QUANDO CAPAZ, FINJA SER INCAPAZ; QUANDO PRONTO, FINJA ESTAR DESPREPARADO; QUANDO PRÓXIMO, FINJA ESTAR LONGE; QUANDO LONGE, FAÇA ACREDITAR QUE ESTÁ PRÓXIMO.
Ainda sobre as “sutilezas” do teclado, a tecla “Esc” (abreviatura de Escape) cancela uma tarefa ou ação, enquanto Print Screen captura um instantâneo da tela — que pode ser salvo como arquivo de imagem no Paint e usado para ilustrar um documento do Word, enviado por email, publicado na Web, e por aí vai.
No tempo do velho DOS, a tecla Pause Break pausava o processamento de dados e congelava a imagem na tela. Atualmente, ela só tem utilidade em situações muito específicas, como quando se quer pausar um game. Naqueles tempos, sabia-se quando as funções Num Lock, Scroll Lock e Caps Lock estavam ativas a partir das luzinhas indicativas — que a maioria dos teclados modernos deixou de disponibilizar.
Quando tecla Num Lock está desativada, o bloco numérico do teclado funciona como um segundo conjunto de teclas de navegação (as funções estão impressas nas teclas, ao lado dos numerais ou símbolos). A tecla Scroll Lock altera o comportamento das teclas direcionais (setas). Com a função ativada, as setas rolam a tela sem alterar a posição do cursor; com ela desativada, o cursor é que se move pela tela. Já Caps Lock, quando acionada, resulta na digitação do texto em caixa alta (dispensando o usuário de manter a tecla Shift pressionada).
A tecla TAB, identificada por duas setinhas sobrepostas e invertidas, funciona como nas máquinas de escrever, criando um espaçamento horizontal no texto sem que seja preciso pressionar a barra de espaço repetidas vezes. Em formulários e tabelas, TAB posiciona o cursor na próxima caixa de texto (ou célula).
Back Space (retrocesso), identificada por uma seta apontando para a esquerda, apaga os caracteres à esquerda do cursor (ou o bloco de texto selecionado). Del (Delete) faz o mesmo com os caracteres à direita do cursor, além de enviar arquivos selecionados para a Lixeira. Combinada com a tecla Shift, Del apaga os arquivos sem que eles passem pela Lixeira.
Pressionamos a tecla Enter (que é replicada no bloco numérico) para mover o cursor até o início da próxima linha de texto ou, numa caixa de diálogo, para selecionar a função realçada. Pressionamos a tecla Shift combinada com uma letra para grafá-la maiúscula e, em conjunto com uma tecla de dois níveis, para digitar o símbolo mostrado na parte superior.
A exemplo de Ctrl (Control), e Alt (Alternate), Shift costuma estar presente em ambos os lados do teclado. Pressionadas isoladamente, essas teclas não produzem efeito nenhum; pressionadas em conjunto com outras teclas, elas dão acesso rápido a diversas funções (isso se aplica também à tecla com o logo do Windows, com a diferença de que, pressionada isoladamente, ela convoca o menu Iniciar).
Chamamos “atalhos de teclado” às combinações de teclas que permitem executar ações pelo teclado mais rapidamente do que usando o mouse (desde que saibamos quais teclas pressionar). A rigor, quase tudo que fazemos com o mouse pode ser feito através de atalhos.
Em programas que têm menus com letras sublinhadas, pressionar Alt em conjunto com a letra sublinhada convoca o menu correspondente, e pressionar a letra sublinhada num item desse menu executa o comando respectivo. Isso vale também em caixas de diálogo; quando houver uma letra sublinhada junto a uma opção na caixa de diálogo, basta pressionar Alt mais essa letra para escolher a opção em questão.
Já vimos o que pode ser feito com PrtScn (Print Screen), mas faltou dizer que o SYS RQ — que compartilha a tecla com PrtScn em alguns teclados — foi projetado originalmente para ser uma "solicitação do sistema" (esse comando não está habilitado no Windows).
Alguns teclados têm "teclas de acesso" ou botões que facilitam o acesso a diversos programas, arquivos ou comandos, ao passo que outros integram controles de volume, brilho, zoom e outros gadgets. Para mais informações, consulte a documentação que veio com o dispositivo ou visite o site do fabricante.