quarta-feira, 11 de agosto de 2021

AINDA SOBRE O GMAIL

SER RICO NÃO CONSISTE UNICAMENTE EM TER MUITO DINHEIRO, MAS TAMBÉM EM FRUIR DOS BENEFÍCIOS QUE ESSE DINHEIRO PODE PROPORCIONAR.

Até o surgimento dos aplicativos mensageiros e, mais adiante, das redes sociais, o Correio Eletrônico era o serviço mais popular da Internet. Apesar de ter perdido parte de seu protagonismo, o email continua sendo largamente utilizado, notadamente no âmbito corporativo, em que pese a crescente popularização do WhatsApp nesse segmento.

Atribui-se a "paternidade do email" a Ray Tomlinson — engenheiro da empresa Bolt Beranek & Newman, que foi contratada pelo Departamento de Defesa dos EUA, nos anos 1960, para implantar a ARPANet. Tomlinson combinou funcionalidades de dois programas pré-existentes para enviar a si mesmo uma mensagem de texto que trafegou pela rede entre dois computadores localizados no mesmo edifício, e, dado o sucesso de sua empreitada, definiu o uso do símbolo arroba "@" — que na língua inglesa representa a preposição “at” — para diferenciar as mensagens destinadas às caixas de correio na máquina local das que se dirigiam à rede, criou para si próprio o primeiro endereço de email (tomlinson@bbn-tenexa) e a partir dele enviou mensagens para os colegas, ensinando-os a utilizar o novo recurso.

Ainda que o conceito de correio eletrônico já tivesse sido implementado no Automatic Digital Network sistema rudimentar de comunicação de dados desenvolvido em meados dos anos 1960 , a versão aprimorada por Tomlinson em 1972, que já contava com as funções "send" e "read", foi a pioneira no envio de mensagens entre diferentes nós conectados à ARPANet. Dois anos mais tarde, os emails já respondiam por 75% de todo o tráfego de dados na ARPANet.  

Com a popularização da Internet entre usuários domésticos, os provedores comerciais (AOL, iG, iBest, entre outros) passaram a oferecer contas de email gratuitas a seus usuários. Da feita que o serviço era acessado a partir do navegador, dispensando a instalação de programas dedicados, os usuários podiam gerenciar sua correspondência digital (que ficava armazenada em servidores online) usando qualquer computador conectado à Internet, daí o serviço ter sido batizado de "webmail".

Mais adiante, as mensagens de email adquiriram a capacidade de transportar "em anexo" arquivos digitais dos mais variados tipos (documentos, imagens, vídeos e por aí afora), o que foi péssimo para os fabricantes dos aparelhos de fax, mas uma mão na roda para os cibercriminosos, que passaram a se valer do correio eletrônico para disseminar vírus e outras pragas digitais.

Feita esta breve contextualização, volto ao ponto onde parei na mensagem anterior para explicar como adiar o envio de emails usando o recurso nativo do Gmail. Acompanhe:

— Faça logon no webmail do Google;

— Clique no botão "Escrever", insira o endereço do destinatário, preencha o campo assunto e redija a mensagem como de costume;

— Feito isso, em vez de clicar em "Enviar", clique na setinha à direita do botão e selecione a opção "Programar envio" (oriente-se pelo campo 1 da ilustração);

— Na tela seguinte (campo 2), caso nenhuma das sugestões de data e horário predefinidas lhe atenda, clique em "Escolher data e hora".

— Escolha o dia e o horário (campo 3) desejados e clique em Programar envio.

— Na caixa de diálogo que será exibida no canto inferior da tela (campo 4), você pode conferir os parâmetros programados, desfazer a programação ou visualizar a mensagem.

Observação: Caso queira rever a configuração ou visualizar o email, seja rápido, pois a caixa de diálogo desaparece após alguns segundos.