Golpes de Estado pressupõem lideranças, mas ninguém se responsabilizou pela versão tabajara da invasão do Capitólio, mediocremente executada por um bando de fanáticos estimulados por Jair Messias Bolsonaro, e que só malogrou porque não teve o apoio incondicional dos militares, das PMs e da PF.
Bloqueios em rodovias e acampamentos montados defronte a quarteis do Exército eram sinais evidentes de que a merda estava prestes a bater no ventilador, mas foram ignorados ou relativizados. Lula disse que houve uma tentativa de golpe de Estado", que os invasores foram orientados por Bolsonaro (que sabia de tudo e, por isso, continua escondido na cueca do Pateta), que "alguém de dentro do palácio" abriu as portas para os vândalos, que o serviço de inteligência do governo "não existiu"... e que é contra a instalação de CPI para apurar o episódio.
A presidência caiu no colo de Bolsonaro porque vivemos num arremedo de projeto de banânia, onde o "nós contra eles", semeado pelo lulopetismo corrupto há quase meio século, produziu o bolsonarismo boçal. No entanto, a emenda feita para evitar a volta do ladrão à cena do crime (palavras do vice Geraldo Alckmin, a quem falta vergonha na cara, mas sobra conhecimento de causa) saiu pior que o soneto. E quem entrega a chave do galinheiro às raposa abdica do direito de reclamar do sumiço das galinhas.
Isso explica por que um ex-presidente corrupto foi descondenado, teve a ficha imunda lavada e foi reinserido no tabuleiro da sucessão presidencial, mas o fato de um sacripanta desprezível ser venerado por milhões de fanáticos — não que os sectários do demiurgo de Garanhuns sejam gente melhor, mas isso é outra conversa — continua sendo um mistério.
Milhões de pessoas supostamente esclarecidas parecem não entender que um ataque ao Estado de Direito foi desfechado no último dia 8, a despeito de a barbárie ter sido transmitia ao vivo e em cores pela televisão. No entanto, boa parte do povinho de merda que o Criador colocou neste país de merda se declara negro para roubar o lugar de alguém num concurso; que, ao votar, faz invariavelmente as piores escolhas; que dá ouvidos a imbecis que desacreditam as vacinas; que cobre o focinho com a bandeira nacional e depreda o patrimônio público a golpes de picareta, e por aí segue a procissão. Para essa gentalha, até a realidade é relativa.
Devido a suas declarações golpistas (que Arthur Lira e Augusto Aras ignoraram solenemente), Bolsonaro encabeça a lista dos responsáveis pelos ataques do dia 8. Lideranças do PL defendem seu retorno ao Brasil, por considerarem que a demonstração de apoio popular — 58 milhões de votos — seria sua melhor defesa, mas o sociopata genocida deve continuar escondido na cueca do Pateta.
Pensando bem, dizer que vivemos em um país de merda é elogio.
Bloqueios em rodovias e acampamentos montados defronte a quarteis do Exército eram sinais evidentes de que a merda estava prestes a bater no ventilador, mas foram ignorados ou relativizados. Lula disse que houve uma tentativa de golpe de Estado", que os invasores foram orientados por Bolsonaro (que sabia de tudo e, por isso, continua escondido na cueca do Pateta), que "alguém de dentro do palácio" abriu as portas para os vândalos, que o serviço de inteligência do governo "não existiu"... e que é contra a instalação de CPI para apurar o episódio.
A presidência caiu no colo de Bolsonaro porque vivemos num arremedo de projeto de banânia, onde o "nós contra eles", semeado pelo lulopetismo corrupto há quase meio século, produziu o bolsonarismo boçal. No entanto, a emenda feita para evitar a volta do ladrão à cena do crime (palavras do vice Geraldo Alckmin, a quem falta vergonha na cara, mas sobra conhecimento de causa) saiu pior que o soneto. E quem entrega a chave do galinheiro às raposa abdica do direito de reclamar do sumiço das galinhas.
Isso explica por que um ex-presidente corrupto foi descondenado, teve a ficha imunda lavada e foi reinserido no tabuleiro da sucessão presidencial, mas o fato de um sacripanta desprezível ser venerado por milhões de fanáticos — não que os sectários do demiurgo de Garanhuns sejam gente melhor, mas isso é outra conversa — continua sendo um mistério.
Milhões de pessoas supostamente esclarecidas parecem não entender que um ataque ao Estado de Direito foi desfechado no último dia 8, a despeito de a barbárie ter sido transmitia ao vivo e em cores pela televisão. No entanto, boa parte do povinho de merda que o Criador colocou neste país de merda se declara negro para roubar o lugar de alguém num concurso; que, ao votar, faz invariavelmente as piores escolhas; que dá ouvidos a imbecis que desacreditam as vacinas; que cobre o focinho com a bandeira nacional e depreda o patrimônio público a golpes de picareta, e por aí segue a procissão. Para essa gentalha, até a realidade é relativa.
Devido a suas declarações golpistas (que Arthur Lira e Augusto Aras ignoraram solenemente), Bolsonaro encabeça a lista dos responsáveis pelos ataques do dia 8. Lideranças do PL defendem seu retorno ao Brasil, por considerarem que a demonstração de apoio popular — 58 milhões de votos — seria sua melhor defesa, mas o sociopata genocida deve continuar escondido na cueca do Pateta.
Pensando bem, dizer que vivemos em um país de merda é elogio.