SÓ SEI QUE NADA SEI, E O FATO DE SABER ISSO ME COLOCA EM VANTAGEM SOBRE AQUELES QUE ACHAM QUE SABEM ALGUMA COISA.
Continuação:
A despeito de meu Dell contar com um respeitável Intel quad-core i7 de 8ª geração e aceitáveis 8GB de RAM DDR4, a memória de massa é provida por um HDD — dispositivo eletromecânico muito mais lento que o SSD de 1TB do meu desktop, que ainda conta com um processador quad-core i7-4790, 64GB de RAM (dos quais a placa-mãe infelizmente reconhece apenas 32GB) e um HDD de 3 TB.
Para complicar, eu instalei a nova versão “do zero” — o que resultou em mais tempo e trabalho para atualizar, reconfigurar e personalizar o sistema. Para piorar, a inicialização do note ficou lenta como uma carroça carregada e puxada ladeira acima por uma mula manca. Para completar, usar a computador depois que o Windows carregava era um verdadeiro teste de paciência. Os aplicativos demoravam a responder, rolar as páginas do navegador era um castigo e digitar um URL (as letras iam aparecendo uma de cada vez, a intervalos de 1 ou 2 segundos), uma penitência.
Meu Dell conta com 2TB de memória de massa, mas ela é provida por um disco rígido tradicional. Essa tecnologia está mais que superada; se os
fabricantes de PC continuam equipando seus produtos com esses anacronismos cibernéticos é porque o preço
dos SSDs, que
são muito mais rápidos, impacta sobremaneira o custo de produção.
O Windows
dispõe de ferramentas nativas que se propõem a resolver diversos problemas, inclusive
os que ele próprio cria (como a fragmentação dos dados no HDD). Mas a Microsoft
não inclui na malinha de ferramentas do sistema um utilitário que limpe e desfragmente o Registro, e tampouco recomenda o uso de produtos de
terceiros.
Aprendi com a
vida a não discutir com especialistas (nem com fanáticos). Ninguém melhor
que a mãe para dizer o que é e o que não é bom para a criança. Mas há décadas
que eu uso
e recomendo as consagradas suítes de manutenção CCleaner e Advanced
System Care.
Apesar da má vontade do MS-Edge em registrar os URLs que eu digitava e abrir as respectivas páginas, consegui baixar e instalar o Google Chrome. Mas foi como trocar seis por meia dúzia. Sofri mais um bocado para baixar a versão mais recente (15.2.201) do ASC freeware. Nesse caso, porém, o fim do calvário compensou plenamente o esforço e a demora: bastou abrir a suíte, clicar em Iniciar com o modo IA selecionado e aguardar a conclusão dos reparos para o note recuperar o desempenho que tinha quando foi ligado pela primeira vez.
O ASC inclui um verificador de drivers (que pode ser instalado
separadamente, tanto na modalidade paga quando na gratuita). O Drive Booster identificou mais
de 20 atualizações possíveis no meu note, e apontou a falta do controlador de áudio —
problema que eu já havia tentado solucionar com a “solução de problemas” do Win11
(se me desculpam o trocadilho infame). A versão de testes que vem embutida na
suíte limita as atualizações a uma por dia, de modo que eu aproveitei para devolver a “voz” ao portátil — as demais atualizações ficaram a cargo do DriverMax Pro, mas só porque eu já dispunha da chave de
licença.
Quanto ao desktop, ainda não descobri o vilão da história. Assim que tiver mais informações e fizer a máquina voltar a funcionar — e espero que seja em breve, pois os 32GB de RAM (na verdade, são 64 GB, mas a placa-mãe só suporta metade) e a velocidade do SSD fazem uma bruta diferença — eu compartilho os detalhes com vocês.