segunda-feira, 18 de julho de 2022

SOBRE O ARMAZENAMENTO INTERNO DOS SMARTPHONES

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE PERDOAR E ESQUECER.


Como a maioria dos smartphones Android suporta cartões MicroSD, pode-se economizar um bom dinheiro comprando um aparelho de 64 GB e aumentar esse armazenamento nativo adicionando um cartão 64 GB (ou de capacidade superior, se o aparelho suportar). É isso ou ter de mandar para a nuvem (ou para o lixo) fotos, músicas, clipes de vídeo, mensagens de WhatsApp e outros arquivos volumosos, e fazer a "dança das cadeiras" na hora de adicionar novos aplicativos.

Cartões de memória costumam ser mais lentos que a memória interna, mas são sopa no mel para quem não pode ou não quer investir num smartphone de 128 GB — ou 256 GB, por que não? Em sendo o seu caso, verifique se seu aparelho (ou o modelo que você tem em vista) suporta cartão. Alguns dispositivos dual-SIM têm slots “híbridos”, que aceitam tanto SIM Card quanto MicroSD (consulte o manual do telefoninho ou o site do fabricante).

 

Cartões de memória falsificados ou de baixa qualidade comprometem o desempenho do celular e podem causar erros de leitura, travamentos e perda de arquivos. Para não levar gato por lebre, compre o produto em Hipermercados, grande magazines e lojas de suprimentos para informática. Além de serem mais confiáveis do que os melhores camelôs do ramo, esses estabelecimentos fornecem nota fiscal. 

 

Cartões SD (sigla para Secure Digital) são limitados a 4 GB (fuja deles). Versões SDHC (Secure Digital High Capacity) chegam somente até 32 GB, os SDXC (Secure Digital Extended Capacity) vão de 64 GB a 2 TB e os SDUC (Secure Digital Ultra Capacity), a 128 TB. Para armazenar músicas e documentos, um cartão de 32 GB estaria de bom tamanho, mas a relação custo/benefício recomenda adquirir um modelo de menos 64 GB. Se você pretende armazenar muitas fotos e vídeos, o bolso é o limite, lembrando que não vale a pena gastar R$ 1,6 mil num SanDisk MicroSDXC Extreme Pro 1TB, por exemplo, se seu aparelho não é capaz de ler mais de 128 GB. 

 

ObservaçãoCartões de 128 GB armazenam até 16 horas de vídeos em Full HD, ou 7.500 músicas, ou 3.200 fotos, ou cerca de 130 aplicativos, mas são caros, difíceis de encontrar, e podem não funcionar no seu aparelho.

 

Celulares antigos, com versões do Android ultrapassadas, não costumam permitam a "fusão" do espaço do cartão com o do armazenamento interno, nem mover aplicativos ou instalá-los diretamente na mídia removível. Isso significa que, mesmo tendo gigabytes ociosos, você terá de abrir espaço no armazenamento nativo para adicionar novos aplicativos (é possível contornar esse obstáculo com o root — que dá privilégios administrativos e acesso a recursos avançados do sistema ao usuário do aparelho —, mas isso é outra conversa).


Note que:

 

1) A velocidade varia conforme a categoria da mídia. Nos cartões de classe 2, velocidade de gravação sequencial mínima é de 2 MB/s; nos de classe 4, de 4 MB/s; nos de classe 6, de 6 MB/s; nos de classe 10, de 10 MB/s. Fuja de cartões de classe 2, que são lentos demais. 


2) Se seu aparelho permite instalar aplicativos no cartão, mídias de classe 10 estão de bom tamanho. Para gravar vídeos em HD ou Full HD, as classes 6 e 4 dão conta do recado, mas gravar em 4K requer um MicroSD Classe U1


3) Diferentes tipos de barramento resultam em diferentes velocidades máximas de transferência de dados entre a mídia e o aparelho. Assim, um MicroSD classe 10 padrão chega a ter velocidade máxima de 25 MB/s, mas pode ser quatro vezes se o barramento for U1, e isso faz uma bruta diferença.

 

Quanto às nomenclaturas, os cartões Micro SD utilizam o sistema de formatação FAT 16 ou 32.  Os Micro SDHC, mais modernos e populares, suportam apenas o FAT 32. A sigla SDHC, de Secure Digital High Capacity, indica sua alta capacidade de armazenamento. Os Micro SDXC são os mais avançados em relação à tecnologia. Sua sigla advém de Secure Digital Extended Capacity. Eles têm versões de 32 Gb a 2 TB e utilizam formatação ExFAT.