"Onde está todo mundo?", perguntou o físico italiano Enrico Fermi. Se a Via Láctea é formada por bilhões de estrelas, e a maioria delas constitui "sistemas solares", como não haver vida inteligente e tecnológica capaz de viajar pelo cosmos em busca de outros mundos? Por que ainda não detectamos sinais que somente tecnologias "avançadas" conseguiriam produzir?
Quando o FAST detectou sinais de rádio que não provinham de fontes naturais e os ufólogos os atribuíram a civilizações alienígenas, a ala "cética" da comunidade científica sustentou que os receptores criogênicos supersensíveis dos supertelescópios podem captar sinais de telefones celulares, televisão, radar e satélites, e lembrou que há cada vez mais satélites orbitando a Terra...
A existência (ou não) de extraterrestres é uma pergunta que continua sem resposta. Dos 144 avistamentos de OVNIs que o Pentágono registrou nas últimas duas décadas, 143 continuam inexplicados. O assunto voltou à baila em 2021, quando o governo dos EUA confirmou a autenticidade de imagens de UFOs divulgadas pelo Portal Mystery Wire.
Anos antes, o ex-diretor do AATIP Luis Elizondo entregou ao The New York Times vídeos gravados por caças da Marinha em 2004, 2014 e 2015. Num deles, que ficou conhecido como Incidente Nimitz, um objeto oval sem asas nem propulsores visíveis executava manobras aparentemente impossíveis do ponto de vista aerodinâmico. Pressionadas pelas revelações, a Marinha e a Força Aérea dos EUA passaram a exigir que seus pilotos relatassem incidentes envolvendo objetos voadores não identificados. O Pentágono tentou desacreditar Elizondo, mas os militares confirmaram a autenticidade dos vídeos.
A FAA registrou 23 avistamentos de OVNIs entre 2016 e 2020, mas nenhum deles demonstrou habilidades mirabolantes como as vistas nos vídeos da Marinha. Alguns tinham características incomuns, como luzes coloridas piscando e capacidade de voar a mais de 8 mil metros de altura (algo impossível para os drones comuns), mas nenhum deles exibiu manobras "fora do normal".
Continua...