Internet entre usuários domésticos,
os provedores comerciais (AOL, iG, iBest, entre outros) passaram
a oferecer contas de email gratuitas a seus usuários. Da feita que o serviço era
acessado a partir do navegador, dispensando a instalação de programas
dedicados, os usuários podiam gerenciar sua correspondência digital (que ficava
armazenada em servidores online) usando qualquer computador conectado à Internet,
daí o serviço ter sido batizado de "webmail".
Mais adiante, as mensagens de email adquiriram a
capacidade de transportar "em anexo" arquivos digitais dos mais
variados tipos (documentos, imagens, vídeos e por aí afora), o que foi péssimo
para os fabricantes dos aparelhos de fax, mas uma mão na roda para os
cibercriminosos, que passaram a se valer do correio eletrônico para disseminar vírus
e outras pragas digitais.
Feita esta breve contextualização, volto ao ponto onde
parei na mensagem anterior para explicar como adiar o envio de emails usando o
recurso nativo do Gmail. Acompanhe:
— Faça logon no webmail do Google;
— Clique no botão "Escrever", insira o
endereço do destinatário, preencha o campo assunto e redija a mensagem como de
costume;
— Feito isso, em vez de clicar em "Enviar",
clique na setinha à direita do botão e selecione a opção "Programar
envio" (oriente-se pelo campo 1 da ilustração);
— Na tela seguinte (campo 2), caso nenhuma das
sugestões de data e horário predefinidas lhe atenda, clique em "Escolher
data e hora".
— Escolha o dia e o horário (campo 3) desejados
e clique em Programar envio.
— Na caixa de diálogo que será exibida no canto
inferior da tela (campo 4), você pode conferir os parâmetros programados,
desfazer a programação ou visualizar a mensagem.
Observação: Caso queira rever a configuração ou visualizar o email, seja rápido, pois a caixa de diálogo desaparece após alguns segundos.