ESTOU NA DIETA DA FÉ: COMO DE TUDO E ESPERO POR UM MILAGRE.
O Windows 11 será lançado oficialmente no próximo dia 5. A partir de então, não só dispositivos novos poderão ser embarcados pelo novo sistema, mas também o upgrade gratuito para computadores "elegíveis" que rodam o Win 10 começará a ser distribuído por meio do Windows Update — a Microsoft pretende atender toda a base de usuários (cerca de 1,3 bilhão) até meados de 2022.
Aos apressadinhos, além de relembrar que os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito, destaco que a nova versão do sistema operacional mais popular do planeta já pode ser "testada" oficialmente por usuários inscritos no programa Windows Insider, e que o Win 10 continuará recebendo atualizações e correções até o segundo outubro de 2025. Assim, não há razão para pânico caso a ferramenta que testa a compatibilidade com o Win 11 reprove seu PC.
Observação: A ferramenta em questão deve voltar em breve à página do Win 11 (por enquanto, sua nova versão, que informa os motivos da reprovação do hardware, só está disponível para usuários participantes do WI).
Passando ao mote desta postagem, a profusão de animações, novidades
de interface e outras firulas incoroporadas ao Win 11 deve impactar o desempenho do sistema em
máquinas de configuração mais "pobre". A Microsoft diz que todas as novas funcionalidades serão super-rápidas e não comprometerão a performance. Mas falar é fácil (Lula diz
que é a alma mais honesta do Brasil e Bolsonaro, que não existe
corrupção no governo).
De acordo com a empresa, o Mica — material de
design que dita o visual do Windows 11 sob o véu do Fluent Design
— foi pensado para ser mais leve do que o Acrylic (padrão adotado no Windows
10), mas a maioria de nós sabe que, na prática, a teoria costuma ser outra.
Aos pré-requisitos mais exigentes do Win 11 — se comparados com os de
seu antecessor —, soma-se o fato de que o hardware evoluir sobremaneira desde
2015, quando o Windows 10 foi lançado.
Observação: O Win 11 requer processador
de 2 ou mais núcleos de 1 GHz, 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento e
outros extras, ao passo que o Win 10 exigia apenas uma CPU single-core
de 1 GHz, 1 GB de RAM, 20 GB de armazenamento e uma GPU com suporte ao DirectX
9.
Por enquanto, o Mica ainda está em evolução — e
vale ficar de olho no que ele pode se tornar ao longo do tempo. Assim que o
sistema for lançado, o grande público poderá ter uma ideia de como as coisas
vão funcionar na prática.
Conforme eu comentei na postagem sobre modelos
de smartphone que deixarão de suportar o onipresente WhatsApp, a
"obsolescência programada" se tornou padrão da indústria. A Microsoft não se recusou peremptoriamente a fornecer suporte a máquinas mais
antigas, mas sinalizou claramente que a ideia é forçar uma
atualização de hardware. Fala-se, inclusive, que computadores antigos não
receberão correções de segurança através do Windows Update e que
tampouco serão contemplados com atualizações de drivers.
Caso o Win 11 mantenha a política de atualização
(semestral) do Win 10, ainda seria possível usar suas edições mais
recentes com ferramentas como o recurso de instalação do sistema — processo
menos prático do que só baixar e instalar automaticamente novos recursos —, mas
tampouco está claro se a empresa vai continuar fornecendo essa opção para quem
não cumprir os requisitos de sua nova plataforma.
A conferir.