quinta-feira, 14 de abril de 2022

AINDA SOBRE O MAC PRO E MAIS DICAS PARA O WINDOWS 11

NENHUM TRAPACEIRO NOS ENGANA TÃO BEM QUANTO O TRAPACEIRO QUE EXISTE EM CADA UM DE NÓS.


O fato de ter sido meio que “empurrado” para o macOS não significa que eu vá abandonar o festejado sistema da Microsoft, até porque meu note roda o Win11. Sem falar que old habits die hard — afinal, um “casamento” de 3 décadas não se desfaz da noite para o dia. 


Como qualquer mudança, migrar do Windows (que uso desde a versão 3.0, lançada em1990) para o sistema da Apple exige uma adaptação mais demorada do que a requerida por um simples upgrade de versão do mesmo sistema operacional. 


Já começa que o tradicional “refresh” produzido pela tecla F5 no Windows é obtido no macOS via atalho Command + R (sendo “Command” a tecla com o logo do Windows nos teclados convencionais). E o famoso “X” vermelho que o Windows exibe no canto superior direito das janelas é representado no Mac por um botãozinho vermelho localizado no lado oposto. Para desligar o computador, em vez de clicar no botão Iniciar e no comando respectivo, como se faz no Windows, clica-se no ícone da maçã, na barra que fica alinhada à borda superior da tela, e então em Desligar


Voltando ao Win11, o upgrade no meu notebook foi um calvário. Além de demorar horas, deixou a máquina instável — eu só consegui utilizá-la normalmente depois que a excelente suíte Advanced System Care, da IOBit, fez sua mágica. Mas é preciso destacar que as atualizações entregues pelo Windows Update nos últimos meses restabeleceram diversas funções que a Microsoft havia suprimido e deixaram o Win11 mais redondo e menos “guloso” por memória RAM.


O Win10 já permitia dividir a tela em várias janelas, mas isso ficou mais fácil na versão atual. Basta pousar o mouse sobre o botão maximizar da janela (ou digitar o atalho Win + Z) para criar até quatro janelas diferentes, o que pode ser interessante para quem tem um monitor de tela grande. Também é possível minimizar todas as janelas e tornar a abri-las selecionando o grupo, bem como fazer ajustes adicionais clicando com o botão direito no grupo, selecionando Configurações do Grupo e explorando as opções disponíveis no campo Multitarefa.


A Microsoft deve reimplantar a função que permitia arrastar e largar arquivos entre janelas e programas. Enquanto isso não acontece, pode-se arrastar o arquivo, pressionar Alt+Tab e largar o dito-cujo na janela para a qual se quer transferi-lo.


Os temas oferecidos por padrão pelo Win11 são bonitos, mas você pode obter outros dando um clique direito na área de trabalho, clicando em Personalizar > Temas > Procurar temas, rolando a tela, escolhendo o tema que mais lhe agradar e clicando em Adquirir. Também é possível configurar o modo escuro clicando em Cores > Tema escuro.


O Gerenciador de tarefas continua respondendo ao atalho Ctrl+Shift+Esc e pouco mudou em relação às versões anterior (mais detalhes nesta postagem). Entre os muitos recursos que ele oferece, dois são particularmente úteis para a maioria dos usuários: 1) impedir que apps enxeridos peguem carona na inicialização do Windows, e 2) forçar o encerramento de processos que pararam de responder. 


E com isso eu encerro este post. Bom feriado. Feliz Páscoa a todos.