quarta-feira, 25 de maio de 2022

SOBRE ANDROID, APLICATIVOS E TASK KILLERS...

O MAIS SURPREENDENTE NA POLÍTICA BRASILEIRA É QUE NADA MAIS NOS SURPREENDE.

Task Killers (“matadores de tarefas”, em tradução literal) são aplicativos que forçam o encerramento de outros programas para evitar que o desempenho de smartphones e tablets Android se degrade. Os especialistas não são unânimes em atestar sua funcionalidade, havendo inclusive quem diga que elas deixam o sistema mais lento. 

 

Nem tudo que se aplica a desktops e notebooks Windows se aplica a dispositivos com sistema Android, embora estes também sejam computadores pessoais, só que ultraportáteis. Nos PCs, aplicativos que pegam carona na inicialização do Windows e permanecem em execução nos bastidores, consumindo ciclos de processamento e espaço na memória RAM (esta postagem oferece mais detalhes sobre esses programinhas enxeridos e explica como inibir sua inicialização automática). 


Nos smartphones e tablets, os apps ficam em “standby”, de modo a responder mais rapidamente quando forem convocados, mas sem consumir recursos além do espaço que ocupam na RAM. O detalhe é que o Android é capaz de gerenciar os processos e tomar as melhores decisões, dispensando o uso dos “matadores de aluguel”. Para além disso, o próprio usuário pode encerrar os apps a seu critério, ainda que seja bem mais trabalhoso fazê-lo manualmente do que usando um task killer ou um utilitário de manutenção. 

 

Basta fazer uma busca no Google Play para encontrar inúmeras opções de task killer. Suítes antivírus para Android (incluindo as gratuitas) costumam incluir módulos destinados a apagar arquivos inúteis e encerrar aplicativos (ou esvaziar os respectivos caches) para, segundo eles, "recuperar espaço" na RAM.


task killer pode ser útil quando um aplicativo deixa de responder ou passa a consumir muita memória e/ou energia da bateria, por exemplo, a despeito de uma saudável reinicialização resolver problemas dessa natureza (para saber mais, leia esta postagem). 

 

Vale destacar que o desempenho de um smartphone (ou tablet, ou notebook, ou desktop) depende de diversos fatores, entre os quais a configuração de hardware. A performance de um celular “basiquinho” jamais será igual à de um modelo top de linha. Até porque é do couro que sai a correia.