NO CREO EN BRUJAS, PERO QUE LAS HAY, LAS HAY
Avultam por toda parte monumentos e realizações cujas origens e finalidades não são explicadas satisfatoriamente — como as pirâmides da península de Gizé (detalhes no capítulo anterior), os misteriosos balizamentos entalhados em altas penedias do Pacifico oriental, os calendários maias e a origem e a finalidade de Stonehenge.
No livro "Stonehenge decoded", o astrônomo Gerald Hawkins estima que a estrutura formada no condado de Wiltshire por círculos concêntricos de pedras (que chegam a ter 5 metros de altura e pesar até 50 toneladas) foi erguida no final do período neolítico, quando as Ilhas Britânicas eram habitadas por povos mais atrasados que seus contemporâneos mediterrâneos. Não se sabe ao certo a que propósito ela serviu, mas a hipótese mais aceita é a de que se tratava de um calendário solar — o que denota avançado conhecimento astronômico de um povo que viveu milhares de anos antes do início da era Cristã.
Estima-se que o Homo Sapiens surgiu há cerca de 300 mil anos e os Neandertais — que já utilizavam instrumentos de pedra para furar peles e confeccionar roupas —, entre 70.000 e 40.000 anos atrás. No entanto, bem pouco se conhece do passado da humanidade para além dos últimos seis mil anos.
Tanto na mitologia grega quanto na nórdica, "deuses" habitavam algum lugar acima das nuvens — o cume do Monte Olimpo e Asgard, respectivamente. "Divindades" que voavam em carruagens celestiais, com rodas cuspindo fogo, são descritas tanto nos apócrifos de Abraão quanto nos de Moisés, como lembra Erich von Däniken em "Eram os deuses astronautas?" (detalhes nos capítulos anteriores).
A tese esposada pelo escritor — de que os deuses de quase todas as mitologias antigas eram, na verdade, seres extraterrestres, e que eles trouxeram técnicas e conhecimentos avançados para os humanos primitivos — é um tanto forçada, mas isso não a torna menos sedutora. Como reza um dito popular de origem galega, "no creo en brujas, pero que las hay, las hay".
O apogeu da civilização maia se deu por volta do começo da era Cristã, com grandes cidades, pirâmides, praças majestosas e uso extenso de um tipo complicado de escrita. Como tamanhos monumentos de pedra poderiam ter sido erigidos no meio da floresta tropical do México, da Guatemala e de Belize? No século 19, antes que esse prodígio fosse atribuída a alienígenas ou a habitantes do continente perdido da Atlântida, os maias (assim como os incas e os astecas) eram vistos como colonos esquecidos das civilizações do Egito, da Grécia, de Cartago, de Israel ou de Roma. Embora seu parentesco biológico com tribos de caçadores-coletores da Amazônia ou do Arizona seja indiscutível, a influência egípcia é zero. Mas a questão que coloca é que os impérios das Américas não surgiram num passe de mágica.
No livro "Stonehenge decoded", o astrônomo Gerald Hawkins estima que a estrutura formada no condado de Wiltshire por círculos concêntricos de pedras (que chegam a ter 5 metros de altura e pesar até 50 toneladas) foi erguida no final do período neolítico, quando as Ilhas Britânicas eram habitadas por povos mais atrasados que seus contemporâneos mediterrâneos. Não se sabe ao certo a que propósito ela serviu, mas a hipótese mais aceita é a de que se tratava de um calendário solar — o que denota avançado conhecimento astronômico de um povo que viveu milhares de anos antes do início da era Cristã.
Estima-se que o Homo Sapiens surgiu há cerca de 300 mil anos e os Neandertais — que já utilizavam instrumentos de pedra para furar peles e confeccionar roupas —, entre 70.000 e 40.000 anos atrás. No entanto, bem pouco se conhece do passado da humanidade para além dos últimos seis mil anos.
Tanto na mitologia grega quanto na nórdica, "deuses" habitavam algum lugar acima das nuvens — o cume do Monte Olimpo e Asgard, respectivamente. "Divindades" que voavam em carruagens celestiais, com rodas cuspindo fogo, são descritas tanto nos apócrifos de Abraão quanto nos de Moisés, como lembra Erich von Däniken em "Eram os deuses astronautas?" (detalhes nos capítulos anteriores).
A tese esposada pelo escritor — de que os deuses de quase todas as mitologias antigas eram, na verdade, seres extraterrestres, e que eles trouxeram técnicas e conhecimentos avançados para os humanos primitivos — é um tanto forçada, mas isso não a torna menos sedutora. Como reza um dito popular de origem galega, "no creo en brujas, pero que las hay, las hay".
O apogeu da civilização maia se deu por volta do começo da era Cristã, com grandes cidades, pirâmides, praças majestosas e uso extenso de um tipo complicado de escrita. Como tamanhos monumentos de pedra poderiam ter sido erigidos no meio da floresta tropical do México, da Guatemala e de Belize? No século 19, antes que esse prodígio fosse atribuída a alienígenas ou a habitantes do continente perdido da Atlântida, os maias (assim como os incas e os astecas) eram vistos como colonos esquecidos das civilizações do Egito, da Grécia, de Cartago, de Israel ou de Roma. Embora seu parentesco biológico com tribos de caçadores-coletores da Amazônia ou do Arizona seja indiscutível, a influência egípcia é zero. Mas a questão que coloca é que os impérios das Américas não surgiram num passe de mágica.
Observação: Crenças e crendices à parte, se alienígenas avançadíssimos tivessem sido mesmo os responsáveis pelo surgimento das grandes civilizações, por que a evolução aconteceu de forma lenta e gradual? Por que os antigos maias demoraram tanto para dar início a projetos faraônicos — como a construção de Tikal, que, por volta do ano 800, tinha mais de 100 mil habitantes?
Até pouco tempo, atrás achava-se que meteoros não poderiam cair do céu porque no céu não havia pedras. No século XIX, acreditava-se que os passageiros morreriam asfixiados se um trem superasse a "prodigiosa" velocidade de 34 km/h. Somente no início do século XX que os Irmãos Wright e Santos Dumont demonstraram que um objeto mais pesado que o ar era capaz de voar.
Felizmente, sempre houvesse fantasistas suficientemente audaciosos e surdos às críticas que lhe eram feitas. Sem eles, não haveria trens-bala, aviões a jato ou naves espaciais. Ao considerar a obra de Homero mais que meros contos de fadas, Heinridh Schliemann pavimentou a descoberta de Tróia.
Continua...