A gente não sabemos escolher presidente. Mesmo. E nem parlamentares. Para a Câmara, já elegemos palhaços, iletrados, e até ator pornô. No Senado, conseguimos colocar a espetacular Damares Alves, mestre em ciências ocultas e doutora em letras apagadas (exemplo que dispensa o acréscimo de outros).
A vida e feita de escolhas, ensinou o oncologista Nelson Teich em 15 de maio de 2020, ao comunicar que havia escolhido deixar o Ministério da Saúde. E o brasileiro é mestre em fazer as piores escolhas. Sempre. No Rio de Janeiro, o governador eleito em 2018 na esteira de Bolsonaro foi afastado. Entre seus predecessores, Pezão, Cabral, Anthony e Rosinha Garotinho e Moreira Franco foram parar na cadeia.
Escolhas erradas são um traço cultural do brasileiro, adquirido a base de Educação paupérrima. O que nos leva a Tite, ou melhor, ao fiasco da seleção brasileira na Copa de 2022. Não culpemos o professor por levar o Daniel Alves ou por ele não ter colocado Neymar no lugar de Rodrygo para bater o primeiro pênalti. Ele foi só mais um brasileiro exuberando em seu direito de escolher tudo errado. Afinal, a gente não sabemos nem ganhar Copa do Mundo.
Inspirado num texto de Mentor Neto